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sábado, 29 de julho de 2023

BRASILEIRO SABE BEBER?

 




A tentativa do garçom, de me reservar as três garrafas de “L’Overtoure”, como era mais que previsível, não vingou e em uma semana já não havia nem uma gota do Champagne Savart no bar “Master”.

“ O L’Overtoure acabou, mas encontrei três deste”.

Umberto exibia nas mãos, como fosse um troféu, uma garrafa de Champagne “Vazart-Coquart TC 2016”.


Sou um esforçado pesquisador de etiquetas de Champagne, mas devo confessar ser impossível conhecer todas (há mais de 300) e a “Vazart-Coquart” era uma das muitas que jamais vira nem provara.

Poderia ser, aquela, uma boa ou má surpresa e só havia uma maneira de descobrir: “Abra a vamos provar…”



Em pouco mais de uma semana o garçom me surpreendeu duas vezes e.....tome mais gorjetas

O “TC 2016 Vazart-Coquart” é totalmente diferente do “L’Overtoure”, mas, em qualidade, nada deve ao irmão francês.

A diferença já inicia na escolha das uvas: Enquanto o L”Overtoure” é vinificado com Pinot Noir, o “TC 2016” é um 100% Chardonnay.





O “TC 2016” consolida sua diferença até na adega.

Ele e vinificado em ânforas de terracota (o TC significa Terre Cuite = Terracota), não desenvolve a fermentação malolática, a produção é de apenas 947 garrafas e custa algo bem próximos aos 100 Euros.

Complexo, muito mineral, mas ao mesmo tempo delicado, cremoso e intrigante.



Um grande Grand Cru, elegante, refinado, difícil de encontrar e que eu estava bebendo em um bar, na orla de Santa Margherita Lígure,

......A vida é bela.

Enquanto me deliciava, secando a taça do “TC 2016” da Vazart-Coquart, um alegre e barulhento grupo (dois casais) se acomodou no “Ristorante Pizzeria Emilio” a menos de três metros da minha mesa.



Percebi imediatamente que os dois casais eram brasileiros.

Jovens, bem vestidos, bolsas de griffe, relógios da moda.... Típicos patrícios sem problemas financeiros e com Euros para gastar à vontade.



Após a costumeira sessão de “selfies”, onde não faltaram as obrigatórias pernas cruzadas e “bocas de cu de galinha”, resolveram pedir o jantar:  Antepastos de frutos do mar, anchovas marinadas e “Spaghetti all’Astice” (astice é uma espécie de lagosta).

Até aí, tudo bem, mas ..... “Garçom uma garrafa de Barolo Gaja”.

19 horas com o sol brilhante e impiedoso que obrigava o termômetro a indicar 35º e, para completar, sensação térmica de 40º.



Os quatro patetas, suando abundantemente, escolheram um Barolo para acompanhar lagostas, lulas, camarões, mariscos, anchovas etc.

Levantei e saí quase correndo tentando esquecer o que acabara de presenciar.

Na tarde seguinte, todavia, não consegui, “fugir” do garçom   que servira os eno-tontos.

Conheço Aldo há muitos anos e sempre que nos encontramos batemos bons papos, assim, quando no dia seguinte ele me viu, no “Master” bebericando meu “TC 2016, se aproximou e com um sorriso maroto comentou: “Você viu, ontem, seus patrícios bebendo o Barolo do Gaja e comendo peixe debaixo de um sol de 40º?



Anuí e ele continuou: “O que você não viu foi a garrafa de Brunello di Montalcino que pediram depois:  …. Brasileiros sabem gastar, mas não sabem beber…”

Não pude deixar de lhe dar razão e envergonhado mudei de assunto

Bacco


    

segunda-feira, 24 de julho de 2023

SAVART "L'OUVERTURE"

 


A onda de calor que atinge a Itália é realmente assustadora.

Em algumas cidades do Sul, Sardenha e Sicília, o termômetro atingiu 45º.

