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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

FELIZ 2019


 


Com a proximidade das festas de Natal e Ano Novo, as indústrias vinícolas nacionais entram em frenética ebulição à espera de grande aumento nas vendas de seus produtos.

É natural, previsível, afinal quem pastou o ano todo espera recuperar algum lucro com o sensível aumento de consumo de vinhos, em todo o país, durante as festividades.

Propaganda, promoções, descontos, nem sempre verdadeiros, etc., são naturais e compreensíveis.

Como sempre os (de)formadores de opinião, críticos, blogueiros e similares, participam do bom momento, esfregam as mãos de felicidade visualizando a possibilidade de ganhar algumas migalhas elogiando descaradamente os produtos das vinícolas nacionais.
 

É normal, comum e o fenômeno se repete a cada final de ano com confetes e plumas voando para todos os lados.

Até aqui tudo bem, mas a total subserviência, além de ridícula, é irritante.

 A total mudez, que atinge os críticos, sommeliers, blogueiros, revistas etc., quando o assunto é o exagerado preço dos vinhos nacionais, revela o inacreditável  grau de dependência, o incondicional servilismo e total desprezo pela correta informação.

 

Nem uma palavra de protesto, nem um alerta aos consumidores: O silêncio, sobre os altos preços dos vinhos nacionais, é de ouro.

Elogios e mais elogios.

Sobram, o cagaço de sempre e a costumeira conivência e dependência.
 

 Até aqui nenhuma novidade e 2018 termina com os picaretas e as picaretagens de sempre.

O que esperar em 2019?

Provavelmente um novo vinho da dupla Bueno&Cipresso por módicos R$ 659,99.
 

Feliz 2019
Dionísio

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