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terça-feira, 27 de julho de 2021

NOSSA HERANÇA CULTURAL

 


Sorrio, “monalisticamente”, quando leio nas revistas, blogs, redes sociais etc., as pagas e patéticas reportagens que “endeusam” os vinhos nacionais na tentativa de impô-los, finalmente, às mentes e taça de nossos consumidores e enófilos.

Luta inglória!

Já não lembro quantas críticas B&B publicou sobre o tema e não posso prever quantas ainda publicará: Nossos empresários do setor não param de veicular propagandas mentirosas e nós continuaremos a denunciar.

A luta é quixotesca, mas nossa pele e grossa….


Todas as semanas há, na mídia, uma, duas ou até mais, notícias alvissareiras que exaltam a qualidade de nossos vinhos, das medalhas conquistadas em concursos picaretas, da excelência de nossos espumantes e do crescimento “impressionante” do consumo.

Belas balelas.

Nada há de verdadeiro, sério, crível, nas propagandas pagas que navegam nos jornais, revistas, redes sociais, blogs etc. e os consumidores aos poucos vão percebendo a malandragem e sempre mais, se afastam buscando os vinhos importados.


Minha opinião: O Brasil, nas próximas décadas, não será um produtor importante, respeitado (ninguém respeita quem vinifica 80% de seus quase-vinhos com uvas não viníferas) e o consumo continuará beirando o ridículo.

Nunca me preocupei em apontar “os meus porquês” pois é notório que a qualidade medíocre e os preços franceses são barreiras que nossos produtores (e importadores) não conseguem, ou não querem, enxergar e derrubar.

Com a idade avançando perde-se força, reflexos, desejos, paciência, cabelos, dentes, memória etc., mas alguns ganhos, há: Barriga, rugas, dores etc.


 Neste cenário, nada animador, devo confessar que com a idade algo melhorou:  observação mais apurada e análise mais profunda.



Sentado em um wine-bar, na maravilhosa Arezzo (esta cidade merece uma matéria que prometo escrever, breve), consultei, como de costume, a carta de vinhos em taça e pude notar que havia mais de vinte opções entre as quais nada menos que cinco etiquetas de Champagne.


Até aí nada de extraordinário, pois todos os wine-bares italianos exibem listas interessantes, mas poucos locais propõem 5 etiquetas de Champagne.

Aproveitando da “fartura francesa” ordenei uma taça de Champagne 1er Cru e iniciei minhas costumeiras observações do local e das pessoas que me circundavam.

O wine-bar, “Barberia”, se localiza bem no centro histórico, da medieval Arezzo, na pracinha “San Francesco”.

A pequena praça, guarda, orgulhosa, a basílica edificada no XIII século em homenagem a São Francisco de Assis um dos mais icônicos santos da igreja católica.



Pois bem, na praça, com aproximadamente 1.000 m², há sete wine-bares e dois restaurantes.

O bar mais famoso (não o melhor) é o multicentenário   “Caffè dei Costanti”.

O “Caffè dei Costanti” nasce em 1804, aparece em algumas cenas do filme, do toscano Roberto Benigni, “La Vita è Bella”, mas nos últimos anos perdeu sua proverbial qualidade e já não é o que mais frequento.


Prefiro os ótimos “Casa di Piero”, “Barberia” e “Sottopiazza”, onde a há extensas e bem elaboradas listas de vinhos em taças além de várias etiquetas de Champanhe que os garçons não relutam em abrir.

18,30 horas......Bares lotados, burburinho, alegria contagiante pela quase liberdade pos-covid, taças sendo esvaziadas e reabastecidas…ambiente alegre, mas não barulhento, regado a vinho.


Um detalhe chamou minha atenção: A grande presença de mulheres elegantes, desacompanhadas e não tão jovens (viúvas?) bebendo seus Prosecco, Franciacorta, Champagne, vinhos brancos e spritz (no verão somente turistas chineses e russos bebem vinho tinto) na maior tranquilidade e alegria.

Cenário improvável, inimaginável, diria, nos bares de nossas, nem sempre tranquilas, cidades.

Não pense que as balzaquianas se limitam a beber apenas uma taça: As senhorinhas esvaziam copos e mais copos com inusitado entusiasmo.

