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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

OS TOP 10 DE B&B

 


B&B publica, finalmente, a aguardadíssima lista dos 10 países que produzem os melhore espumantes do mundo.

Foram milhares de degustações, porres homéricos, brigas sem fim, discordâncias, impropérios, empurrões, xingamentos (mãe inclusa), etc., mas finalmente, Bocca, Bonzo, Zé e eu, chegamos a um consenso e hoje, orgulhosamente, apresentamos: ” Os Melhores Produtores de Espumante do Mundo”.

1º- França

2º- Brasil

3º- Burkina Faso

4º - Haiti

5º - Islândia

6º - Iêmen

7º - Quênia

8º - Guatemala

9ª – Burundi

10º - Coreia do Norte

A grande decepção?



A Itália que, apesar de seus 978 milhões de garrafas, de espumante, produzidas e vendidas em 2022, não conseguiu obter a qualidade necessária para voltar ao exclusivo “Top 10” das bolhas mundiais.

A grata surpresa?

 Burkina Faso, que passou do 3.687º para o 3º lugar quase superando o Brasil, nosso eterno “2º Melhor do Mundo”.



Chuva de Prata”, maravilhoso espumante da Cereser, desequilibrou a disputa e manteve o Brasil à frente de Burkina Faso.

O post, propositadamente, debochado, irônico, sarcástico etc., visa ridicularizar aqueles críticos$, influencer$, jornalista$, ticktoker$, youtuber$ etc. que, com em seus julgamentos, opiniões e indicações, emporcalham, desacreditam e ridicularizam, ainda mais, o já, por si só, ridículo cenário do vinho nacional.



Nenhum enófilo, que possua mais de 12 neurônios funcionando, acredita em uma única palavra dos manjados eno-picaretas.

Depois da longa e irônica introdução vamos ao que interessa.

Se os nossos predadores-produtores gastassem um pouco menos em sedes faraônicas, propagandas fajutas, baixassem os preços absurdos e investissem na melhoria da qualidade dos espumantes, poderíamos, finalmente, beber algumas garrafas razoáveis sem estuprar os bolsos.





Mas nunca foi e jamais será, o caminho escolhido pelos nossos produtores de vinhos efervescentes (Sonrisal?).



Os predadores, das bolhas nacionais, continuarão comprando medalhas de “ouro” em concursos picaretas espalhados pelo mundo, financiando todas as canetas e vídeos de vida fácil, disponíveis da zona, dispostas a enaltecer a qualidade dos “grandes vinhos nacionais” e cobrar preços franceses por garrafas “maranhenses”.



Enquanto Leandro Baena, médico, cirurgião, sommelier, youtuber etc. aquele que declara candidamente que não tem rabo preso, obriga até a veneranda mãe a elogiar o espumante “Desirée Blanc de Noir Brut”, da Bueno Wines, que custa nada módicos R$ 179,90 (a mãe também levou algum?), eu escrevo esta matéria bebericando o ótimo espumante siciliano “Cusumano 700 Brut” de 21 Euros (R$ 112).

https://www.facebook.com/reel/287443627581925

Esqueçamos, por enquanto, Baenas, mamães Baenas, Buenos e Cipressos Wines da vida e voltemos à realidade, honestidade, qualidade e conhecer um pouco mais sobre o belo espumante “Cusumano 700 Brut”



A Sicília é pátria de grandes e renomados vinhos, mas ninguém a associa à produção de bons espumantes.

Nos 103.000 hectares, de vinhas sicilianas, são produzidos nada insignificantes 6.200.000 hl de vinho que dão vida a 1 DOCG, 23 DOC e 7 IGT.

Já bebemos, pelo menos uma vez, um copo de Nero D’Avola, Nerello Mascalese, Nerello Cappuccio, Carricante, Catarratto, Grillo, Inzolia, Zibibbo, Frappato, etc., mas poucos provaram um espumante da Sicília.

Continua

Dionísio.

 

 

 

 

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

INVESTIR EM VINHO

 


Quando já não acreditava que algo novo pudesse sofisticar, ainda mais, o glamoroso mundo dos vinhos de alto valor, eis que surge, na Suíça, mais precisamente em Chiasso, a “Wine Profit”.



