Desde sempre considerei a Verdicchio, Garganega, Carricante,
Trebbiano d’Abruzzo, Fiano d’Avellino e Timorasso as melhores castas
brancas da Itália.
Há outras importantes, eu sei, mas meu gosto e preferência recaem sobre os vinhos produzidos com as uvas que mencionei.
Realizei muitas viagens pela região Marche, pátria dos Verdicchio di
Jesi e Verdicchio di Matelica, para
conhecer mais profundamente as colinas que produzem um dos brancos mais
prestigiosos da Bota.
Região de belas praias, doces colinas e altas montanhas (há 30
delas com mais de 2.000 metros), Marche é pátria, também, dos grandes vinhos brancos:
Passerina, Trebbiano, Pecorino.
O vinho mais célebre e mais conhecido de todos é, sem dúvida,
o Verdicchio dei Castelli di Jesi (se pronuncia “iesi”), denominação que
ostenta nada menos do que 5 tipologias:
Verdicchio dei Castelli Di Jesi
Verdicchio dei
Castelli Di Jesi Classico
Verdicchio dei Castelli Di Jesi Classico
Superiore
Verdicchio dei Castelli Di Jesi Passito
Verdicchio dei Castelli Di Jesi Spumante
Das múltiplas
tipologias as que mais me interessam são: “Verdicchio dei Castelli di Jesi Classico” e o
“Verdicchio dei Castelli di Jesi Classico Superiore”.
O grande vinho
marchigiano passou por momentos de quase total desmoralização e perdeu muitos
mercados internacionais.
Verdicchio,
Chianti e Lambrusco, grandes vinhos da Emilia-Romagna, Toscana e Marche,
durante décadas foram vinificados, por muitos produtores, com insana e
incompreensível vulgarização e até hoje há enófilos que torcem o nariz quando
mencionados.
O Chianti
conseguiu se reerguer mais facilmente, o Verdicchio demorou um pouco mais , mas
até hoje o pavoroso vinho das garrafas-ânfora não é apenas
uma triste e dolorosa lembrança (Garofoli e Fazi Battaglia que o digam....)
O Lambrusco?
Bom e ótimo
Lambrusco, só na Itália.
No Brasil as
importadoras continuam trazendo apenas as mais baratas e tremendas-bostas que
encontram no mercado de saldos e retalhos.
Em minhas
viagens pelas Marche descobri várias pérolas (confira nos links abaixo), mas minhas
preferências quase sempre recaem sobre os vinhos das vinícolas, Coroncino, Bucci, Montecappone, Ugolino, San Lorenzo
https://baccoebocca-us.blogspot.com/2023/09/verdicchio-dei-castelli-de-jesi-il-bacco.html
https://baccoebocca-us.blogspot.com/2023/09/verdicchio-dei-castelli-di-jesi-2.html
Uma bela e
inusitada surpresa me foi proporcionada, por um parente, no almoço em um
restaurante de Belo Horizonte.
Meu genro levou, para o restaurante, duas
garrafas, contratou, com o sommelier da casa o valor da rolha e nosso almoço
foi regado com o famoso “Don Melchor” e Verdicchio “Le
Oche” (Os Gansos).
Certa ocasião,
meu genro, em férias pela Itália, pediu algumas indicações de vinhos brancos
baratos, de boa qualidade e que valeria a pena trazer na mala.
Sugeri alguns
nomes, mas já não lembrava de ter indicado, também, o Verdicchio
“Le Oche”.
Grata e ótima
surpresa.... O
“Le Oche” 2007 foi, sem dúvida, um dos melhores brancos que bebi nos últimos
anos.
O Verdicchio,
apesar de seus 7 anos, não revelou o peso da idade.
No nariz, aromas
florais aparecem, sutis, discretos, intrigantes, marcantes.
Na boca “Le Oche” se
apesenta com incrível frescor, complexo, muito equilibrado, grande estrutura,
um impressionante e longo final.
Ótimo vinho cujo
custo, na Bota, é de 14/15 Euros.
Duas
curiosidades:
1ª) O representante,
para a região Ligúria, da vinícola, que produz, entre outros, o “Le Oche”, é
o meu amigo Paolo Cogorno.
Quando retornar a Santa Margherita entrarei em
contato com Cogorno e certamente algumas garrafas de Verdicchio “Le Oche” irão repousar no escuro de minha adega (acredito
que cada garrafa me custará, no máximo 9/10 Euros... podem babar à vontade).
2ª) O
sommelier, do restaurante belo-horizontino, ao perceber que a garrafa de Verdicchio
havia secado, se aproximou e solenemente me ofereceu um Viognier mineiro.
Declamando a costumeira e sodomítica cantilena,
de quem ganha alguns trocados do produtor para vender suas garrafas, sussurrou:
“Doutor, este é um Viognier aqui de Minas. A
vinícola produz apenas 2.000 garrafas e já ganhou muitos prêmios
internacionais”.