Enquanto ordenava minha segunda taça de Champagne pensei se e quando, no Brasil, seria possível encontrar algo parecido.

Minha resposta, após longa meditação, nunca!

Além da baixa qualidade e dos preços absurdos de nossos vinhos, ainda há o fator cultural: No Brasil há cultura de cachaça e cerveja, mas não de vinho.

Exemplo?

Quantas canções de sucesso, mencionando cerveja e pinga, você conhece?


Quer uma ajuda?

 Camisa Amarela - Marvada Pinga – Um Chope Prá Distrair, Cachaça Não é Água – Mudando de Conversa – Cachaça Mecânica- Pinga Ni Mim – Mulher Patrão e Cachaça.....


Se pesquisar, um pouco, encontro mais 50.

Tente, agora, lembrar alguma música de sucesso mencionando vinho...

Difícil, né?

Não há cultura, tradição e nem grana para beber vinho em taça no Brasil.

Não acredita?

Abra um wine-bar na sua cidade e depois me conte.


Bacco

PS. Estava terminando a matéria quando um leitor de B&B me enviou a foto da carta de vinhos de um hotel em Gramados.



  Mais uma prova que não há remota possibilidade de democratizar o consumo de vinho no Brasil

Mais uma coisa: Gostaria de conhecer pelo menos um eno-palerma que teve a coragem de gastar meio salário mínimo para beber um quase-vinho nacional e entregar-lhe o Oscar de enoloide do século.

     

segunda-feira, 19 de julho de 2021

PROSECCO DIESEL

 

 


Leio, no “Il Sole 24 Ore”, o maior jornal italiano especializado em economia, finanças, negócios etc., que Renzo Rosso e a Canevel se unem para lançar o “Diesel Prosecco Doc Biologico”.

Algumas informações complementares sobre os dois nomes acima citados.

Enzo Rosso é o fundador e proprietário da etiqueta “Diesel” que, entre outras coisas, produz calças jeans, com tecido chinês, no Vietnam, Marrocos, Tunísia ou em outro país onde a mão de obra seja barata.

A calça “Diesel”, pronta, passada, embalada e entregue em Breganze (matriz italiana), custa, ao Enzo Rosso, entre 10 e 15 Euros.


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Por: R$ 2.255,00

ou  de 

A calça do Enzo é vendida, aos “consumitários” (consumidores otários) brasileiros por R$ 900 – 2.200.

Não atoa Enzo Rosso é milionário e como todo empresário bem-sucedido diversifica seus negócios.

Rosso tem atração fatal pelo vinho e para realizar seu sonho, em 1993, comprou 100 hectares de terras nas colinas da província de Vicenza e fundou a “Diesel Farm”.

Coerente com sua visão universal, Rosso, não produz uma garrafa sequer com castas locais ou de outras regiões italianas, Renzo parte, resoluto, para a França e talvez sonhando, com uma nova Bolgheri no Veneto, vinifica Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Chardonnay etc.


O sonho só não virou pesadelo, pois Renzo Rosso ganha tanta grana vendendo calças e camisetas marroquinas que pode até presentear os “consumitários” de sua griffe com uma garrafa de seu totalmente desconhecido vinho.

Agora que você já conhece “Rosso Diesel Farm” precisa conhecer a “Canevel”

A Canevel”, empresa com sede em Valdobbiadene que produz aproximadamente 1 milhão de garrafas de Prosecco, vendeu 60% de suas ações à vinícola “Masi” mais conhecida por seus Amarone, Valpolicella, Bardolino, Soave, Pinot Grigio, Lugana etc.

Até aqui nenhuma novidade. Uma empresa compra outra e a vida continua, mas quando um grande nome da moda entra na jogada prepare-se que vem chumbo “Rosso”



 Um pequeno parêntesis: Se alguém acredita que picaretagens vinícolas são exclusividades brasileiras está redondamente enganado.

Há uma grande quantidade de eno-picaretas em todos os cantos do mundo e todos visam o seu “Visa”, “Mastercard”, “American Express” etc.

Bobeou?

 “Prosecco Diesel”.... Entrou.



A “Diesel” e a “Canevel” juram que a “criatura” em gestação parirá apenas 15.995 garrafas.