Temperatura que assusta até em países africanos ou equatoriais, imaginem, então, na temperada Europa.....



Uma bela caminhada às 6 horas, um aperitivo às 11, almoço às 13, à tarde um “porre” de internet e televisão e às 18 horas rápida ducha e..... Bares, estou chegando!!!!!     

O “Master”, nos últimos meses, é o meu bar predileto em Santa Margherita.



Depois de um desentendimento inicial, provocado pela injustificada alta dos preços, entramos em um acordo e a taça de Champagne continua me aliviando em mesmíssimos 10 Euros de antes da temporada.

Turista, como já demonstrei em matéria anterior, é esfolado solenemente, mas morador e cliente assíduo tem seus direitos e privilégios resguardados mesmo em alta temporada.

Nunca escondi que meu vinho predileto e que considero o melhor do planeta, é o Champagne.



 No verão europeu, com clima saariano, não há nada melhor do que um bom espumante e o melhor deles é o Champagne.

Quando afirmo: “O melhor é o Champagne” é logico que não incluo na minha escolha os premiados, fantásticos, inimitáveis, sensacionais, insuperáveis, paradisíacos, (ufa...) espumantes nacionais.



Voltando à realidade e seriedade......

O Champagne, normalmente servido em taças no “Master”, é o “Aubry” 1er cru.

Bom produto, honesto, mas não excepcional e que custa 30/35 Euros.



Há uns quinze dias, na hora do meu aperitivo vespertino, o garçom, que costuma me atender, chegou à minha mesa e com a voz grave comunicou que o “Aubry” estava em falta e continuou: “Já fizemos o pedido e acredito que já   na próxima semana tudo será normalizado…. por enquanto posso servir este? ”.

Quase caí da cadeira...... Umberto, o garçom, esperava meu consentimento para abrir uma garrafa de “ Savart L’Ouverture Extra Brut” da vinícola Frédéric Savart.



Quem nunca provou os Champagne de Frédéric Savart não sabe o que está perdendo.

Savart, pequeno produtor em Ecueil, possui 6 hectares de vinhas (4 de Pinot Noir e 2 de Chardonnay)



O “L’Ouverture” é um “Blanc de Noir” (100% Pinot Noir) que se apresenta com brilhante cor palha, borbulhas finíssimas e constantes.

 Os aromas revelam agrumes e na boca é fácil perceber a sutil presença de brioche

 A elegância, complexidade e fineza, do L’Ouverture, surpreendem até o mais experimentado e exigente enófilo.

Grande Champagne

Sei que o “L’Ouverture” custa quase o dobro do “Aubry”, assim, antes de autorizar Umberto, perguntei o preço.

“O proprietário comprou todos os vinhos, de um restaurante que fechou as portas, por um valor mais que vantajoso, assim os 10 Euros do “Aubry” continuam valendo....”

Por um segundo desejei que outros restaurantes, com boas adegas, quebrassem e.... “Pode servir uma taça e reserve mais uma para depois”

O garçom prevendo uma “gorda” gorjeta, confessou: “ Só há três garrafas do Savart e vou tentar reservá-las para o senhor....”



Com as facilidades que a internet oferece é possível comprar algumas garrafas de Champagne Savart para serem entregues em qualquer cidade da Itália, França etc., em 48/72 horas.

Quem desejar um grande Champagne, com qualidade até superior à dos caríssimos “medalhões”, deverá lembrar este nome: Frédéric Savart.

Continua

Bacco

 

quarta-feira, 19 de julho de 2023

FARA SANTO STEFANO



 Para acompanhar a “Língua com Salsa Tonnè” optei por abrir uma garrafa de“Fara Santo Stefano”.

Para quem não conhece o vinho “Fara” (se você nunca provou, não se preocupe... a esmagadora maioria dos sommeliers, críticos, influenciadores, blogueiros etc., do Brasil, nem sabe do que estou falando) informo que é uma das DOC e DOCG do “Alto Piemonte”.



