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domingo, 27 de dezembro de 2020

OS CRETINOS

 


Um leitor, em lance de raro e puro sadismo, me enviou o link do site da “Vinícola Milantino”.


Inacreditável!


Quando pensei que já conhecia todas as maiores barbaridades, com as quais nossos produtores-predadores nos insultam, há anos, quase enfartei ao constatar que o vinho mais barato da Milantino custa, nada desprezíveis, R$ 149,00 (25 Euros) e o mais caro alcança estratosféricos R$ 1.995,00 (332 Euros)  

É preciso ser cretino para comprar vinho Milantino.

Não é uma ridícula poesia, apenas minha opinião: Quem compra vinho Milantino de R$ 1.995 é um tremendo cretino.



(Cretino: Indivíduo que apresenta acentuada deficiência mental; idiota, imbecil)

A super-predadora, Vinícola Milantino, aposta na cretinice do consumidor brasileiro e não demonstra um mínimo de pudor, um pingo de vergonha e parte para o total escárnio ao anunciar, em seu site, um vinho, produzido, em parte, com a uva Ancellotta, por insultuosos R$ 1.995,00



É preciso informar que a Ancellotta é uma casta de 5ª categoria, de qualidade duvidosa, quase nunca é vinificada em pureza.

A Ancellotta é muito utilizada, como uva de corte (10%-15%), na vinificação do Lambrusco para doar, ao vinho da Emilia-Romagna, mais coloração.

Uva comum, de pouco valor enológico e que custa, na Emilia-Romagna, 0,45 Euro/kg (valor da safra 2019).

É sempre bom recordar que com um pouco mais de 1 quilo de uva se produz uma garrafa de 0,75ml..... faça suas contas e mande a Milantino à........

Outro exemplo da desfaçatez da Milantino-Predadora-de-vinho: “Teroldego Reserva 2006” R$ 488,00 (81 Euros)

Um bom Teroldego, na Itália, custa 6/10 Euros (R$36/60)




89

La Vis Teroldego 2019

XW

90

Produttore

LA VIS

Tipologia

ROSSO FERMO

Anno:

2019

Classificazione:

IGT VIGNETI DELLE DOLIMITI

Regione:

TRENTINO ALTO ADIGE

Vitigni:

100% TEROLDEGO

Alcol:

12,50% IN VOLUME

Formato:

0,75 L STANDARD

Caratteristiche Speciali:

  

  3g   10o   8m   32s

Prezzo € 8,75
Risparmi € 2,63 (30%)

€ 6,12

 

A pergunta: O que tem o Teroldego, engarrafado pela Milantino-Vinho-Para-Cretino, que o “La Vis Teroldego” não tem?

Resposta: Clientes cretinos que adoram KY.



 Se você já está desconfiando que quem compra Milantino é um cretino, como classificaria o palerma que orgulhosamente adquire, do Vilmar-Bettu-Rabo-de-Cavalo, um Cabernet Sauvignon por R$ 5.000?

Uma pequena e rápida reflexão: O Romanèe-Conti provém de uma superfície de 1,81 hectares já conhecida e consagrada em 900 DC e que, desde 1580, vê sua fama e preço crescerem continuamente.

O vinho produzido no Grand Cru Romanèe-Conti, precisou, então, de 440 anos para alcançar os proibitivos 6.000 Euros (valor de venda na vinícola) do seu custo atual.

A Milantino-Vinho-Para-Cretino foi fundada em 1989 e demorou apenas 30 para ver seu “Ancellotta-Lorotta” custar 334 Euros.

Se dividirmos os 6.000 Euros, preço atual de uma garrafa de Romanèe-Conti, pelos 440 anos da denominação, obtemos 13,63 Euros/ano.

Se dividirmos 334 Euros, custo da garrafa “Gran Reserva 2005”, pelos 30 anos de vida da Milantino, nosso resultado será de 11 Euros/ano.

Os vignerons da Borgonha são uns otários.......demoraram mais de 440 anos para valorizar seu vinho em apenas 2 Euros a mais do que a Milantino conseguiu em apenas 30 anos.



O Brasil vinícola é extra-ordinário

Dionísio.

 

 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

.....E OS BOBOS AUMENTAM SEM PARAR

 

Em países em que o vinho é considerado alimento, faz parte da cultura e visita democraticamente todas as mesas, nas horas das refeições, o “endeusamento” é raro, quase inexistente e garrafas acima dos 10-15 Euros são reservadas para ocasiões especiais e aos que ganham salários bem acima da média.


Em minhas viagens pela Europa nunca vi nas mesas portuguesas, francesas, espanholas, italianas etc., garrafas de 100-200 ou mais Euros.

