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sexta-feira, 25 de junho de 2021

JANTAR NA VINERIA MACCHIAVELLO II

 


Depois das boas vindas, rápido bate-papo e algumas informações sobre a escolha dos vinhos, o jantar foi ser servido

O Cardápio:

ANTEPASTO - “Millefoglie e Stracciatella com Capesante su Crema di Arancia e Amaretto”


Vinho servido: Espumante “Mattia Vezzola Brut“, vinificado com 100% uvas Chardonnay

MASSA: “Ravioli di Gallinella com Pinoli Tostati”

Vinho: “RosaMara” Rosé.

PRATO PRINCIPAL: “ Tartare di Salmone al Lime e Frutti di Bosco”

Vinho: Espumante “Mattia Vezzola Brut Rosè” vinificado com 80% uvas Chardonnay 20% de Pinot Noir.

SOBREMESA: Ricota aromatizada com lima e chocolate amargo.

O antepasto de vieiras, mil-folhas, queijo (stracciatella), purê de laranja e amaretti, simplesmente sensacional. (Devo confessar nunca ter provado vieiras melhores)

 O ponto alto do jantar.

Os “Ravioli” de gallinella (um peixe do Mediterrâneo) perfeitos. Pedi apenas três para não aumentar, ainda mais, meus já abundantes quilos......

Não sou fã de peixe cru, mas o tartare de salmão estava correto e muito bem apresentado. 


Os já mencionados quilos me aconselharam a recusar a sobremesa....

O que dizer dos vinhos?

Há muitos anos “descobri”, no Brasil, o espumante “Costaripa Rosé”.

 A qualidade do vinho me impressionou de tal forma que, durante uma viagem pelo “Lago di Garda”, resolvi visitar a vinícola e conhecer todos seus produtos.

Impressão: Todos de boa/ótima qualidade.

Já não lembro quem importava os vinhos da Costaripa, mas recordo que, em um passe de mágica, sumiram do mercado.


O “Mattia Vezzola Brut” é um espumante método clássico com uma bela cor “palha”, perlage finíssimo, ao nariz doa perfumes elegantes, amplos e na boca é harmonioso, refinado, longo, com cremosidade muito interessante;

Um ótimo espumante (o melhor da noite)


O “Mattia Vezzola Brut Rosè”, desde sempre uma das minhas “bolhas” italianas preferidas, apresenta cor rosada um pouco mais intensa do que a clássica “casca de cebola”, um perlage, fino, elegante, intenso.

Perfumes delicados, cativantes e, mais uma vez, na boca doa um extraordinário e longo final.

Grande rosè!

Confesso que o ”RosaMara” não me empolgou e após uma taça “obrigatória” retornei rapidamente ao empolgante, elegante “Mattia Vezzola Brut”.....

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Os espumantes “Mattia Vezzola”, degustados durante o jantar, são encontrados, no varejo italiano, por 15/20 Euros (R$ 90/120).

Antes de continuar recomendo, aos leitores, um litro de chá de camomila e um Lexotan.

Veja os preços do “Costaripa” no Brasil



Conseguiu recuperar os sentidos?

Ótimo!

Quero crer que, se os espumantes Costaripa são encontrados, no varejo italiano, por 15/20 Euros, a “Winebrands” deve tê-los adquiridos por 8/10 Euros.

Faça as contas e tente não mandar a Winebrands à......


Sabe quando o Brasil dos importadores-produtores-predadores será um mercado vinícola importante?

Em 2738!

Bacco

segunda-feira, 21 de junho de 2021

JANTAR VINERIA MACCHIAVELLO

 


Pouco assunto, bastante preguiça, e muitos copos, deixaram meus raros leitores mais de uma quinzena sem matérias e notícias de vinho, viagens e gastronomia.

Há os que, provavelmente, tenham festejado e brindado à minha ausência, mas outros (ainda bem) preocupados com meu silêncio mandaram mensagens ou telefonaram.

