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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

GAJA TOSCANO


Gaja, sem dúvida, um dos maiores nomes do panorama vinícola italiano, ainda é o mais conhecido e renomado nome das vinhas do Piemonte.

Giacosa, Mascarello, Conterno, outros grandes “astros dos vinhos piemonteses, nunca conseguiram atingir a notoriedade de Gaja.

A marca “Gaja” reinou absoluta nas mentes dos enófilos de todos os cantos do planeta (na Itália, menos).

Seus vinhos merecem a fama e justificam os preços?

Não! 
 

Há outros tão bons, melhores, até, por um terço ou um quarto do preço.

Antes que os bebedores de etiquetas iniciem o costumeiro apedrejamento, recomendo a prova de um Barbaresco “Ca’ del Baio”, “Boffa”, “Rizzi” ou até mesmo um magnífico “Montestefano” dos Produttori del Barbaresco.
 

 Se continuarem admirando o Gaja, recomendo uma visita ao psiquiatra da família.

Poderia continuar com uma lista bem mais longa, mas seria inútil, pois as etiquetas não chegam ao Brasil...

Nem quero comentar o Chardonnay Gaja & Rey....Uma piada caríssima.

O sucesso dos “AIAS” (Sassicaia, Solaia, Ornellaia, etc.) provocou uma verdadeira corrida ao novo “Eldorado” vinícola na Maremma.

Inúmeros produtores, entre eles Angelo Gaja, correram para Bolgheri e arredores, na esperança de faturar alto repetindo o sucesso dos primeiros “Aias” e do Masseto.
 

Quebram a cara.

Na Maremma, os concorrentes não eram os pequenos produtores piemonteses.

Em Bolgheri, pesos pesados e velhas raposas das vinhas, Frescobaldi, Antinori, Incisa della Rocchetta, haviam fincado raízes e não eram adversários fáceis de serem vencidos.

Os espaços e as canetas de vida fácil já tinham donos (e que donos).
 

Resultado: Os vinhos da Ca’ Marcanda nunca conseguiram repetir o sucesso dos irmãos piemonteses e não seduziram as carteiras dos bebedores de etiquetas.

Outra aventura de Gaja, desta feita em Montalcino, também não foi um sucesso

 Seu Brunello “Pieve Santa Restituta” não empolgou ninguém.
 

O Brunello de Gaja é apenas mais um, aliás, apenas meio

Tem mais, aguardem.

Bacco

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