As vinhas, que dão vida às DOCG Gattinara, Ghemme, Erbaluce e às DOC Lessona, Sizzano, Fara, Ghemme, Boca, Bramaterra, Coste del Sesia, Colline Novaresi, estão localizadas no extremo norte da região Piemonte, bem aos pês dos Alpes

Para ter uma ideia, da proximidade das montanhas, informo que pouco mais de 40 km separam as vinhas do “Alto Piemonte” do imponente “Monte Rosa” (4.634 m).



Terras de grandes vinhos tintos, (“Erbaluce” é único branco da lista), onde o Nebbiolo faz a festa ..... E que festa.

Já escrevi várias matérias comentando sobre a região e seus vinhos e quem quiser aprofundar os conhecimentos pode acessar os links

 https://baccoebocca-us.blogspot.com/2019/05/alto-piemonteadeus-2.html

https://baccoebocca-us.blogspot.com/2023/01/ghemme-ii.html

Voltemos ao “Fara”.

Comprei o “Fara Santo Stefano”, produzido pela vinícola Lorenzo Zanetta, em um supermercado de Sesto Calende e paguei 8,99 Euros (R$48).

Aproveitando a promoção adquiri, também, algumas garrafas de Gattinara e Ghemme.

O “Fara Santo Stefano” é vinificado com 65% de uvas Nebbiolo, 20% de Vespolina e 15% de Uva Rara.

Intensa cor vermelha, aromas florais que lembram rosas, boa estrutura, robusto, mas aveludado e com final que traz um agradável retrogosto de amêndoas.

Belo vinho que recomendo com entusiasmo.

O mesmo entusiasmo pode ser estendido aos “primos”, Gattinara e Ghemme, também, vinícola Lorenzo Zanetta.



Como de costume e para informar corretamente os enófilos brasileiros, comparo os preços dos vinhos europeus aos dos nacionais para demonstrar o quanto os predadores nacionais afundam a mão em nossos bolsos.

Alguns preços dos deploráveis “Nebbiolo” nacionais: “Barone” da vinícola San Michele = R$ 195 (37 Euros). “Nebbiolo” vinícola Casa Fontanari R$ 320 (60 Euros). Singular Nebbiolo” vinícola Lidio Carraro R$ 620 (117 Euros).  “Manus Liberum” Nebbiolo rosé da vinícola Manus Vinhas e Vinhos               R$ 197 (37 Euros).



Para demonstrar, pela enésima vez, que os vinhos nacionais são risíveis e extremamente caros, sugiro aos leitores (aqueles que possuem uma boa dose de coragem) de realizar uma degustação comparando   os Nebbiolo nacionais, acima elencados, com o piemontês, “Fara Santo Stefano”, que custa apenas 10% do ridículo Singular Nebbiolo.



O enófilo que continuar em perfeito estado de consciência, depois de ter “desgustado” todos os Nebbiolo nacionais, poderá escrever sua experiência no B&B, mas com uma recomendação: Não incluir, nos comentários, todas as imprecações e palavrões proferidos a cada gole dos Nebbiolo nacionais.  

 


Agora falando sério…recomendo, aos enófilos brasileiros, em viagem turística pela Itália, o “Fara”, “Ghemme” e “Gattinara” da Lorenzo Zanetta.

Mais uma coisa…Dos três o meu preferido, é o “Ghemme Santo Stefano” (12 Euros).

Bacco

sexta-feira, 14 de julho de 2023

GAVI CIAPON

  


O Champagne, “Michel de Belvas”, desempenhou muito bem seu papel e acompanhou com galhardia o antepasto “Camarões com Bacon e Creme de Feijão”.



A receita de “Camarões com Bacon e Creme de Feijão”, ótimo antepasto que provei no restaurante “3 Re”, de Sesto Calende, entra na fila das próximas matérias.

Resolvi acompanhar os “Fusilli all’Aglio Olio e Pomodori” com o Gavi “Ciapon” de Nicola Bergaglio.



