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terça-feira, 16 de março de 2021

A VOLTA DOS ALQUIMISTAS

 


A alquimia era um conjunto de teorias, técnicas, práticas filosóficas e esotéricas, que visavam, entre outras coisas, transformar metais comuns (chumbo) em ouro.

A alquimia floresce na idade média e conhece seu ocaso no “Tardo-Rinascimento”, quando surge a ciência que acelera o declínio das práticas mágicas.

Há, todavia, alguns semi-idiotas que continuam a acreditar entre outras imbecilidades, que a terra é plana e que a antiga “magia” alquimista ainda possa funcionar.


No Brasil vinícola é fácil encontrar alguns amantes da alquimia que teimam, inutilmente e sem sucesso, transformar   “tremendas-bostas-nacionais” em Grands Crus da Borgonha, de Bordeaux, Barolo, Amarone etc.

São mais conhecidos como “Alquimistas-Vigaristas”

Alguns “Alquimistas-Vigaristas” já são velhos conhecidos...


Dani-Elle-Dos-Mil-Nomes, assessorado por “Sir” Edward Motta e Didu-Bilu-Tetéia, tentou transformar um medíocre Pinot Noir gaúcho em um Grand Cru da Borgonha.

Não teve, logicamente, sucesso, mas ainda há alguns fieis enoloides-terraplanistas que compram suas malsucedidas alquimias gastando mais do que o parisiense, M. Durant, paga por uma garrafa de “Clos Vougeot” Grand Cru


Os Valduga, velhos admiradores da eno-alquimia, gastaram os tubos com canetas de aluguel, propagandas pagas, concursos picaretas, medalhas (de lata?) Para transformar o espumante “Casa Valduga 130” em um Champanhe:

Apesar de todas as “alquimia$” o 130 continuou sendo apenas um medíocre espumante gaúcho, que   enoloides e seguidores do terraplanismo, continuam comprando pelo preço de um ótimo Champagne.

Querem mais?

Os Miolos durante anos “importaram” o famoso alquimista francês, Michel Rollando-Lero, que inutilmente tentou transformar um tinto de Caxias do Sul em um Château Grand Cru.

Depois de alguns anos e vária tentativa, Rollando-Lero desistiu.

 Depois de rezar “Seisavesmarias” abandonou seu laboratório e seus elixires, deixando, como herança, de quase nenhum valor, um esquálido “Lote 43”.

É sempre bom lembrar que eno-terraplanistas pagam, pela tentativa alquimista da Miolo, o “REZASEISAVESMARIAS”, infernais R$ 880,00 (quase um salário mínimo)



Uma das últimas tentativas, que chegou a ao meu conhecimento, de transformar “Temendas-Bostas” em algo precioso, foi a de um pequeno grupo de alquimistas, gaúchos (sempre eles…), que tentou transformar Château Duvalier 1951 (será?) em um líquido potável.

Não conseguiram!

 Mas um bom número de eno-terraplanistas, que acredita na ressureição dos vinhos, comprou as tremendas-bostas septuagenárias (será?), provavelmente falsificadas, por R$ 350.



Parece que o nos últimos dias o pessoal terraplanista deu uma acordada e deixou de comprar a alquimia “Riograndense”.

Resultado:  os alquimistas gaúchos baixaram o Château Duvalier 1951 (hahahaha) que, agora, é vendido por módicos R$ 260,00.

Qual a razão desta matéria?

Eu também sou alquimista.

Dionísio

Continua: O ALMOÇO COM VINHOS DO ALQUIMISTA

 

 

8 comentários:

  1. Bizarro ao extremo
    https://youtu.be/JVq6_12hdmE

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    Respostas
    1. Como você disse, é bizarro mesmo. E a rolha de 20 anos saiu perfeitamente. Tá bom.

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  2. Deu na folha, "O verão de 2020, sem chuvas, proporcionou uma safra histórica no Uruguai e no sul do Brasil, talvez a melhor de todos os tempos.".

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  3. Conheço,pelo menos,50 "melhores safras de todos os tempos". Apelação para vender mais e mais caro. Piada

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  4. Didú deveria investir em tutoriais daquilo que o mercado o reconhece e respeita....nó de gravata borboleta.

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