PAÍS DIVIDIDO

Brasil entre os melhores do mundo

A Casa Perini emplacou seu espumante Casa Perini Moscatel como quinto melhor vinho de 2017 (WRW&S/Ranking Mundial de Vinhos e Destilados), pela Associação Mundial de Escritores e Jornalistas de Vinhos e Destilados (World Association of Writers & Journalists of Wines & Spirits). Na classificação geral foi o melhor espumante da lista, que é elaborada a partir das premiações em outros concursos do mundo, como International Wine Challenge (IWC) e Decanter Wine Awards na Inglaterra, La Mujer Elige na Argentina e Selectiones Mondiales des Vins no Canada.

 

Essa "brilhante" propaganda foi divulgada por uma loja qualquer de São Paulo e antes que você tenha um ataque por mais um artigo  mal escrito, falando dessa tontice desonesta, leia somente mais algumas linhas.

Eu não tenho dúvida que pior que ter complexo de vira-lata (que agora produz a imbecilidade da nova moda de ter filhos em Miami, essa uma das melhores/piores que já vi),é ter complexo de Rottweiler.

 

 Temos um país dividido, não entre petê e peessedebê, mas entre se achar pouco e se achar muito.

 Esquizofrênico, surdo, arrogante, inoperante, inábil.

Nesse artigo tento traçar um tom apaziguador, conciliador: Ambos os complexos são de pessoas meramente ignorantes e ambos produzem atraso, letargia, gente inculta.

Somos abençoados por Deus, bonito pela natureza, mas que beleza....

 

 

Nenhuma mulher do mundo é mais bonita que a brasileira.

Qualquer visita a Colômbia, ou ao leste europeu, derruba essa, em 2 minutos de passeio pelas ruas.

Jackie Stewart falou que o segredo para “sermos” tão bons na F1 estava na água.

 E acreditamos nisso.

Ninguém se perguntou se o Rato, o Pace ou o Piquet ralaram para cacete antes de chegarem lá.

Ninguém trabalha mais que o brasileiro!

Somos os mais alegres e festivos do mundo, dizem.

 

 A Globo é a quarta melhor TV do mundo atrás apenas da ABC, NBC, CBS.

 Cresci ouvindo isso.

Não somos bons nem para competir no mercado de banana (Google ou Bing a seu dispor), artigos científicos relevantes, café, turismo, filmes, jornais...

Para cada Carlos Gomes houve 40 Beethoven na Alemanha.

 

O pior músico da Áustria é muito melhor que o melhor daqui (Falco e fez música boa!).

Se SP é o túmulo do samba, o samba é o túmulo da música.

O vovô Drummond falava de pedras no caminho. E há ainda Paulo Coelho, o mago.

No meio do caminho do rio tinha uma pedra onde sentei e chorei após descobrir que mexeram na minha barraca e levaram o som do carro mais o estepe.

Insistimos que podemos ser ou estar entre os melhores.

Quando confrontados com a realidade caímos de quatro perplexos.

Como pode a Alemanha meter 7 gols?

Como a Fernanda não ganhou o Oscar?

Há pouco tempo perguntei a um médico, dos bons, que trabalha num hospital de primeiro mundo em SP (nome do hospital israelita não será revelado aqui) se era verdade que eles eram tão bons quanto os melhores do mundo.

A resposta foi no alvo: Somos tão bons quanto os melhores do mundo, exceto pelos equipamentos que precisam ser importados, os professores e médicos que não tem prêmio Nobel e as viagens que todos fazemos, para USA (principalmente), em busca de mais aprimoramento, conhecimento para serem aplicados no Bananal.

Estão sempre correndo atrás de mais conhecimento.

Produzem pesquisas, mas ainda incipiente.

Lição de humildade e realidade de alguém que teria tudo para ser um pavão-weiller.

Quem sabe de algo sabe o tanto que ainda falta para ser alguém e se mexe para melhorar, para não estagnar, para não ficar para trás.

Lembrei-me da conversa que tive com esse médico enquanto procurava um restaurante brasileiro (alerta: Atestado de burrice nível 4) nos USA na capital do maior estado entre os 48.

O complexo de Rottweiller não passa nem no teste da farinha mais básico.

Derrete na largada.

Continua.

Bonzo