A “Wine Profit”, subsidiaria da “Money Surfers”, nasce, em 2018 com o objetivo de ajudar colecionistas e investidores a escolher o vinho certo, no momento certo, para obter o melhor investimento possível além de garantir armazenamento e conservação das garrafas na justa temperatura, umidade e luz.



A cota mínima, estabelecida, é de 10.000 Euros, mas nada impede que o investidor entre na sociedade com 100-200-300 mil Euros

A “Wine Profit” já conta com mais de 1.000 clientes e garante um rendimento anual de no mínimo 6% com reais possibilidade de atingir 12% ou até mais.

A “Wine Profit” sugere e recomenda que o prazo ideal, para conseguir o melhor resultado do investimento, é de 5 ou 7 anos, mas Emanuel Paglicci, diretor executivo da empresa, afirma que: “Quando percebemos que um vinho está alcançando uma performance muito acima da média alertamos o cliente e recomendamos a venda imediata”



Como funciona o vinho-investimento na “Wine Profit”?

Segundo A “Wine Profit” o percurso ideal, a ser seguido e preencher com segurança as exigências de cada investidor, deve percorrer quatro etapas.

1ª) Contatar um “account manager” da empresa para receber todas as informações e esclarecer eventuais dúvidas sobre riscos e benefícios de investir no vinho.



2ª) Após ter discutido a melhor estratégia o investidor poderá adquirir as garrafas sugeridas. A seleção dos vinhos deverá sempre mirar etiquetas exclusivas, de alta qualidade e com clara possibilidade de valorização.

3ª) Em seguida o vinho precisará ser transferido para as adegas da “Wine Profit” onde será conservado corretamente na posição horizontal, mínima exposição à luz, umidade e temperatura adequadas, ausência de vibrações e fortes odores.

4ª) Quando o vinho tiver atingido o pico de seu valor o investidor poderá optar pela venda das garrafas aos potenciais compradores: restaurantes, hotéis, enotecas, colecionadores etc.



Quem é o investidor “padrão”?

É prevalentemente um homem com idade entre 35 e 55 anos e que já tenha investido em outros setores e goste de inovar.

No Brasil, onde os investimentos podem alcançar facilmente 12% ao ano, investir na “Wine Profit” não despertará muito interesse, mas haverá, como de costume, enófilos abonados que não resistirão à tentação e desejo de ter uma adega-tesouro na Suíça.



Eu prefiro comprar, armazenar e beber meus vinhos quando assim desejar.



Vinho, para mim, não é investimento é satisfação......

Bacco.

 

 

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

SOMMELIER ?

 



24 de setembro de 2023 às 19:05

Sou sommelier com certificado da ABS e connoisseur há mais de 3 anos. Já fiz degustação em 3 países diferentes e cerca dr 150 rótulos. Respeite o sommelier!!!

Ao ler este retumbante comentário, de um anônimo, publicado na matéria “Gnocchi Gorgonzola e Nozes”, tive a impressão que talvez B&B tenha exagerado nas críticas negativas aos valorosos garçons de vinho.

Se alguém se surpreender e não concordar com “garçons de vinho”, por favor, me envie outra denominação, em português, de “sommelier”.

Tá bom, tá bom, já sei…O sommelier não é apenas um comum e simples garçom que ajuda o cliente na hora da escolha, o verdadeiro e moderno sommelier é também quem descreve a garrafa, de onde provêm, quem a produziu, quando a degustar para ter certeza da perfeita qualidade e, finalmente, servir o vinho com classe e destreza.



Suas funções, todavia, não são apenas essas...

O sommelier deve reabastecer a adega, organizá-la, dispor as garrafas segundo um critério bem definido que permita encontrá-las facilmente, evitar furos no estoque etc.


As atribuições, do verdadeiro profissional, não param por aí ... É necessário conhecer as principais regiões vinícolas (enografia), a história do vinho, técnicas culturais e enológicas, variedades das castas, ter bom conhecimentos de destilados, licores, cervejas, coquetéis, gastronomia e (ufa....), boas noções de idiomas.

Fácil, ne?

Quantos e quais sommelier você conhece, no Brasil, que possam preencher os requisitos elencados?

Conhece algum “fenômeno”, parido nas salas da ABS ou SBAV, que possua todos os predicados elencados?

Eu, não!