Um pequeno, mas necessário esclarecimento: O enófilo brasileiro é “escravo” do um errôneo e bobo preconceito: “Se é caro é bom”.

Nada de mais tolo na hora de decidir qual vinho comprar.

Para combater esta bobagem precisaria escrever algumas matérias, mas posso resumir assim: O “Singular Nebbiolo”, da predadora Lidio Carraro, custa R$ 726. É uma tremenda-bosta e leva um baile do “Nebbiolo Massolino” de 15 Euros.



Aliás, o vinho, da Lidio Carraro, é um insulto à casta Nebbiolo.

Qual a razão da minha “desviada”?

O Gavi “Ciapon”, de Nicola Bergaglio, é um grande vinho e custa, pasmem, 6 Euros (R$ 32).



Os Bergaglio são viticultores clássicos e, desde 1946, vivem das vinhas e do vinho.

Afeitos aos modismos e às concessões, os Bergaglio, cultivam seus 18 hectares de vinhas, da casta “Cortese”, de onde saem 130/140 mil garrafas de Gavi de alta qualidade.



Única “inovação”, de Pierluigi Bergaglio, é o “Ciapon”.

O “Ciapon” é, basicamente, um “Minaia” (melhor cru da vinícola) com passagem em barrique.

Quando comentei, em minha última visita à vinícola, que havia notado algumas diferenças no “Ciapon”, Pierluigi prontamente esclareceu: “Tentamos usar barriques novas, mas percebemos que ‘entregavam’ muita “madeira” e demasiada baunilha. Voltamos a vinificar em barrique de segunda ou terceira passagem. Experimente este Ciapon à antiga”.

Perfeito o equilíbrio e boa a estrutura

A madeira “controlada” doa complexidade sem espantar os aromas floreais

 No paladar, o Ciapon, é macio, envolvente, longo, onde os cítricos são facilmente percebidos e fazem a festa.



Belo vinho que paguei 6 Euros e, assim como o seu irmão “Minaia”, continua sendo uma das melhores etiquetas, preço/qualidade, que eu conheço.

É sempre bom lembrar que o pavoroso quase vinho, da quase vinícola Góes, “Tempo de Góes”, custa R$ 32 (6 Euros)

Veja:

“Tempos de Góes” é uma homenagem à nossa história. É um grande agradecimento aos anjos do céu que nos iluminam e atestam uma herança de trabalho, persistência e paixão. Abraçamos o futuro encorajados por um rico passado e pela generosidade de nossa terra, que nos faz únicos!



Vinho Branco Tempos de Góes Trópicos Lorena Seco - 750ml

 

R$32,00

Pobre anjos do céu..........



Espero que não bebam os vinhos dos “iluminados”..... Ninguém merece

Uma dica para que quiser comprar algumas garrafas de Minaia (5,5 Euros) ou Ciapon (6 Euros).

Em Serravalle Scrivia há um dos mais badalados outlets da Itália


O “Serravalle Designer Outlet” e suas 250 lojas, das grandes grifes da moda, atraem, diariamente, milhares de turistas de todos os cantos, brasileiros inclusos.

Enquanto a esposa tritura o cartão nas lojas Prada, Versace, Dolce & Gabbana, Bulgari, Burberry, Diesel etc., você pode dar um pulo até Gavi (8 km), visitar sua imponente e mais que milenar fortaleza (973 DC), a igreja de San Giacomo (século XII) e em seguida percorrer mais 4 km até a vinícola Nicola Bergaglio.



A distância que separa Serravalle da vinícola Nicola Bergaglio é de apenas 12 km e podem ser percorridos 15/20 minutos.



Vinho no porta-malas e feliz da vida com a pequena escapada pelas vinhas de Gavi, basta retornar ao Serravalle Designer Outlet e contar quantas bolsas e sapatos “baratíssimos” sua mulher comprou....