Quando as etiquetas são renomada e ultrapassam a soleira do razoável, a mão que segura a taças sempre é chinesa, brasileira, americana ou de outro turista abonado-abobado qualquer: Europeu sabe que os Pera Manca, Petrus, Sassicaia, Vega Sicilia e outras eno-demência$, são bons vinhos, mas sabe, também, que há inúmeros outros, até superiores e bem mais baratos.

Alguém dirá: “......é a lei da oferta e procura que faz o preço”.


Concordo, mas é sempre bom lembrar que, para “despertar” o desejo de compra, canetas-de-vida-fácil   foram regiamente pagas pelos 
Moueix, Frescobaldi, Conterno, Antinori etc. para coroar suas garrafas e transformá-las nos “indispensáveis” e caríssimos ícones dos abonados-abobados.

Na matéria anterior revelei que o Barolo “Covid” perdeu 42% de seu valor e pode ser adquirido por 4 Euros /litro e quem quiser encher “damigiane” (garrafões) de 5-10-12-15-17-20-23-25-28-34 ou 54 litros pode procurar as vinícolas das Langhe especializadas neste tipo de comércio (Terre da Vino, Terre del Barolo são duas delas...) e comprar, Barolo ou Barbaresco, por 7/10 Euros/litro.



Se você pensa que o Barolo a granel é uma solene porcaria está

 triangularmente (cansei do “redondamente...”) enganado.

Sem medo de errar posso declarar que um dos melhores Barolo que já bebi 

(foram muitos) foi o “Vigna Rionda” produzido pelo finado Tommaso Canale 

que o vendia em garrafões e por 10 Euros/litro.



Depois de sua morte, o primo, que comprou sua parcela de “Vigna Rionda”, a vinícola, o estoque de Barolo nos toneis etc.,   gastou uma grana com caneta$ de aluguel e.…. leia.

https://baccoebocca-us.blogspot.com/2019/02/brasil-exporta-tecnologia-vinicola.html


Vimos, então, que o custo de produção de Barolo oscila entre 3 e 10 Euros seja vinho produzido pela Batasiolo, terre del Barolo, Conterno, Roagna, Rinaldi, Alessandria, Ratti, Fontanafredda etc.

É exatamente o que acontece na Borgonha.

Na Borgonha, dos Grands Crus, o rendimento hectare/uva é teoricamente menor do que nas colinas do Barolo e é justo, então, que os preços sejam um pouco mais elevados, mas nada justifica alguns absurdos lá praticados.



É fácil concluir, então, que nem sempre a qualidade determina o preço final de uma garrafa; o marketing é mais importante  

 “Chapeau”, então, para os “vignerons” da Borgonha que souberam, como ninguém, “vitaminar” os preços de suas garrafas.

Perdão!

Há, sim, um pais tropical em que produtores-predadores vitaminam os preços, de seus quase-vinhos, muito mais do que na Borgonha, Bordeaux, Champagne, Douro, Piemonte......

O Brasil.

O Brasil, terra de Chalise, Cantina da Serra, Pérgola, Dom Bosco, Galiotto, Chapinha e outros insultos à enologia, produz os vinhos mais caros do planeta.



Duvida?

Alguns poucos exemplos: Singular Nebbiolo (R$ 390,00), Casa Perini Barbera (R$ 133,98), Pireneus Terroir Barbera (R$ 103,84).

Quanto custa produzir um litro de Singular Nebbiolo?



No Piemonte 1 hectare de “Nebbiolo da Barolo” custa um mínimo de 300 mil Euros e um máximo de 1,5 milhões de Euros (há Crus em que o hectare alcança estratosféricos 2,5 milhões), a uva Nebbiolo custa 2 Euro/kg, o salário mínimo do trabalhador é de 1.250 Euros e no final o litro de Barolo e vendido por 4 Euros/litro

 O que justifica os R$ 390 (65 Euros) do Singular Nebbiolo?

A qualidade excelsa?

A imensa procura?

A raridade?

Nada disso.... O Singular Nebbiolo é um vinho medíocre, que em nada lembra o verdadeiro Nebbiolo e se fosse exportado para a Itália (a Carraro não tem tamanha coragem...) ninguém pagaria nem 10% do preço absurdo praticado, pela Lidio Carraro, no Brasil

Pense bem: Barolo = 9,9 Euros

                  Singular Nebbiolo= 65 Euros

No Brasil há mais enoloides do que caspa.....



Bacco

Continua....

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

ENOLOIDE UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO....

 


Muitos enófilos acreditam que vinhos de griffe, icônicos, regiamente pontuados, superestrelados, badalados etc., custam verdadeira fortunas por terem sido vinificados por artistas das uvas, deuses dos cachos, magos das adegas, gênios das taças.


Sinto desapontá-los, mas nas adegas não há mágicos, deuses, artistas ou gênios com poderes extraterrestres.