Nem Manoel Beato e Diego Arrebola, alguns dos mais badalados, endeusados e já ultrapassados sommeliers dos últimos anos, sobreviveriam a uma prova mais completa e mais séria.

Aliás, o primeiro se especializou em escalar cruzeiros medievais na Borgonha, recomendar pavorosos vinhos do cerrado goiano e encontrar “perolas-estrume” ,como esta, para descrever uma garrafa de Haut Brion: “sabor de mel de estrebaria, ou seja, geléias e licores de frutas em meio fumaça de charuto num fim de tarde ao lado de um estábulo”.

O segundo, sempre à procura de recursos para poder participar de ridículos concursos “Melhor Sommelier”, percorria, com seu “boné-migalhas”, importadoras e produtores, para conseguir financiar seu “sonho” de ser reconhecido “sommelier-star-internacional”

O Diego rebolava, sem demonstrar constrangimento algum e em troca de alguns $$$ divulgava todos e qualquer quase-vinhos emitindo sandices como esta:  "..... o ótimo Barbera da Perini, equilibrado, com baixo álcool e acidez suculenta".

Da velha guarda ainda podemos recordar o ridículo Aldo Assada, o patético Marcelinho “pão e vinho” Copello e mais alguns, mas nem dignos de menção.

Alguns vídeos que demostram a seriedade de nossos sommeliers .....

https://www.youtube.com/watch?v=1dczc8MHWCo

https://www.youtube.com/watch?v=hZAXusWWmis

http://globoplay.globo.com/v/2676441/

Um dos últimos, da espécie em extinção, mas que ainda respira, é o jurássico Didu Bilu Tetéia.



O Didu Bilu Tetéia, para agradar aos produtores e importadores, já fez de tudo: Classificou ridículos Pinot Noir gaúchos melhores do que os da Côte D’Or, tirou a roupa dele e da família, bajulou, lambeu botas e bundas de inúmeros produtores e importadores e, já no fim da picada, encontrou Ciro Lilla que, ao perceber sua total e irremediável decadência, ofereceu a última adega segura: Mistral.

Na Mistral, nosso trôpego, claudicante e ultrapassado “expert”, arrumou emprego até para o filho espirita.

Resta saber o quanto de honestidade, credibilidade e isenção haverá nos julgamentos e opiniões da velhote propaganda da Mistral.

Minha opinião? Zero!

Não sobra nada, ninguém, então?

Sobram os apalermados “ticktokers” e “influencers” que, por alguns e míseros $$$, elogiam até o pavoroso “Pérgola” da quase-vinícola Campestre.

Dos atuais frequentadores do picadeiro aquele que mais me diverte é o médico, cirurgião e pasmem, sommelier profissional diplomado pela (help) AB$, Leandro Baena.


Baena, depois de uma viagem a Portugal, recebeu um sinal, uma luz, ouviu uma voz (gerente do banco?) e descobriu, então, sua real vocação:


”Leandro, há um mar de idiotas que você pode “influenciar” bancando o sommelier eno-patriota. Se há quem acredite que Pabllo Vittar é cantor, haverá, também um sem número de eno-imbecis que o considerará um grande entendedor de vinho. Vá, entre de sola, divulgue todas as tremendas bostas nacionais que você puder ..... Há uma multidão, de eno-tontos, pronta a acreditar que a vinícola campestre (minúscula, assim) produz algo bebível…. Enquanto isso sua conta incha

Espero que Baena seja melhor cirurgião do que sommelier.....

Leandro, além de médico, sommelier, divulgador, influencer, investe na carreira de cômico.

Leiam.

A MEDICINA me trouxe grandes emoções ao longo da vida! .

Não vivo de vinho. Sou médico. Cirurgião Vascular e Ecografista vascular. .

Não ganho para postar vinho. Não tenho rabo preso. .

  Baena deveria abandonar as vinhas nacionais e investir em espetáculos circenses ;  na comédia pastelão ele demonstra ter mais futuro.


Conclusão: Caro defensor da classe, em um cenário onde seus colegas mandam taças, rolhas e saca-rolhas  às favas e desejam ser “tiktokers”, “youtubers”, “influencers” etc. quer que eu acredite na  seriedade profissional de todos os sommeliers tupiniquins?

