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quarta-feira, 28 de setembro de 2022

A COBRA VAI FUMAR

 


Enquanto a cobra fuma, para a maioria da população mundial, nos mercados financeiros e na política, um outro grupo de pessoas, ou entidades, parece estar imune a qualquer crise.

Falamos das filhas de militares, dos funcionários públicos que se aposentam (com todo mérito) aos 50 anos e com salário integral, das Maria-Chuteiras que engravidam, de jogador de futebol famoso, aos 16 anos?


Nenhum desses?

A matéria de Dionísio, sobre controle de álcool na Europa, me lembrou de uma tendência que certamente terá consequências muito interessantes e cataclísmicas, nas economias locais, regionais e até mundiais, em tudo o que gravita ao redor álcool incluindo os empregos no setor de serviço (hotelaria, restaurantes, vinícolas, maquinário rural, laboratórios, etc. etc.) buh-bye...

Em um estudo de 2021, o instituto de pesquisas Gallup, reportou mudanças impressionantes nos hábitos de consumo da rapaziada nos EUA.

Se você pensa que um problema dos americanos pertence a eles, errou (assim como o dólar americano, que pertence a eles, mas os problemas do dólar são nossos).



Excluindo um ou outro país bizarro (Coreia do Norte, Somália, Vaticano....), a sociedade atual anda em sincronia assustadora no comportamento, na adoção de gírias, nas pirâmides financeiras (shitcoins e afins), na moda ditada pelos influencers do Instagram...

Algumas mudanças chaves de acordo com o Gallup: 60% dos adultos bebia álcool in 2021 contra 65% em 2019

Consumidores acima de 18 anos beberam 3.6 drinks por semana, em 2021, contra 4.0 drinks, em 2019.



 90% dos millennials consumiram álcool contra 84% dos Gen Z

Gen Z, consideram álcool uma substancia que prejudica o humor, estado de alerta, imagem em mídia social.



Gen Z gastaram 40% menos em álcool que os millennials.

Gen Z, são os nossos filhos, sobrinhos e malas deprimidos que cortam os punhos, fazem protesto online, não tem sexo com humanos antes dos 30 anos (e olha lá), gostam de encontrar os amigos somente online, querem comprar CARRO VEGANO (sem couro de gado no acabamento) e por aí vai.

O grande vencedor dessa nova tendência?


A indústria legalizada de cannabis (ou maconha como dizia a minha vovozinha) para uso recreativo (que mais uso há?) com os compostos THC e CBD amplamente disponíveis em muitos países do mundo.

Algumas das vantagens citadas para o consumo de THC (esse oferece a tal viagem) e CBD (uso para relaxar, diminuir ansiedade)?

- Acordar sem ressaca e pronto para trabalhar ou estudar.

- Comprar a dose que quiser em loja que vende o produto elaborado por laboratórios com credibilidade,


- Gastar muito menos por um pacote de THC ou CBD, produzido com chocolate, bala, cigarro a vapor ou óleo, do que com whiskey, vinho, cerveja,

- Efeitos nocivos, causados pela insulina do álcool no pâncreas, inexistentes,

- Efeitos de intoxicação, no fígado, zero.

Adiciono o fato de que, em muitos lugares, o famoso tráfico e os seus donos foram eliminados.



A razão?

Para que comprar algo sem controle químico, fiscal, de saúde, se você pode adquirir, algo mais seguro do que o café, na esquina?

Tem que ser muito iluminado para subir o morro nos dias de hoje.

As grandes empresas já perceberam essa tendência, há muito tempo e antes de todos.

Vários vinhos já podem ter mais THC e menos álcool do que antes o que, para mim, é uma mudança revolucionaria.


 Outros produtos também devem seguir o mesmo caminho.

Ainda que os ‘’big players’’ (ugh) desse mercado tenham levado umas porradas no mercado acionário, ultimamente (tanto no Canada quanto no EUA), o varejo tem apresentado números de vendas e de lucros sensacionais após a pandemia e os governos estão bem contentes com o aumento da arrecadação de impostos.

BEM CONTENTES:

https://maryjuana.com.br/wp-content/uploads/2019/02/rebel-coast-wine.jpg

https://www.mpp.org/issues/legalization/cannabis-tax-revenue-states-regulate-cannabis-adult-use/

Estaremos mortos, em breve, ou fora de ação (sem fígado ou pâncreas); a nova geração, que nos substituirá, demoniza quase tudo que dava sentido à nossa vida: Álcool (em moderação !!), sexo (sem moderação !!), encontros cara a cara para jantares, churrascos, brigas em família, piadas em voz alta, jogos de truco com amigos e inimigos.


........Percamos as esperanças.

Bonzo

7 comentários:

  1. Funcionário público se aposentar com vencimentos integrais aos 50 anos de idade? Acredito que o autor voltou no tempo pelo menos uns 30 anos, além da irrelevância da ressalva para o texto subsequente. Parece que este blog será também contaminado pelos ressentidos e pelo complexo de inferioridade, como tudo
    mais neste pobre mundinho. Gostava mais quando predominava outro tipo de angústia, aquela do amante de vinhos e da vida, inconformado e em crise existencial por conta de abusos e desenganos etílicos. Que pena. Migraremos de Camus ou Gardel à brasilidade que não se realiza psiquicamente? Destino pior que visitar eternamente a Milantino no purgatório.

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    Respostas
    1. Achamos o juiz... ou seria fiscal? A minha rua é chamada informalmente de 'rua dos desembargadores' e as coisas mais baratas não saem por menos de seis milhões. Vocês funcionários públicos são realmente geniais na gestão financeira dos seus proventos.
      No mais, não há complexo de inferioridade, pois vocês não passam de pequenos parasitas, gangsters rudes que não sabem combinar ternos com gravatas. Mas me ressinto, sim. Nisso, nababo do recurso alheio, você tem toda a razão.

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    2. Jardim Lusitânia em São Paulo seria o tal bairro dos desembargadores? Mas há uma explicação.... veja a origem dos terrenos....

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    3. Nem desembargador, nem fiscal. Mas também não um medíocre incapacitado mentalmente que precisa de blogs como meio de expressão de seus complexos. Espero voltar em breve a Bacco e Bocca, ao Piemonte e à Borgonha, e não a bairros de nomes estranhos e gente raivosa

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    4. Por que o ódio e a generalização em relação aos funcionários públicos? “Pequenos parasitas”? “Gangsters rudes”? O anônimo que escreveu isso está assistindo muita série na netflix. Que tolice!

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    5. Em tempo, o complexo de inferioridade do ofensor está demonstrado pela presunção de que a crítica foi redigida por um desembargador, patamar certamente muito distante de suas poucas forças. Mas quem criticou pode ser: professor público; policial federal; defensor público; pesquisador da Fio Cruz ou do Butantã; delegado de polícia; diplomata; médico do SUS e outros. Enfim, alguém que gosta de vinho, do Bacco, do Bocca, e identifica incapacidades vínicolas e psíquicas.

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  2. Milantino no purgatório? É crueldade inimaginável

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