 Nas adegas há prensas pneumáticas,

 tanques de inox, toneis, barriques, desengaçadeiras, bombas, engarrafadoras e outras máquinas inventadas para ajudar e simplificar os trabalhos de vinificação.  

Outra enorme idiotice é acreditar que a videira, plantada a três metros de distância de uma outra, possa produzir cachos infinitamente melhores.



Se você acredita na estultice, acima mencionada, já pode entrar no clube da Xuxa e seus duendes.

Não há milagres!

 Há somente marketing, inteligente e estudado marketing

 Se você acredita em todas as propagandas, opiniões, indicações pontuações etc., nada o distingue daqueles otários que pagam verdadeiras fortunas por bolsas Prada, Burberry, Louis Vuitton, Fendi, Dolce & Gabbana etc. produzidas por chineses nos galpões dos subúrbios de Prato ou Napoli (capitais italianas das falsificações).



Produzir um cacho de Pinot Noir, no Grand Cru “La Grand Rue”, são necessárias a   mesma quantidade de horas trabalhadas e o mesmo suor derramado, para colher outro igual nas parreiras do “Romanèe-Conti”.

No exato momento em que os cachos são esmagados ocorre o milagre dos milagres: uma garrafa de vinho, com a etiqueta “ Apellation Romanèe Conti Controlèe”, custa 10-15-20 vezes mais do que a do “La Grand Rue” Grand Cru do François Lamarche.



É sempre bom lembrar que apenas uma ruela divide os Grands Crus Romanèe-Conti e La Grand Rue (veja no mapa)

 Você, é um dos enoloides de carteirinha, que adora enriquecer, ainda mais, os Villane e Roch?

Respondeu afirmativamente?

Recomendo, então, aumentar consideravelmente o estoque de KY......  



Confesso não ter dados suficientes para analisar e comentar os preços das uvas da Côte de Nuits, mas posso informar, aos enófilos que nos seguem, os números e $$$ de outro gradíssimo vinho:  Barolo

O Barolo nasce nas parreiras de onze municípios das “Langhe”: Barolo, La Morra, Monforte d’Alba, Serralunga d’Alba, Novello, Grinzane Cavour, Diano d’Alba, Verduno, Cherasco, Roddi, Castiglione Falletto.

A área plantada cobre 2.184 hectares e os viticultores, que produzem, vinificam e fornecem uvas para 385 engarrafadores (muitos engarrafadores também produzem com as próprias uvas) são 670

Na última safra foram produzidas pouco mais de 14,5 milhões de garrafas e muitas delas estão dormindo nas adegas à espera de compradores.

Resultados: Em junho, de 2019, o Barolo a granel custava 6,9 Euro/litro.

Hoje é vendido, com dificuldade, por 4 Euros/litro.

Em pouco mais de um ano o Barolo-granel perdeu 42% de seu valor de venda e hoje não é difícil encontrar garrafas de Barolo, nas prateleiras dos supermercados, por 9-10 Euros.



Certa vez, em papo informal com Massimo Martinelli, à época presidente do “ Consorzio di Tutela Barolo Barbaresco” e sócio da vinícola Renato Ratti, perguntei quanto custava produzir uma garrafa de Barolo.

 Massimo pensou alguns segundos e em seguida afirmou que um bom Barolo, engarrafado, etiquetado, arrolhado, lacrado etc., custava, à empresa ,10-12 Euro.

Lembram daquele Barolo Monfortino leiloado e arrematado por 20.000 Euros?



Confesso que gostaria de prolongar a matéria e esgotar o assunto, mas resolvi prologar o tema por mais um ou dois capítulos, mas já deixei bem claro, nas entrelinhas, que no final o Romanèe-Conti, o Barolo e o Singular Nebbiolo, da predadora Lídio Carraro, se encontrarão....... para a alegria dos enófilos e tristeza dos enoloides.

Aguardem

Bacco

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

ROMANÈE-PERINI

 


Tenho, confesso, alguma dificuldade para assimilar e digerir a paixão que “obriga” colecionadores a gastar, muitas vezes, verdadeiras fortunas para adquirir uma obra de arte (pintura, escultura etc.), um carro antigo, um selo, uma moeda, ou qualquer outra antiguidade.


Dificuldade, sim, mas não sou contra.

Nunca colecionei nada e a única coisa antiga, pela qual tenho algum interesse, sou eu.

Lendo e relendo a matéria de Dionísio, “ Caspa e Bobos......”, tento entender qual a “mola” que faz disparar o desejo de comprar uma garrafa de vinho por 100.000 Euros



Tento entender, mas não consigo.......

Bilionário, já tem tudo, não sabe o que fazer com tanto dinheiro, ostentação, enfado, novidade, modismo, exclusividade etc. etc. etc.