Até Zeca Vassalo, da ”Camber” (lembram do “Patinho Feio da Camber”, do Alex, Piquet, Heládio?) e Serginho Slaviero, amigos que não vejo há anos, talvez preocupados, ou apenas conferindo se eu havia sobrevivido à pandemia, me telefonaram interrompendo, por alguns instantes, o jantar-degustação do qual participava, na “Vineria Macchiavello”, em Santa Margherita Ligure.

É justamente sobre este jantar que escreverei algumas matérias.

Enrico Valle, um dos proprietários da “Vineria”, que por sinal é um  endereço dos mais interessantes da cidade onde é possível beber ótimas etiquetas, promove, regularmente, jantares temáticos com a parceria de renomadas vinícolas italianas.


Nesta sexta, a vinícola convidada foi a “Costaripa”, do grande enólogo Mattia Vezzola.

Para quem não sabe, Vezzola, antes de se dedicar à “Costaripa”, vinícola da família, em Moniga del Garda, foi o enólogo responsável pelo sucesso comercial dos espumantes “Bellavista”, uma das gigante das borbulhas italianas.

Aqui gostaria de abrir um parêntese: Em todos os jantares temáticos, na “Vineria Macchiavello”, os vinhos servidos sempre são apresentados e comentados pelo representante, enólogo ou proprietário da vinícola.



Desta feita, além do representante comercial, a proprietária da Costaripa”, Nicole Vezzola, enfrentou os quase 300 km, que separam Moniga del Garda de Santa Margherita Ligure, para apresentar seus vinhos e responder às perguntas dos comensais.

É preciso salientar que o espaço físico, da “Vineria Macchiavello”, não consegue abrigar mais do que 30/35 pessoas, mas mesmo assim a proprietária da vinícola estava presente, sorridente, acessível e respondendo às perguntas dos enófilos presentes.

A “Vineria Macchiavello” é um cliente tão importante assim?

Em termo regionais, sim, mas não em volume de unidades.

Apesar de Santa Margherita, com seus pouco mais de 9.000 habitantes, ser um dos endereços mais sofisticados da Itália, um local com 35 lugares não pode competir, em números, com enotecas de Milano, Roma, Firenze, Venezia etc., mas, mesmo assim, Nicole Vezzola, proprietária da “Costaripa”, que exporta, parte de sua produção de 500 mil garrafas, para muitos países do mundo (até o Brasil importa Costaripa) estava lá prestigiando Enrico Valle e seu staff.

É sempre bom salientar que não havia jornalistas oportunistas, divulgadores predadores ou bocas-livres insaciáveis etc. e que todos os presentes pagaram 40 Euros pelo jantar e os vinhos degustados.

Querem saber por qual razão a proprietária da vinícola estava presente na “Vineria Macchiavello”?

 Concorrência.


Para que se tenha uma ideia da força da concorrência, revelo alguns números: A Costaripa é vizinha da famosa “Franciacorta” (50 km) onde quase uma centena de produtores de espumante despejam, no mercado, algo como 20 milhões de garrafas.

 Um pouco mais distante (200 km) a denominação Prosecco, com suas 348 vinícolas, inunda o as prateleiras de todos os cantos do mundo com quase 500 milhões de garrafas do espumante veneto.


É uma “guerra” de preço/qualidade onde cada cliente é ferozmente disputado e quando conquistado não pode ser passivamente entregue à concorrência.

 A “Costaripa”, então, não é doida ao ponto de entregar, aos “lobos”, um cliente importante da sofisticada e badalada Santa Margherita Ligure.

Mais uma coisinha......

Conseguem imaginar nossos “barões das borbulhas gaúchas” se deslocando até Búzios para divulgar seus “merdalhados” espumantes para uma plateia de 35 pessoas?

Nunca!

Preferem pagar canetas de aluguel e os deformadores de opinião para a divulgação suas caríssimas e “merdalhadas” etiquetas.

Mais uma indagação: Dá para imaginar o Didu Bilu Teteia, Coppelinho-Sempre-Bebumzinho, Beato escalador de cruzeiros medievais, Diego Rebola etc., palestrando para uma plateia de enófilos italianos?

Bacco

Continua.....

