Comecei a escrever esta matéria em meados de outubro quando li, na
pagina da Suzana Barelli, no
Facebook, a notícia reproduzida na foto acima.
Suzana deu uma
resposta, no mínimo, infantil e encerrou o assunto (veja foto).
Ela encerrou o assunto, mas eu, não
Estou aguardando com ansiedade a revista "Menu",
do mês de novembro, para conhecer os vinhos degustados e o
resultado.
A presença do rotundo e redundante Didu Bilu Tetéia, na turma
de degustadores, já indica que a seriedade do "julgamento" é zero.
Minha dúvida, sobre a capacidade técnica da turma, se
transformou em certeza, quando notei que outro componente da mesa era a "sommelier"
da Vinícola Salton.
A "sommerdier"
da Salton (como ela descreveria o Chalise Tinto Suave?)
é importante, no mundo do vinho, tanto quanto é Lambau, jogador do Coroatá Futebol
Clube, da homônima cidade maranhense, no mundo do futebol.
Mesmo uma eno-toupeira já percebeu que as
"leveduras" são as novas vedetes, a nova "moda" dos
enófilos de todo o mundo.
Já tivemos a moda dos pontos "parkerianos", dos enólogos
"stars", dos "winemakers glamour", dos vinhos
"marmelada", biológicos, biodinâmicos, orgânicos, naturais etc.
Agora chegou a vez das "leveduras".
Nas degustações, feiras, manifestações etc., a pergunta que o
produtor mais ouve: "Que
leveduras você usa na fermentação?"
Se o vinicultor responder que utiliza, "selvagens",
autóctone ou "não adiciono leveduras", já é considerado um mito e os enófilos
degustam os vinhos com maior interesse e satisfação.
Se o produtor, por um acaso, responder que utiliza um "pied de cuve" para iniciar a
fermentação, 99% dos enófilos faz cara de paisagem, não entendem merda nenhuma,
mas, mesmo assim, o vinicultor não é enviado sumariamente para o profundo inferno
das uvas.
O outro lado da medalha.
Se em um rasgo de sinceridade o viticultor admitir o uso de
leveduras selecionadas é imediatamente condenado, pelos Torquemadas do vinho, a tomar cinco litros de "Chalise 1976" da Salton.
Morte certa.....
No aguardo do resultado, da turma do "Menu Grátis", adianto
uma pequena amostra de quão complexo é o assunto.
Lembram aquele "melhor
Sauvignon do mundo" que todos os críticos elogiaram e aplaudiram?
Leia a matéria que escrevi sobre o assunto.
Pois bem, no mês passado o caso foi encerrado com a condenação
de 31 pessoas e 10 vinícolas.
As vinícolas e seus proprietários foram condenados a penas pecuniárias
e o enólogo "mágico", Ramon Persello, a 6 meses de detenção e pena pecuniária.
Imaginem o que aconteceria
se as vinícolas brasileiras fossem , realmente, fiscalizadas.....
Mas voltemos ao assunto.
Pergunta: Se Persello e seus picaretas conseguiram enganar críticos,
revistas especializadas, juízes, consumidores da Europa, durante anos, será
possível que a turma da Suzana Barelli, Carina Cooper, Bilu Didu Tetéia (que sempre
bebe o que aparece na frente, desde que seja grátis) e Cia., têm competência
técnica para saber distinguir um vinho produzido com leveduras selecionadas, ou
não?
Duvido muitíssimo, mas aguardo , espero e...... Estou afiando
as patas.
Dionísio
Essa turma que fica falando de fermentação, levedura isso, levedura aquilo, não sabe do que fala. Levedura é levedura, e pronto. Não importa se está na casca da uva, no intestino de insetos que a carregam, se foi selecionada e o escambal. Até aquelas transformadas geneticamente, que os leigos morrem de medo (oh, Deus, um OGM!), não deixam de ser leveduras.
ResponderExcluirSds
Ainda bem que o Bilu Teteia nao é "critico" de coxinha, ovo em jarra de bar e pastel de feira. Estaria ainda mais gordo que uma porchetta estufada com provolone.
ResponderExcluirQual o problema que essa gente tem que nao vai atras de um pouco de conhecimento antes de poluir o ar com mais diarreia oral liofilizada e lambeção de botas deslavada? Sao "formadores de opiniao" secondo gli, que façam as coisas com mais cuidado e esmero e menos chupação de saco. Chega de painel de vinho, chega de cronismo, chega de rega bufo gratuito. Vao trabalhar, vao estudar.
O mercado agradeceria ter consumidores mais e melhor informados. E varios dos "experts" ainda poderiam ganhar mais garrafas se houvesse mais consumo, mais comercio, mais empresas.
Lixo, tudo isso.