Perguntei o
preço e ......quase engasguei quando o sommelier, com um sorriso malandrinho,
me confidenciou que aquela preciosidade mineira entregaria todos seus encantos
por apenas R$ 560.
Não muito sutilmente
respondi que não acreditava que a quantidade de 2.000 garrafas, declarada pelo
produtor, fosse crível, pois inexistem controles confiáveis nas vinícolas de
Minas Gerais e em nenhum estado do Brasil.
O sommelier emudeceu e esbugalhado me ouviu
continuar: “Agradeço
sua gentileza e sugestão, mas paguei 15 Euros por esse tremendo Verdicchio e
nem Alexandre de Morais me obrigaria a pagar 100 Euros por um Viognier
mineiro”.
Recomendo, com
incontido entusiasmo, o ótimo Verdicchio “Le Oche”
Bacco
Não consigo acreditar que temos esse bálsamo de Viognier no Brasil, 560, parece até brincadeira
ResponderExcluirEstava só faltando essa dos mineiros, melhor Viognier do mundo..já donos do pão de queijo mineiro, ambrosia mineira, melhor doce de leite do mundo (mineiro), etc mineiro.. ô região danada de ser o melhor do mundo em tudo
ResponderExcluirMelhor praia tmb
ExcluirBom dia Bacco. Só uma dúvida: o vinho era 2017, correto ? Porque vc. disse "O Verdicchio, apesar de seus 7 anos, não revelou o peso da idade."
ResponderExcluirOs vinhos brancos, normalmente, devem ser apreciado jovens, mas alguns, de boa estrutura, suportam bem os anos. O Le Oche com seus 7 anos vendia uma juventude não encontrada facilmente em outros vinhos brancos comuns
ExcluirBacco, em 2019 faturei umas garrafas de um Lambrusco muito bom que uma importadora trazia aqui no Brasil. Fattoria Moretto- Monovitigno. Se aceitar sugestão, anote, essa é uma para quando estiver na Itália. Que Lambrusco delicioso
ResponderExcluirSe encontrar vou provar. Obrigado
ExcluirÓtimo proveito, Bacco. Agora, tem uma coisinha que entrou na matéria, de forma quase que sorrateira, e não comentou.. lógico, queria saber sobre o Dom Melchor que tomaram. Confesso surpresa nessa escolha.. tem nome, tem vinícola faraônica por trás, tem valor superestimado (?), tem um estilo saturado no mercado, tem bastante quesito para ser julgado nessa história.. meteu na matéria assim, e nada?
ExcluirSempre achei o Don Melchor um vinho "fabricado" na adega pelo enólogo Morandé. A Concha Y Toro pagou uma grana para revistas e o vinho foi badalado, premiado, ganhou fama e a Concha ganhou uma fortuna. Vinho para abonados-abobados
ExcluirConcha y Toro é difícil levar a sério, claramente focam em quantidade e não qualidade. Quem quer fazer um vinho de altíssima qualidade faz tiragens menores. É como a bugatti, poucos carros de primeiríssima qualidade. Don Melchor é como o top da linha da Volkswagen, bom carro, mas não chega perto da Bugatti, até porquê Volks é empresa de quantidade.
ExcluirPois é, comprar um Don Melchor e deixar de comprar 2 ou 3 bons Bordeaux Cru classé não faz sentido
ExcluirSó para meu aprendizado, quais exemplos de 2-3 Cru Classé de Bordeaux você sugeriria pelo preço de um Don Melchor?
ExcluirSaiba que não sou especialista mas também não saio do limite da minha verdade, só sugiro vinho que já tomei. Sou pessoa simples mas que se esforça para adquirir bons vinhos em boas condições de venda. Pois bem, recomendo no momento de minha simples pesquisa de internet, tomar Chateau Grand-Puy Ducasse, 559 reais. Recomendo juntamente Chateau de Camensac, 567 reais. São duas belas experiências que terá de denominações diferentes, bem interessantes. No Puy, terá uma boa noção da DO e virá a densidade inconfundível da coloração intransponível, o verdadeiro sabor de ameixa madura que um vinho feito com majoritário CS pode transmitir (só produz sabor de pimentão vermelho no Chile). Sim, Pauillac já de boa qualidade é assim e notável. No Camensac, a fineza polida da Cabernet Sauvignon de Haut-Medoc, mais seca, grafite, com o conceito de vinho fino de qualidade e muito agradável.
ExcluirOlha, consegui 2 sugestões, mas é só chamar de novo que, com mais tranquilidade, sugiro mais umas 4.