 

 

quarta-feira, 16 de junho de 2021

PERDIDOS NO TEMPO

 


 Há muito tempo sinto a tal ”inveja branca” (ainda pode falar isso?) de quem tomou grandes vinhos, aqueles que podiam ficar num móvel qualquer, da cozinha, durante dias, só com a rolha ‘’fechando’’ a garrafa e que melhoravam e melhoravam mesmo depois de abertos.

Para essa turma, bem mais velha e com mais litragem, o papinho de bomba de vácuo, tratamento com gás nobre ou inerte, reza e ondas cerebrais, para preservar vinho, são coisas de e para idiotas (é provável que estejam certos) e, como se não bastasse esse privilégio, este pessoal ainda pagava preços “humanos” para vinhos deliciosos.

 Atualmente e em qualquer parte do mundo, o cidadão do bem tem que vender um rim para tomar um grande vinho.

 Caso tenha já vendidos os dois rins é preciso ter a sorte de ser vizinho de boas e pequenas vinícolas.

Depois de importunar enólogos e fazer algumas pesquisas na Internet, transcrevo aqui algumas conclusões; a maior parte delas tem origem em estudos científicos, outra pequena parcela nasce, por enquanto, de várias suposições.

 Por mais incrível que soe, o mundo do vinho ainda está no jardim da infância do aprendizado, assim como os eleitores daquelepaiz.

Afinal, qual segredo ocultavam os vinhos espetaculares de outrora que tinham a capacidade de mudar, evoluir, melhorar, durante dias e dias enquanto hoje, os ditos grandes vinhos da humanidade, não duram mais de que 24 horas depois de abertos?


Não por coincidência uma boa parte do ”mistério” pode ser atribuída às mudanças climáticas.

Até meados das décadas de 80 e 90 os vinhos eram produzidos esmagando uvas com menor teor de açúcar e muito mais acidez final do que os atuais.

 O clima tinha muito a ver com isso (peço perdão às frangas terra-planistas, mas o clima muda, mudou, mudará sempre).

Some-se, ao clima, taninos mais verdes, também.

 Explicando a equação:

Taninos mais verdes são mais ‘’duradouros” e/ou resistentes e acabam protegendo o líquido de alterações e consequentemente o deixam menos exposto à oxidação rápida.

A oxidação acontecia, claro, mas mais lentamente do que hoje.

PH mais baixo, também, preserva o vinho por muito mais tempo e por isso, os de então, eram mais resistentes (adivinha??) à oxidação.

Com o clima mais quente os vinhos mudaram.

 Mais e mais consumidores aportaram ao mundo do vinho preferindo produtos realizados com uvas mais ‘’maduras’’ (acidez mais baixa, pH mais alto), taninos mais polidos, redondos.

Também houve melhoras na cantina; várias técnicas começaram a ser utilizadas para clarificar, filtrar e deixar os vinhos com melhor aparência para os consumidores.


 Aditivos para melhorar (ou remediar) textura, cor, sabor...todo o processo (modernizante) retirou, do líquido, compostos que poderiam proteger ou adiar reações de oxidação.

Contente por descobrir mais essa, passei uma temporada ausente dessa sala de bate-papo virtual pois fiz várias colonoscopias às cegas em alguns hospitais particulares e até no SUS.

O resultado, surpreendente, será revelado em breve.

Na época dos grandes vinhos, tínhamos, ao menos, um presidente maluquinho que andava de moto (a Kawasaki Ninja, alguém ainda lembra?) e de Ferrari F40.

 Hoje temos isso que está aí.

Os chineses caminham para trás para estimular os outros músculos da perna e da mente.

Nós caminhamos para trás por talento puro mesmo.

Percamos as esperanças.

Bonzo

 

quarta-feira, 9 de junho de 2021

MARANHÃO DO VINHO II

 


Uma rápida pesquisa confirma o que sempre pensei da viticultura nacional: Uma cara porcaria e um insulto ao consumidor

Alguns dados:

A ”vitis labrusca”, utilizada na vinificação do “Pérgola Branco Suave”, pode render de 20 e até 50 toneladas por hectares.


