A pandemia provocou mudanças de comportamentos, costumes, hábitos
e “feriu”, seriamente, inúmeros setores.
Transportes aéreos, turismo, restaurantes, bares, são algumas
atividades que penaram e estão penando muito.
Cada qual se vira, como pode, para poder ganhar algum dinheiro,
mesmo recorrendo a expedientes não exatamente recomendáveis.
Percorrendo as redes
sociais me dei conta que está em marcha uma verdadeira avalanche de propagandas,
ofertas, cursos, lives, etc. sobre vinhos e gastronomia.
Na gastronomia não há apenas centenas de “Remy-Ratatouille””
que buscam notoriedade, “revelando” receitas exclusivas de arroz e feijão, há até
um peso pesado e tatuado que parece ter perdido o “DOM” de cozinhar com caldo
Knorr e busca, na rede, reviver o fulgor do passado atacando os paladares tupiniquins
com “descobertas” gastronômicas no cerrado.
Se para os gourmets a web virou um pesadelo repletos de “chefs”
de fundo de quintal, os enófilos sofrem tanto quanto, ou mais, com o
aparecimento de centenas de “professores” e ridículos cursos de vinho.
Desastres e mais desastres.
Centenas de cursos picaretas, que surgiram em todos os cantos
e recantos do país, devem ter fechado as portas e para meu desespero e de muitos
outros enófilos, se mandaram, de rolhas, garrafas e saca-rolhas, para a web.
Até grandes nomes das taças nacionais parecem estar matando
cachorro a grito
Nas redes sociais há um verdadeiro tsunami de cursos
“gratuitos” onde os “professores” faturam, descaradamente, degustando,
comentando e, como de praxe, exaltando e indicando vinhos dos patrocinadore$.
Há o exemplo de um figurão, o mais querido dos abonados e outrora
frequentadores das caras taças do Fasano, que há muito já abandonou quaisquer
resquícios de pudor e está se dedicando, descaradamente, ao faturamento “venha de onde vier”
O nome? Beato Tropeço
Adams
Profissão? Escalador de cruzeiros medievais e sommerdier
especializado em descobrir, nas garrafas de vinho, aromas de peixe de rio, sabor de mel de estrebaria, geleias e licores de frutas em meio fumaça de charuto num fim de tarde
ao lado de um estábulo, ouriço do mar e
outras pérolas (de estrebaria?)
Durante a pandemia, que provocou a escassez de mordomias,
o nosso sommerdiers-mor, percebendo claros sinais de que os áureos tempos, das
gordas propinas, já não existem, está tentando, desesperadamente, fechar as
contas.
Acostumado, pelos clientes abonados, a degustar caríssimas
garrafas, deixou os luxuosos salões paulistanos e foi buscar um “incentivo” nos
cupinzeiros dos “pireneus goianos” degustando um vinho “tremenda bosta” e classificá-lo:
“aberração-de-tão-bom”
Dos Pinot Noir da Borgonha para os vinhos do
cerrado goiano......decadência total.
Aliás, parece que o cerrado é o novo eldorado dos
ex ídolos dos abonados paulistanos: Atala-Atolado e Beato-Tropeço.
Cutucar onça semimorta não é nenhuma ação da qual
me orgulhe, mas um dos mais sádicos leitores de B&B me enviou um vídeo, do
Beato-Salu-Tropeço.
O vídeo é tão patético que não pode passar
“incólume” e deve ser comentado no B&B.
É preciso voltar no tempo, mais exatamente em 2012,
para poder entender a rigidez profissional que sempre norteou nosso escalador
de cruzeiros da Borgonha.
” ... costumo dizer pros sommeliers, pros
jovens, que a credibilidade e o patrimônio maior que ele tem (sic) e que vai
ganhar muito mais lá na frente....”
A cara de pau de nosso personagem é tão descarada e
tão insultuosa que precisei recorrer ao Plasil.
Todos sabem, até os monges tibetanos, que os encarregados
de elaborar cartas de restaurantes famosos ganham incentivo$ polpudos, as vezes
mais polpudos do que o próprio salário, de importadoras e produtores.
O melhor, para derrubar a “pureza” de nossa eno-vestal,
que recomendava “credibilidade” aos jovens, está no vídeo que recebi.
O nosso
paladino, da eno-anticorrupção, faz exatamente o contrário de sua prédica moralista
e divulga, descaradamente, um espumante da importadora “Clarets”
Veja:
https://www.youtube.com/watch?v=0gIwVwgZBlE
Beato, nas vestes da “virgem na zona”, vagueia com desenvoltura pelo eno-puteiro das importadoras nacionais e cheio de “credibilidade” indica aos consumidores, mas sem interesse algum, um Cava importado pela Clarets.
Um exemplo típico de: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.Mais uma coisa: Um dos mais badalado sommerdier do
Brasil afirma, entre outras muitas besteiras, que o espumante espanhol é ”....um vinho feito na região de Cava, o conceito Cava
significa que....”.
Beato “faça o que eu digo, mas não faça o que faço”, nunca
vi tamanho despreparo e idiotice em um só sommelier; CAVA não é região nem conceito, CAVA
é DENOMINAÇÃO DE ORIGEM”.
Dionísio
Isso é só a ponta do iceberg! Olha essa treta aqui! O melhor são os comentários de quem defende:
ResponderExcluirhttps://www.instagram.com/p/CKeUs_Vr520/?hl=pt-br
Que treta fantástica. O Sommelier que fica ensinando os idiotas a fazer sabragem brigando com o capachão mor do vinho nacional. Chips de madeira no vinho agora tem o nome "Carvalho Alternativo". Eu acho que a videira chora é de desgosto. É de fazer sabragem com o rabo, pqp.
ExcluirEles estão entre nós....
ResponderExcluirVinho nordestino assume maioridade com indicação de procedência geográfica
https://www.moneytimes.com.br/vinho-nordestino-assume-maioridade-com-indicacao-geografica/amp/
Já, já será pemiado com medalha de ouro em um dos milhares de concursos picaretas espalhados pelo planeta
ResponderExcluirE o que acham do Ronnie Von falando sobre vinhos?
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=KWvK46JFfEw
Era um cantor medíocre e lmitado. Continua sendo a mesma coisa, quando fala de vinhos: Limitado e mediocre. A da garrafa deitada e da rolha é uma cagada, a do vinho rosé uma cagada de elefante, a do bacalhau em Portugal um insulto aos portugueses. Mentiroso...nunca fez curso de enologia. Ronaldo Nogueira , você mostrou seus Cristal? ótimo ,mas pare de bancar o "enólogo"
ResponderExcluir