Continua

Bacco

segunda-feira, 10 de julho de 2023

MODO-MONÁSTICO

 


Quanto retorno ao Brasil, após um longa estada em terras itálicas, para recuperar alguns órgãos do meu corpo, fígado em primeiríssimo lugar, entro em um programa depurativo que costumo apelidar “Modo-Monástico”. 

O “Modo-Monástico” prevê abstinência alcoólica, de no mínimo 15 dias, redução drástica de carboidratos, doces (nem pensar), longas caminhadas e um enfado tão grande que me provoca uma tremenda sensação de morte em vida.



O “Modo-Monástico”, todavia, não é ativado de imediato (freadas bruscas são desaconselhadas....), mas 4 ou 5 dias após o regresso em terras brasilienses.

Nos 4 ou 5 dias que antecedem a monástica clausura, para celebrar meu retorno à terra onde canta o sabiá e dar adeus (temporário, ainda bem ....) às libações alcoólicas, ofereço, aos amigos, um almoço de “de despedida” sempre regado com garrafas importantes.



As garrafas importantes não são apenas as de minha adega; cada participante é “ gentilmente convidado” a trazer um exemplar de sua coleção....

Uma pequena pausa para esclarecimentos.

Sempre há os que acreditam na superioridade de sua inteligência e sua esperteza, assim, em anos passados, alguns convidados se apresentavam trazendo garrafas de vinho argentino, chileno, italiano ou português de 5ª categoria e, pasmem, até nacional.



A desculpa esfarrapada e ridícula era sempre a mesma: “Eu não entendo muito de vinhos, mas o vendedor da loja garantiu que este “Casillero del Diablo” é ótimo”.



Os espertinhos gastavam R$ 50/60 para comprar vinho de 5ª categoria, mas só bebiam Puligny-Montrachet, Barolo, Brunello de Montalcino, Champagne, etc.

Gastavam R$ 50 e enxugavam garrafas de R$ 2.000.



O cinismo só perdia para o mau-caratismo

Vários “espertalhões” foram sumariamente eliminados das reuniões, alguns se “auto-evaporaram” e outros eu “eduquei” da seguinte forma: “Não entende de vinhos? Não sabe qual comprar? Sem problema.... Compre uma garrafa de Champagne”.

Hoje o “passaporte”, mínimo exigido, é uma garrafa de comum e banalíssimo Moet & Chandon.

Não deu outra.... Poucos sobreviveram.



A nossa última pre-monástica reunião contou com apenas 6 convivas que não reclamaram e aprovaram os vinhos que regaram o almoço:  Champagne 1er Cru “Michel de Belvas”, Fara “Santo Stefano, Gavi “Ciapon e “Bienvenues Bâtard Montrachet” Grand Cru.



Excluindo o fabuloso Puligny-Montrachet, do não menos importante produtor, Jean Claude Bachelet, que hoje custa uma pequena fortuna, todas as outras garrafas custaram abaixo do 30 Euros.

É preciso informar que as garrafas, do presente encontro, saíram de minha adega.



 As que os convivas “gentilmente” trouxeram serão degustadas nos próximos encontros.

O Champagne 1er Cru “Michel de Belvas”, que custou 29 Euros no supermercado “Coop”, de Santa Margherita, é um “Blanc de Blancs” (Chardonnay em pureza) que apresenta uma bela e delicada cor dourada, bolhas finíssimas, “ataca” o paladar com uma aguda e fresca persistência e resiste bravamente no paladar.

Belo Champagne, pouco conhecido, mas com excelente relação preço/qualidade (29 Euros)

O “Michel de Belvas” 1er Cru, pasmem, custa 46% menos do que um risível “Blanc de Blanc” da Valduga que os predadores gaúchos colocam no mercado por indecentes R$ 279.



Uma pequena observação: Sabe quando o Brasil será um importante mercado de vinho?

Não?

Nem eu.......

Na próxima matéria comentarei o “Ciapon”, “Fara” e “Bienvenues Bâtard Montrachet”.



Bacco