Recebemos, em 12 de abril, através de uma mensagem no
Facebook, o convite que reproduzo.
boa tarde meu amigo tudo bem? gostaria de te convidar para uma visita em
nossa empresa para conhecer um pouco mais de nosso trabalho e metodologias, e
te dar a oportunidade de provar sem custos nossos produtos, para que quando tu
publique algo, tenha embasamento, e não só suposições. fico a total disposição
e aguardo sua visita!
Quando li o convite pensei que Gustavo Arbugeri, ilustre desconhecido,
havia errado de endereço e destinatário, mas lembrei que, em dezembro de 2018,
publicara, no B&B, uma matéria sobre um vinho gaúcho que homenageava a
imigração italiana no Brasil.
Vejam
Com quatro meses de atraso o Gustavo tomou conhecimento da
crítica na qual ironizava seu vinho “Duro, Forte, Mastigável”.
O convite, escrito em “gauchês”, é educado, interessante, mas
pouco detalhado.
Pergunta 1: O convite para conhecer a empresa implica em um
deslocamento de Brasília, se não erro, até Caxias do Sul.
Minha 1ª dúvida: Quem pagará as passagens de avião (minha e de
minha secretária de 28 anos), hotel (mínimo 4 estrelas), refeições, costumeiras
três taças de espumantes importados que eu e minha secretária, de 28 anos, religiosamente
bebemos nos finais de tarde?
Se o Arbugeri se prontificar em aceitar as mínimas exigências
elencadas, já começamos a nos entender.
Pergunta 2: Serei obrigado a provar vossos produtos?
Pergunta 3: Desde quando para escrever sobre um vinho é
necessário visitar a vinícola para ter “embasamento e
não só suposições”?
Há milhares de matérias escritas sobre o Romanée-Conti sem que
os “críticos” saibam onde é a Borgonha.
Inúmeros artigos sobre Sassicaia, Solaia, Ornellaia etc.
escritos por brasileiros que nem sabem o que é Castagneto Carducci.
Um sem número de palpites sobre o Brunello di Montalcino sem
que os autores tenham bebido, pelo menos, três garrafas do famoso
Sangiovese Grosso.
Deu para entender,
Arbugeri?
Consideração final: Não me sinto apto, por enquanto, a degustar
um vinho “Duro, Forte, Mastigável” (normalmente deixo
este tipo de degustação para a minha secretária de 28 anos).
Agradeço, educadamente, o convite e espero poder aceitá-lo em
outra ocasião e quando a Arbugeri consiga produzir um vinho “redondo, aveludado, macio e...... bebível”.
Dionísio.
É assim mesmo ou vai a secretária ou não há visita para ninguém ahahah
ResponderExcluirSem secretária não consigo organizar minhas roupas, sapatos, cuecas.....Ah, sim, agenda
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