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terça-feira, 7 de maio de 2019

O CONVITE


Recebemos, em 12 de abril, através de uma mensagem no Facebook, o convite que reproduzo.

GUSTAVO ARBIGERI

boa tarde meu amigo tudo bem? gostaria de te convidar para uma visita em nossa empresa para conhecer um pouco mais de nosso trabalho e metodologias, e te dar a oportunidade de provar sem custos nossos produtos, para que quando tu publique algo, tenha embasamento, e não só suposições. fico a total disposição e aguardo sua visita!

 
Quando li o convite pensei que Gustavo Arbugeri, ilustre desconhecido, havia errado de endereço e destinatário, mas lembrei que, em dezembro de 2018, publicara, no B&B, uma matéria sobre um vinho gaúcho que homenageava a imigração italiana no Brasil.

Vejam


Com quatro meses de atraso o Gustavo tomou conhecimento da crítica na qual ironizava seu vinho “Duro, Forte, Mastigável”.

 

O convite, escrito em “gauchês”, é educado, interessante, mas pouco detalhado.

Pergunta 1: O convite para conhecer a empresa implica em um deslocamento de Brasília, se não erro,  até Caxias do Sul.

Minha 1ª dúvida: Quem pagará as passagens de avião (minha e de minha secretária de 28 anos), hotel (mínimo 4 estrelas), refeições, costumeiras três taças de espumantes importados que eu e minha secretária, de 28 anos, religiosamente bebemos nos finais de tarde?

 

Se o Arbugeri se prontificar em aceitar as mínimas exigências elencadas, já começamos a nos entender.

Pergunta 2: Serei obrigado a provar vossos produtos?

Pergunta 3: Desde quando para escrever sobre um vinho é necessário visitar a vinícola para ter “embasamento e não só suposições”?

Há milhares de matérias escritas sobre o Romanée-Conti sem que os “críticos” saibam onde é a Borgonha.

Inúmeros artigos sobre Sassicaia, Solaia, Ornellaia etc. escritos por brasileiros   que nem sabem o que é Castagneto Carducci.

 

Um sem número de palpites sobre o Brunello di Montalcino sem que os autores tenham bebido, pelo menos, três garrafas do famoso Sangiovese Grosso.

 Deu para entender, Arbugeri?

Consideração final: Não me sinto apto, por enquanto, a degustar um vinho “Duro, Forte, Mastigável” (normalmente deixo este tipo de degustação para a minha secretária de 28 anos).

 

Agradeço, educadamente, o convite e espero poder aceitá-lo em outra ocasião e quando a Arbugeri consiga produzir um vinho “redondo, aveludado, macio e...... bebível”.

Dionísio.

 

 

 

 

 

 

2 comentários:

  1. É assim mesmo ou vai a secretária ou não há visita para ninguém ahahah

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  2. Sem secretária não consigo organizar minhas roupas, sapatos, cuecas.....Ah, sim, agenda

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