Não havendo controle, algum, é impossível precisar quantas toneladas por hectare a Campestre colhe e esmaga para produzir o “Pérgola”.

A DOC “Soave” determina e limita a produção máxima de 14 tonelada por hectare da uva Garganega utilizada na produção do vinho homônimo..

O preço mínimo, estabelecido pelo governo do Brasil, para uvas híbridas e americanas, é de R$/kg 0,94/1,1

O preço mínimo da uva Garganega, a mais utilizada na vinificação do Soave, é de Euro/kg 0,40/0,65 (R$ 2,4/3,9 kg).

Gostaria de informar mais alguns dados que pulverizam qualquer tentativa da Campestre de justificar o preço do “tremenda-bosta-Pérgola”:  1 hectare de vinhas, no Rio Grande do Sul, custa R$ 100/150mil.


1 hectare, na DOC Soave, custa Euros 200/300mil (R$ 1,2/1,8 milhões)

Tem mais: O salário mínimo, do Rio Grande do Sul, é de R$ 1.567,00

O salário médio, do trabalhador rural, na Itália, é de Euros 1.250 (R$ 7.500).

Em uma rápida e simples conta matemática é fácil perceber que a uva utilizada, na vinificação do “tremenda-bosta Pérgola”, produz mais que o dobro e custa menos da metade do que a Garganega”, as terras do Soave são 10 vezes mais caras e os salários…Bem, deixa para lá

Aqui começa o mistério......

Como pode então o “Pérgola” custar mais do que o Soave?

Qual a margem de lucro da Campestre?

Mistério.....

Mistério que sempre reinou no mundo do vinho no Brasil e cujo resultado é conhecido, notório:  as vinícolas metendo a mão no bolso do consumidor.

Mas não é somente a Campestre que mete a mão descaradamente. 

O mesmo insulto ao consumidor, a mesma ganância, a mesma desfaçatez, são comuns e adotadas por quase todos os predadores de vinhos nacionais

Exemplos:  Singular Nebbiolo” Lidio Carraro que é um insulto à casta piemontesa, custa insanos R$ 390,00 (Euros 65)

O ótimo” Nebbiolo D’Alba Sordo” custa Euros 12,90 (R$75,0SORDO

ANNATA: 2017
PROVENIENZA: Piemonte
 16.50
12,90
 “Barbera Pireneus Bandeiras “ que o charlatão escalador de cruzeiros medievais classificou “...uma aberração de tão bom” custa escandalosos R$ 189,90 (Euros 32,00) 

Um Magnum de Barbera “La Cacciatora” sai por Euros 4,54 (R$28,00)


E por aí vai......

Para comprovar de como a viticultura é rentável, no Brasil, bastaria recordar que até 1990 a Miolo era proprietária de 30 hectares de vinhas e vendia uvas para as vinícolas do Rio Grande do Sul.

Hoje, 30 anos depois, o Grupo Miolo e proprietário de 1.150 hectares de vinhedos e produz mais de 12 milhões de garrafas.

Não foi através de preços contidos e lucros modestos que a Miolo conseguiu esta incrível façanha e sem paralelo no mundo do vinho.


Charlatães, canetas de aluguel, (de)formadores de opinião e outros picaretas do setor, continuam enaltecendo “o grande momento do vinho nacional....”  e comemoram, com orgulho incontido e “patriótico”, o aumento do consumo per capita que atingiu ridículos 2,8 litros-ano

2,8 litros per capita são uma verdadeira piada quando e se comparados ao que o brasileiro bebe de cachaça (11,5 litros/ano) e de cerveja (63 litros/ano)

Como bem sentencia Bonzo, que infelizmente anda sumido, “percamos as esperanças....”

Concordo com Bonzo, mas faço a minha parte: para combater os preços abusivos, dos eno-predadores, não compro vinho nacional nem para cozinhar.

Dionísio

 

sábado, 5 de junho de 2021

O MARANHÃO DO VINHO

 


Tento, mas não consigo, encontrar quem minta mais do que nossos produtores de vinho.

No quesito “meias verdades”, os eno-pinóquios nacionais são páreo duro até para os nossos políticos.