Se a parição será de 15.995 garrafas ou de 159.995 ninguém poderá jamais saber, afinal, imprimir etiquetas e facílimo….

Para finalizar traduzo as declarações comoventes, sublimes, quase poéticas, de Federico Girotto da “Canevel” e de Renzo Rosso ao anunciarem o “Prosecco Diesel”

Girotto: “Com este Prosecco concretiza-se a combinação entre a expertise da Canevel, sobejamente reconhecida no mundo dos espumantes   e a aproximação alternativa ao internacional “brand lifestyle” da Diesel. Um espumante de personalidade inconfundível ponto de encontro entre a sustentabilidade, naturalidade e democracia.

(Não entendi bosta nenhuma, mas Girotto fala justamente para que ninguém entenda...)


Responde, Renzo Rosso: “Foi gratificante, para mim, poder colaborar com este projeto…. Graças ao inovador processo “single fermentation totally bio” realizamos um produto único, de altíssima qualidade e respeitando o ambiente. Adicionamos, ainda, a alma criativa da Diesel para juntos celebrarmos mágicos momentos. ”

Pela minha experiência, quando leio que Renzo Rosso quer celebrar “ mágicos momentos” corro à farmácia mais próxima para renovar meu estoque de KY.



Dionísio

sexta-feira, 16 de julho de 2021

OLIM - PIADAS

 


Na próxima sexta-feira, 23, começa mais uma edição dos Jogos Olímpicos, em Tóquio, Japão, um ano depois da data originalmente prevista. 

O esporte profissional é altamente competitivo e os atletas passam anos treinando 10-12 horas por dia para as grandes competições. 

 Um campeonato nacional por ano, um mundial por ano, uma Olimpíada a cada quatro anos. 


E, se no dia decisivo, alguma coisa dá errado, todo aquele esforço já era: as medalhas e o nome na história das glórias desportivas vão para os adversários - afinal de contas, o politicamente correto ainda não impôs as infames "medalhas de participação" para quem chega em último numa competição olímpica.


Mas, se você é um atleta frustrado ou não consegue se destacar em uma competição, e as medalhas de participação das corridas de rua no Brasil representam pouco, Bacco & Bocca tem boas notícias para dar: dá para conseguir mais uma medalha para a sua sala de troféus - e, depois, até conseguir algum lucro com ela. 

Como? 


 Produzindo vinho, claro! 

No começo do mês, o espírito olímpico animou a vinícola gaúcha “Amitié” a divulgar, aos quatro cantos, que seu Pinot Noir fora premiado com uma medalha de bronze no “Decanter World Wine Awards”, concurso organizado pela revista inglesa que lhe empresta o nome. 

A imprensa deu alguma repercussão à "conquista", afirmando que, ao preço de R$ 66,50, o vinho gaudério tem aromas que "lembram cereja e morango", além de "taninos macios e aveludados", sendo um produto "bastante apreciado pelos brasileiros". 

Durante a redação desta matéria, o staff de Bacco & Bocca procurou saber quantas medalhas serão distribuídas na Olimpíada de Tóquio. 

 Na Olimpíada, entregarão 339 medalhas de ouro e "por volta de 5 mil" no total. 

E tem mais 540 ouros na Paraolimpíada, e outras tantas de prata e bronze. 

Parece bastante coisa? 

 Até que sim, mesmo que os Jogos Olímpicos aconteçam a cada quatro anos. 

Mas sua chance é bem maior no concurso anual da Decanter: nessa edição em que o “Amitié” foi premiado com um bronze e 87 pontos, outros QUARENTA E UM vinhos brasileiros também ganharam medalhas. 

Com quarenta e dois vinhos premiados, seria o Brasil o novo eldorado do vinho? 


 Receio que não; o concurso da Decanter entregou 14.760 (por extenso: quatorze mil, setecentos e sessenta) medalhas - ou seja, "ficamos" com    0,3% dos prêmios. 

