Gaja, sem dúvida, um dos maiores nomes do panorama vinícola italiano,
ainda é o mais conhecido e renomado nome das vinhas do Piemonte.
Giacosa, Mascarello, Conterno, outros grandes “astros dos vinhos
piemonteses, nunca conseguiram atingir a notoriedade de Gaja.
A marca “Gaja”
reinou absoluta nas mentes dos enófilos de todos os cantos do planeta (na Itália,
menos).
Seus vinhos merecem a fama e justificam os preços?
Não!
Há outros tão bons, melhores, até, por um terço ou um quarto
do preço.
Antes que os bebedores de etiquetas iniciem o costumeiro
apedrejamento, recomendo a prova de um Barbaresco “Ca’ del Baio”, “Boffa”, “Rizzi” ou até mesmo
um magnífico “Montestefano” dos Produttori del
Barbaresco.
Se continuarem admirando
o Gaja, recomendo uma visita ao psiquiatra da família.
Poderia continuar com uma lista bem mais longa, mas seria
inútil, pois as etiquetas não chegam ao Brasil...
Nem quero comentar o Chardonnay Gaja & Rey....Uma piada
caríssima.
O sucesso dos “AIAS”
(Sassicaia, Solaia, Ornellaia, etc.)
provocou uma verdadeira corrida ao novo “Eldorado” vinícola na Maremma.
Inúmeros produtores, entre eles Angelo Gaja, correram para
Bolgheri e arredores, na esperança de faturar alto repetindo o sucesso dos
primeiros “Aias” e do Masseto.
Quebram a cara.
Na Maremma, os concorrentes não eram os pequenos produtores piemonteses.
Em Bolgheri, pesos pesados e velhas raposas das vinhas,
Frescobaldi, Antinori, Incisa della Rocchetta, haviam fincado raízes e não eram
adversários fáceis de serem vencidos.
Os espaços e as canetas de vida fácil já tinham donos (e que
donos).
Resultado: Os vinhos da Ca’ Marcanda
nunca conseguiram repetir o sucesso dos irmãos piemonteses e não seduziram as
carteiras dos bebedores de etiquetas.
Outra aventura de Gaja, desta feita em Montalcino, também não foi
um sucesso
Seu Brunello “Pieve Santa Restituta” não empolgou ninguém.
O Brunello de Gaja é apenas mais um, aliás, apenas meio
Tem mais, aguardem.
Bacco
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