Se nossos produtores usassem apenas 30% da imaginação que dedicam ao marketing e às propagandas enganosas para melhorar a qualidade e diminuir seus espantosos preços e lucros, o Brasil já seria respeitado em grande parte do mundo vinícola.

Mas não, os nossos engarrafadores preferem investir em divulgadores, sommeliers, formadores de opinião e em qualquer caneta de vida fácil, à disposição, para continuar iludindo os consumidores brasileiro

Resultado?

O setor vinícola brasileiro, que continua produzido quase 80% de suas garrafas com uvas não viníferas, não pode e nem deve ser levado a sério.

Vinícolas gigantescas, como Salton e Aurora, por exemplo, que ainda vinificam tremendas-bostas como Country Wine, Mosteiro, Sangue de Boi, Chalise, Canônico etc. deveriam ter vergonha e parar de engarrafar estas inomináveis e caras porcarias.

Mas percamos as esperanças......

 Os quase-vinhos, como os mencionados, são fáceis de produzir, de baixo custo industrial, não exigem grandes investimentos nem refinada enologia, proporcionam grandes lucros e o lucro sempre foi e será sempre a única prioridade do setor.

 Não há luz no final do túnel e tome tremendas-bostas por preços de bons vinho europeus.

As vinícolas esquecem, sistematicamente, a qualidade, a diminuição dos preços e investem pesado no exército de “postadores-profi$$ionais” que todos os dias invadem e poluem as redes sociais com mensagens enaltecendo este ou aquele vinho nacional.


É quase impossível encontrar um grupo, no Facebook, Instagram etc.,   em que alguma tremenda-bosta nacional não seja alvo de elogios ou comentários favoráveis.

Durante os longos meses da pandemia houve um verdadeiro tsunami de postagem, pasmem, elogiando o tremenda-bosta “Pérgola” da Vinícola Campestre.

A tática e sempre a mesma: Um contratado, ou funcionário da Campestre, posta declarando, falsamente, que em sua total ignorância vinícola provou e gostou do Pérgola e indaga se alguém mais o conhece.

 Acredite se quiser, mas uma sandice como esta desencadeia centena de comentários elogiosos àquela imundice vinícola.


As perguntas e as respostas, claro, são “paridas” por um pequeno exército contratado pela Campestre.

Resultado: A solene porcaria “Pérgola Branco Suave Seleção” custa mais do que um “Soave”, que de “suave “ nada tem (Soave é a cidade que empresta o nome à DOC) produzido no Veneto com uva Garganega.

Já fiz esta comparação, mas é sempre bom lembrar que o Giuseppe Rossi, de Vicenza, com seu salário mínimo, de 1.000 Euros, poderia comprar 435 garrafas de Soave, da vinícola Cadis e beber uma por dia até o final de 2022

O João de Souza, morador da Ceilândia, com o salário mínimo de R$ 1.100, poderia comprar apenas 55 garrafas de Pérgola e beber aquela zurrapa, caso fosse um hepático-masoquista, até meados de junho de 2021.

Não há uma caneta de aluguel, no sem número de “profi$$ionais do vinho”, que deixou de celebrar o aumento do consumo de vinho no Brasil que já atingiu, pasmem, hiperbólicos 2,8 litros/ano per capita (na vizinha e quebrada Argentina é de 21 litro/ano)

 O reverso da medalha: Não há uma caneta de vida fácil, sequer, que lembre ou faça menção aos preços extorsivos do vinho nacional (se alguém lembrar “altos impostos”, sinta-se mandado à merda…).

O entusiasmo que tomou conta das canetas de aluguel, pelo “prodigioso” aumento do consumo de vinho, no Brasil, poderia ser comparado ao orgulho dos maranhenses quando souberam que seu estado, em um fantástico “salto”, ultrapassou Alagoas e conquistou o 26º lugar (penúltimo do Brasil) no IDH.


Brasil.... Maranhão do vinho!

Mas não acaba aqui.....na próxima semana mais uma matéria sobre o assunto onde analisarei os custos para produzir uma tremenda-bosta nacional e um Soave

Dionísio.