Dionísio

terça-feira, 10 de outubro de 2023

SALAS VIP......MAS NÃO MUITO

 


Em anos, não tão distantes, os aeroportos eram estruturas quase espartanas, onde nos dirigíamos apenas para embarcar ou recepcionar amigos, familiares, colegas etc.

Uma exceção: Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde muitas famílias, sorridentes e felizes, todos os domingos acompanhavam, durante horas, aterrissagens e decolagens.



Alguns bares, restaurantes, bancas de jornais e nada mais, eram os únicos comércios que poderíamos encontrar nos saguões dos antigos aeroportos.

Os tempos mudaram e os aeroportos, também...



Hoje os aeroportos são verdadeiros shoppings, onde mais da metade da área interna é ocupada por centenas de comércios, onde perfumarias, restaurantes, bares, lojas de grifes famosas, souvenir, bebidas, alimentares, cafés, artigos esportivos etc. etc. disputam bravamente os cartões dos abonados e abobados viajantes.



Os menos afortunados aguardam seus voos nos corredores, sentadinhos, quando encontram finalmente uma poltrona vaga e bebericando chope de R$ 25 (preço que paguei, mês passado, no aeroporto de Guarulhos).

Os mais sortudos e abonados podem ser vistos enchendo a cara e a pança nas famosa e exclusivas, mas nem tanto, “Salas VIP”.

Exclusivas, “ma non troppo”, as “VIP”, já são acessíveis aos viajantes das classes executivas, portadores de cartões “premium” das companhias aéreas e para todos os que se dispõem a pagar algo entre R$ 150/200.



Em minha recente viagem internacional, tive a oportunidade de retornar à sala “Vip Latam" do aeroporto de Guarulhos.

Moderna, espaçosa, bem decorada, moveis confortáveis e de bom gosto, banheiros limpíssimos, a sala “VIP Latam”, do aeroporto de Guarulhos, recebe muito bem os viajantes.



Comidas frias e quentes, pães, frutas, doces, café, chá, refrigerantes, vinhos, espumantes, cervejas, whisky   etc., são verdadeiras e irresistíveis tentações onde o faminto e sedento viajor pode “matar” a fome e a sede até conseguir, caso assim deseje, uma indigestão por excesso de comida ou bebida (ninguém fiscaliza a quantidade).

A qualidade?

Não se deve esperar pratos estrelados “Michelin”, mas a qualidade da comida é muito superior à da maioria dos patéticos restaurantes de Brasília.

A grande desilusão, como sempre, é a seleção dos vinhos.



Tem-se a impressão que o sommelier, encarregado da seleção, é um sádico de carteirinha: Nunca vi tantos “vinhos-tremendas-bostas” reunidos em um só local.

Vinhos chilenos, tintos e brancos, de 3ª categoria e, horror dos horrores.....“Chandon Réserve Brut” única opção de espumante.



Nesse ponto é preciso respirar fundo, esquecer as garrafas chilenas meia-boca e dedicar algumas linhas ao ridículo espumante “Chandon Réserve Brut”.

Antes de iniciar minha crítica, ao espumante “Chandon Réserve Brut”, uma pergunta:  Como o grupo LVMH, que detém marcas de altíssimo nível e prestigio, entre elas, Château D’Yquem, Ruinart, Dom Perignon, Krug, Hennessy, Domaine de Lambrays, Glenmorangie, etc. etc. etc. etc., permite que a filial brasileira produza um espumante tão deplorável e ridículo?



Já na escolha do método “Charmat”, usado na vinificação, o “Chandon Réserve Brut” se parece com um simples, banal e barato Prosecco.

A semelhança continua na total falta de qualidade e na quase improbabilidade de beber uma segunda taça e a total impossibilidade de uma terceira.



O “Chandon Réserve Brut” não apresenta aroma, sabor, perlage, finesse, persistência ou qualquer outra característica, própria, de um bom espumante.

O “Chandon Réserve Brut”, amorfo e sem caráter, custa R$ 110/120.



Uma garrafa do bom “Trento DOC Ferrari Brut” é encontrada, nos supermercados e enotecas italianas, por Euros 14/17 (R$ 75/90)



O Cagon (ops) Chandon Réserve Brut é um belo exemplo da limitada qualidade e dos preços excessivos dos espumantes “Made in Brasil”.

 Há algo pior do que o “Chandon Reserve Brut”?



Sim, o imbebível argentino Chandon Garden Spritz

Dionísio