Com a proximidade das festas de Natal e Ano Novo, as
indústrias vinícolas nacionais entram em frenética ebulição à espera de grande
aumento nas vendas de seus produtos.
É natural, previsível, afinal quem pastou o ano todo espera
recuperar algum lucro com o sensível aumento de consumo de vinhos, em todo o
país, durante as festividades.
Propaganda, promoções, descontos, nem sempre verdadeiros,
etc., são naturais e compreensíveis.
Como sempre os (de)formadores de opinião, críticos, blogueiros
e similares, participam do bom momento, esfregam as mãos de felicidade
visualizando a possibilidade de ganhar algumas migalhas elogiando
descaradamente os produtos das vinícolas nacionais.
É normal, comum e o fenômeno se repete a cada final de ano com
confetes e plumas voando para todos os lados.
Até aqui tudo bem, mas a total subserviência, além de ridícula,
é irritante.
A total mudez, que atinge
os críticos, sommeliers, blogueiros, revistas etc., quando o assunto é o exagerado
preço dos vinhos nacionais, revela o inacreditável grau de dependência, o incondicional
servilismo e total desprezo pela correta informação.
Nem uma palavra de protesto, nem um alerta aos consumidores: O
silêncio, sobre os altos preços dos vinhos nacionais, é de ouro.
Elogios e mais elogios.
Sobram, o cagaço de sempre e a costumeira conivência e dependência.
Até aqui nenhuma
novidade e 2018 termina com os picaretas e as picaretagens de sempre.
O que esperar em 2019?
Provavelmente um novo vinho da dupla Bueno&Cipresso por módicos
R$ 659,99.
Feliz 2019
Dionísio
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