Pode ser uma ou todas as possibilidades, acima mencionadas, mas acredito que o “colecionador” de vinhos, que paga 100.000 Euros (ou mais, até) por uma garrafa de Romanèe-Conti, revela uma bela dose de imbecilidade que é a marca registrada dos novos ricos e dos velhos-ricos-esclerosados.



Alguém poderá rebater, por exemplo, que há quem compre, em leilões, quadros de Paul Gouguin   por 15/30 milhões de Euros.

Concordo, mas desejo salientar que Gouguin foi um artista de rara grandeza, um dos maiores expoentes do pos-impressionismo, deixou pouco mais de 500 obras e, por ter morrido em 1903, já não pinta.



O Romanèe-Conti não é uma obra de arte é uma garrafa de vinho, um ótimo vinho, mas sempre e apenas uma das 5.000 unidades que a vinícola da Borgonha produz e vende a cada ano.

Aí começa a idiotice: Querer que uma garrafa de Pinot Noir seja considerada uma obra de arte e custe tanto quanto.

Não é, nunca foi e nunca será.

Um Pinot Noir nunca será um quadro de Gouguin.



Uma garrafa de Pinot Noir, seja da Domaine de La Romanèe Conti, Tortochot, Chantal Remy, Benjamin Leuroux, Jean Grivot, Jean Raphet etc. leva com um pouco mais de 1kg de uva sendo que em cada hectare, de um Grand Cru, podem ser produzidos, no máximo, 35 hectolitros de vinho ou se preferirem 4.500 garrafas.

O cuidado, técnica, experiência, são rigorosas e comuns em todas as vinícolas que produzem um Grand Cru.



Todos os Grands Crus, da Côte-de-Nuits, são ótimos e distinguir um  Romanèe-Conti de um Bonnes Mares, Chapelle-Chambertin, Clos de Vougeot, Echézeaux, Griotte-Chambertin, Charmes-Chambertin, Clos de la Roche, Clos de Tart etc. é tarefa somente para grandes e raros conhecedores.

Não acredita?

Bastaria elencar quantos enoloides compram e bebem, orgulhosos, Romanèe-Conti de fundo de quintal.



Se quisesse ganhar um dinheiro fácil apostaria contra 10-20-30 ou mais sommeliers desafiando-os a identificar, em uma degustação às cegas, um Romanèe-Conti entre outro 9 Grands Crus.

99,9% dos participantes não conseguiria acertar e, como se diz na Itália, precisaria de “uma botta-di-culo” (muito rabo, muita sorte) para ganhar a aposta.

Para impressionar os amigos, ou os inimigos, recomendo, então, comprar, nas feiras de ruas da Europa, garrafas vazias de Romanèe-Conti, enchê-las com um Pinot Noir qualquer e oferecê-las ao grupo de “sortudos”.



Nada será mais ridículo e cômico do que ouvir os comentários entusiasmados e de aprovação, os suspiros e todo o ridículo “mise-em scène” dos enoloides de plantão ao degustar um insuperável Romanèe-Perini  

Bacco

Continua.... 

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

CASPA E BOBOS DIMINUEM , MAS NUNCA ACABAM

 


O título acima é perfeito se e quando analisamos o comportamento dos enófilos diante de garrafas famosas, emblemáticas, renomadas.


É muito comum o apreciador de vinho, mesmo sacrificando seu orçamento, não pensar duas vezes em realizar o desejo de adquirir garrafas de custo elevado, proibitivo, exagerado.



Os “enoloides” de classe média não resistem ao fascínio de um Sassicaia, Masseto, Barca Velha, Vega Sicilia, Gaja etc.



Os “eno-tontos-multi-abonados” sucumbem, facilmente ao charme de um Petrus, Domaine de la Romanée Conti Grand Cru, Coche-Dury Corton-Charlemagne Grand Cru, Domaine Leflaive Montrachet Grand Cru etc. (mesmo falsificados)

São troféus que dão status, prestígio, visibilidade.

Leio, com natural espanto, que a “Aste Bolaffi” (Leilões Bolaffi) encerrou o ano com um leilão de vinhos que durou 11 horas no qual arrecadou nada desprezíveis 835.000 Euros.



Entre as “estrelas” do leilão apareceram e foram arrematadas:  uma Jeroboam da Romanèe-Conti Grand Cru 1990 (100.000 Euros), uma Balthazar de Monfortino Riserva 1955 (20.000 Euros) e uma garrafa (0,75) de Romanèe-Conti Grand Cru 2014 (15.000 Euros).

Filippo Bolaffi, ao encerrar o ano, não contém seu entusiasmo e   emite a seguinte declaração: O complicado 2020 será lembrado, por nós, como um grande ano. Nunca tivemos tantos participantes mesmo em pleno lockdown...”



Está mais do que provado que caspa, bobos e ricos podem até diminuir, mas nunca acabam.

Dionísio