A alquimia era um conjunto de teorias, técnicas, práticas
filosóficas e esotéricas, que visavam, entre outras coisas, transformar metais
comuns (chumbo) em ouro.
A alquimia floresce na idade média e conhece seu ocaso no “Tardo-Rinascimento”, quando surge a ciência que acelera o declínio das
práticas mágicas.
Há, todavia, alguns semi-idiotas que continuam a acreditar
entre outras imbecilidades, que a terra é plana e que a antiga “magia” alquimista
ainda possa funcionar.
No Brasil vinícola é fácil encontrar alguns amantes da
alquimia que teimam, inutilmente e sem sucesso, transformar “tremendas-bostas-nacionais”
em Grands Crus da Borgonha, de Bordeaux, Barolo, Amarone etc.
São mais conhecidos como “Alquimistas-Vigaristas”
Alguns “Alquimistas-Vigaristas” já são velhos conhecidos...
Dani-Elle-Dos-Mil-Nomes, assessorado por “Sir” Edward Motta e
Didu-Bilu-Tetéia, tentou transformar um medíocre Pinot Noir gaúcho em um Grand
Cru da Borgonha.
Não teve, logicamente, sucesso, mas ainda há alguns fieis enoloides-terraplanistas
que compram suas malsucedidas alquimias gastando mais do que o parisiense, M. Durant,
paga por uma garrafa de “Clos Vougeot” Grand Cru
Os Valduga, velhos admiradores da eno-alquimia, gastaram os
tubos com canetas de aluguel, propagandas pagas, concursos picaretas, medalhas
(de lata?) Para transformar o espumante “Casa Valduga 130” em um Champanhe:
Apesar de todas as “alquimia$” o 130 continuou sendo apenas um
medíocre espumante gaúcho, que enoloides e seguidores do terraplanismo,
continuam comprando pelo preço de um ótimo Champagne.
Querem mais?
Os Miolos durante anos “importaram” o famoso alquimista
francês, Michel
Rollando-Lero, que inutilmente tentou transformar um tinto de Caxias
do Sul em um Château Grand Cru.
Depois de rezar
“Seisavesmarias” abandonou seu laboratório e seus elixires, deixando, como
herança, de quase nenhum valor, um esquálido “Lote 43”.
É sempre bom lembrar que eno-terraplanistas pagam, pela tentativa
alquimista da Miolo, o “REZASEISAVESMARIAS”, infernais R$ 880,00
(quase um salário mínimo)
Uma das últimas tentativas, que chegou a ao meu conhecimento,
de transformar “Temendas-Bostas” em algo
precioso, foi a de um pequeno grupo de alquimistas, gaúchos (sempre eles…), que
tentou transformar Château Duvalier 1951 (será?) em um líquido
potável.
Não conseguiram!
Mas um bom número de
eno-terraplanistas, que acredita na ressureição dos vinhos, comprou as
tremendas-bostas septuagenárias (será?), provavelmente falsificadas, por R$ 350.
Parece que o nos últimos dias o pessoal terraplanista deu uma
acordada e deixou de comprar a alquimia “Riograndense”.
Resultado: os
alquimistas gaúchos baixaram o Château Duvalier 1951 (hahahaha) que, agora, é
vendido por módicos R$ 260,00.
Eu também sou alquimista.
Dionísio
Continua: O ALMOÇO COM VINHOS DO
ALQUIMISTA
Bizarro ao extremo
ResponderExcluirhttps://youtu.be/JVq6_12hdmE
Como você disse, é bizarro mesmo. E a rolha de 20 anos saiu perfeitamente. Tá bom.
Excluirse merecem ...ele e o vinho
ResponderExcluirDeu na folha, "O verão de 2020, sem chuvas, proporcionou uma safra histórica no Uruguai e no sul do Brasil, talvez a melhor de todos os tempos.".
ResponderExcluirNo Uruguay, eu não duvido.
ExcluirConheço,pelo menos,50 "melhores safras de todos os tempos". Apelação para vender mais e mais caro. Piada
ResponderExcluirDidú deveria investir em tutoriais daquilo que o mercado o reconhece e respeita....nó de gravata borboleta.
ResponderExcluir....e nariz de palhaço
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