E, para saber mais sobre a seriedade da premiação, vejamos alguns outros premiados, oriundos de outros eldorados vinícolas emergentes: 

- rosé-  Roza Kallmet, da vinícola Mrizi i Zanave (bronze, 86 pontos, Albânia) 

- tinto- Santo Patrono Altiplano, da vinícola Kuhlmann (prata, 90 pontos, Bolívia) 


- tinto- Six-Star, da vinícola Silk Road (prata, 90 pontos, China) 


- tinto- Zanotto Sangiovese, da vinícola Campestre (ouro, 95 pontos, Brasil) 

- branco- Oriolus, da vinícola Lakićević (prata, 90 pontos, Kosovo) 

- tinto- Ms Sangiovese, da vinícola Fratelli (bronze, 88 pontos, Índia) 


- espumante- Josefinelust Zero-Dosage, da vinícola Kullabergs Vingård (bronze, 86 pontos, Suécia) 

Aguardamos desde já um show de marketing da Campestre e sobre seu Sangiovese “dourado” e estamos curiosos para saber se o Six-Star será vendido no AliExpress.  

Sobre o “Amitié”, não temos pressa em prová-lo, uma vez que há, pelo menos, 14.759 vinhos do mesmo nível ou superiores. 

Mas você pode abrir um “Amitié” para comemorar depois de ganhar uma medalha por terminar, ofegante, uma corrida de 10 quilômetros sob o sol do inverno brasileiro - um programa de índio que também é "bastante apreciado pelos brasileiros".

 

 


sábado, 10 de julho de 2021

CANETAS DE ALUGUEL

 


Não sei o porquê, mas todas as vezes que leio uma reportagem, rigorosamente paga, sobre vinhos nacionais, lembro do cenário político brasileiro: Há sempre e apenas, um quinto de verdades (meias verdades já eram....).

Nossos produtores consideram e tratam os consumidores tupiniquins como se fossem perfeitos idiotas.

Há, sim, uma boa parcela de eno-patriotas-tontos, que acredita e considera o Pérgola, Country Wine, Chalise, Espuma de Prata, Cantina da Serra, Sangue de Boi e outros insultos à enologia, “vinhos”, mas há, também, incontáveis enófilos que sabem reconhecer boas garrafas e não se deixam enganar pela limitadíssima qualidade e o desproporcional preço de nossos vinhos.

Os produtores nacionais, tentando desviar as atenções da baixa qualidades e caros preços de suas garrafas e garrafões, “descobrem” a todo momento e em todos os cantos, do imenso Brasil, a “Terra das Vinhas Prometidas”.


Produzir vinhos, no Brasil, deve ser um ótimo negócio, pois desde o Rio Grande do Sul, até Pernambuco, passando por Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Bahia, há videiras e vinícolas.

Nossos “Moisés” das “Vinhas Prometidas”, em pouquíssimos anos, conseguiram alcançar resultados até melhores do que os de seus colegas europeus que, coitados, sem conhecimento e sagacidade de nossos vinhateiros, demoraram milênios para descobrir.



Exemplos?

“O espumante nacional é o segundo melhor do mundo”

“O Intrépido Syrah (de Cocalzinho) é uma aberração de tão bom… (Manoel Beato) ”  

“Espumantes nacionais ganham medalhas de ouro em concursos franceses”  

O inigualável Leopoldina Gran Chardonnay D.O 2017 da Casa Valduga recebeu medalha de ouro em concurso francês”,

 Vinícola Campestre é medalha de ouro em concurso na França”

 “Espumante 130 Blanc de Blanc é eleito melhor do mundo em renomado concurso francês”

 Vinícola Guaspari é premiada em dois grandes concursos internacionais”.

Poderia continuar apontando um sem número de reportagens, “quintos de verdades”, que nossos impolutos produtores compram, sem o mínimo pudor, de revistas, blogueiros, jornais, influenciadores, sommeliers etc.


Esta longa e repetitiva (já não lembro quantas vezes abordei o mesmo assunto) introdução precede o comentário que pretendo escrever sobre a matéria que uma caneta de aluguel escreveu no “El Pais”

O Brasil aprende a beber espumante e valoriza o produto feito em casa”

A caneta alugada, já no início, dá provas que o dinheiro embolsado será respeitado mesmo que a apologia aos espumantes nacionais seja um total desrespeito à inteligência dos enófilos.

“A primeira surpresa quando se toma um espumante produzido no Brasil vem do paladar. O sabor, normalmente leve e fresco, cumpre bem o papel de um vinho dessa categoria. A segunda, possivelmente, será seu cérebro confuso - ainda na primeira taça - não lá pelo final da garrafa, quando qualquer confusão já é de se esperar. O levantar de sobrancelhas é fatalmente precedido pela pergunta: Mas é brasileiro? ”

Minha opinião: Normalmente a primeira surpresa é o preço.

A segunda, concordo, aparece já na primeira taça onde a confusão cerebral e total especialmente quando se pensa na relação preço/qualidade.

Genial, mesmo, é o “achado” da caneta de aluguel: “O levantar de sobrancelhas é fatalmente precedido pela pergunta: Mas é brasileiro? ”

 A caneta de aluguel, levanta as sobrancelhas, freia sutilmente o entusiasmo, mas deixa transparecer que a pergunta poderia continuar com mais uma piada: “....Parece francês”;

Faltou coragem ou grana......

Outra pérola da caneta alugada é a sua incursão nas estatísticas

“......as vendas de espumante cresceram exponencialmente na última década. Enquanto em 2002, o consumo de espumante nacional foi de 4,2 milhões de litros, em 2012 esse número saltou para 14,7 milhões de litros”.

Para melhor informar, a caneta que a$$ina a matéria, deveria salientar que os 14,2 milhões de litros de espumante produzidos empalidecem quando comparados aos 140 bilhões de litros de cerveja que os brasileiros secaram em 2020 e ainda mais ridículos se comparados, por exemplo, aos 500 milhões de garrafas só de Prosecco que o mundo secou, também, em 2020.

A caneta alugada deve ter enxugado a garrafa de espumante nacional e seu cérebro, além da confusão, entrou em delírio e incorporou o mesmo espirito do “Samba do Crioulo Doido”

(os fanáticos, do politicamente correto, devem procurar e brigar com os herdeiros do Sergio Porto....) e começou a escrever um monte de merda como esta:

“Recentemente, o Vale dos Vinhedos, localizado na Serra Gaúcha, entre os municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, recebeu o selo de Denominação de Origem, o que significa que os vinhos produzidos nessa região devem obedecer a regras específicas em relação à plantação da uva e elaboração do vinho, além de valorizar as peculiaridades da região. Para se ter uma ideia, o champagne, produzido na região de Champagne, na França, só leva este nome porque também tem um selo de Denominação de Origem”

O palerma que escreveu esta sandice deveria perder, caso a possua, a carteira da ABJ.

O palerma tenta comparar e atribuir a mesma importância, seriedade e rigor, da denominação de origem gaúcha, à “AOC” francesa.

Já vi tentativas tolas e ridículas de querer comparar os produtos e produtores gaúchos aos champenois, mas esta merece uma picareta de ouro....

Um palerma sempre atrai outros e nossa caneta de aluguel encontra facilmente dois: Frank Bischoff e Rosana Pasini.

Leiam, sem vomitar, por favor....

“Como o espumante brasileiro ganhou vários prêmios na França, ele está em paridade com os vinhos franceses”, compara o sommelier Frank Bischoff, que ao longo de seis anos trabalhando em uma loja de vinhos de São Paulo, viu a oferta de espumantes nacionais crescer 60% nas prateleiras.“Os críticos de vinho estão falando muito lá fora sobre o espumante brasileiro. Existe o champagne da França, o prosseco da Itália e a Cava da Espanha, mas faltava algo novo, algo do novo mundo, e o Brasil chega para tomar esse espaço”, explica a supervisora de importação da Aurora, Rosana Pasini.

O Frank deve ter caído, quando criança, em um barril de espumante “Salton Demi Sec” e perdido grande parte de seus neurônios.

A pérola do “sommerdier”, Como o espumante brasileiro ganhou vários prêmios na França, ele está em paridade com os vinhos franceses”, me causou importantes problemas intestinais.

 Quando começava a recuperar a normalidade aparece a pérola da Rosana “Rousseff” Pasini: “....mas faltava algo novo, algo do novo mundo, e o Brasil chega para tomar esse espaço”,

Aceito doações de papel higiênico..... o meu acabou

Dionísio.

PS> Para quem quiser ler na íntegra a linda e isenta reportagem

https://brasil.elpais.com/brasil/2013/12/07/sociedad/1386420296_182569.html