O mesmo do textão, não sou o Taga. Balizei minha resposta na sua pergunta. Poucas vezes compro vinho desse valor, tem outras coisas boas por menos. É que pouco viajo para exterior, portanto acabo quase sempre pagando os preços absurdos de nossas importadoras. Se foi uma pergunta sincera, sem teste irônico de conhecimento e puder provar de Cru Classé, inicie oportunamente sua degustação e se livre desses vinhos rotulados, fabricados pela mídia, ainda mais o Don Melchor, que não é ruim, mas reafirmo..mas..deixar de comprar 2 ou três rótulos de Bordeaux pelo mesmo preço, é se odiar muito
ExcluirConcordo plenamente! E se não quiser ir para Bordeaux, e ficar no novo mundo, pega sulafricanos, neozelandeses, australianos etc.
ExcluirA técnica da dupla poda transformou qualquer curioso em "enólogo produtor".
ResponderExcluirOlá pessoal, eu sou o Gentleman das receitinhas e gostaria de compartilhar do menu de hoje com minha gata!
ResponderExcluirEntrada: linguetas de berinjela caponata gratinada com queijo Pecorino Romano ( rose!?)
Principal : Bucatini salteado em azeite grego e pistilos de açafrão, acompanhado de tenros cubos de cordeiro grelhados em azeite virgem e caldo rico de vinho branco com raminhos de alecrim ( Barbaresco Livio Pavese)
Sobremesa: sorvete caseiro de côco com calda de gengibre e hortelã ( Porto White!)
Estou muito inclinado por um vinho rosado para acompanhar a berinjela caponata, será que minha gata vai gostar? Talvez um Rose d’anjou? Estou a sofrer aqui na escolha, logo com um rose, tudo a mesma coisa!
Ao contrário do connoisseur o "gentleman das receitinhas" nunca se identificou como gentleman das receitinhas.
ExcluirOlá, meu amigo anônimo! Gentleman das receitinhas aqui, preciso harmonizar minhas berinjelas, ajude-me!
ExcluirCompre berinjelas bem grandes e roliças, passe na farinha de rosca e harmonize no... tomando um casillero del diablo.
ExcluirGentleman das receitinhas aqui. Por que essa grossura toda? Tim tim !
ExcluirOlá, meu amigo anônimo! Gentleman das receitinhas aqui. Mas que receita e harmonização totalmente descontroladas! Eu hein, farinhona de rosca…vinho chileno… arrrgh..piedade! Harmonia, generosidade, vibes, minha gata e humildade (!), para seguir sempre aprendendo com meus acertos
ExcluirRapaz, pintou a turma chegada na berinjela. Era o que faltava.
ExcluirExcelentes dicas do anônimo que sugeriu alguns boreaux no lugar do Don Melchor. Muito bom compartilhar conhecimento dessa forma.
ResponderExcluirAQC
Obrigado amigo
ExcluirOlá meus amigos, sou o Gentleman das receitinhas novamente e gostaria de transmitir testemunho da viagem de ontem com minha gata, meu amor! Fomos até a bucólica Espírito Santo do Pinhal para degustações de café, vinho e queijos. Nem preciso dizer que a noite foi recheada de surpresas. Segue um artigo para compartilhar com os amigos: https://www.estadao.com.br/sao-paulo/conheca-a-cidade-em-sp-onde-e-possivel-plantar-colher-e-claro-beber-cafe-e-tambem-vinho/
ResponderExcluirGentleman fake? A gata do Gentleman é “seu grande amor”
ExcluirAcho que um tópico interessante seria abrir para os blogueiros e comentaristas colocarem suas dicas de vinho até R$100. Não é fácil achar coisa boa nessa faixa, mas há boas opções. Não esperem grandes vinhos, mas por exemplo o EA (70) e o EA reserva (90) me parecem boas opções. O herdade do rocim mariana (90) idem, todos esses 3 portugueses. Existe um chileno que gosto e acho por uns 90, é o Montes special selection um blend de cabernet e carmenere (da vinha Montes, abaixo do alpha e acima da linha de entrada).
ResponderExcluirO tráfego de comentários do blog mudou de um tempo pra cá, parece que novos apreciadores, iniciantes e experientes estão em campo, muito legal isso. Acompanho há 18 anos, raros comentários enviados, mas de 23 para cá resolvi dar uma chacoalhada ( espetar) e enviar com intuito de me distrair, contribuir com seleto Blog. Sempre com educação, claro, sou anônimo e sei do meu papel de visitante. Para quem está conhecendo o Blog por agora, não existia sequer um comentário aos finais de semana, o blog mais parceria fora do ar! Acho que o tik-tok não está conseguindo absorver todo o público do vinho.. o usuário vê desses “ especialistas” do vinho, vai lá, compra a tremenda-bosta sugerida e só depois percebe no conto do vigário que caiu…imbecilidade não se sustenta. Parabéns Bacco e Bocca, esse blog é chapa quente
ResponderExcluirConcordo em parte, acho legal a participação mais intensa, sem dúvida, para prestigiar um blog que, além de outras coisas, exibe qualidades raras: põe a nu a exploração abusiva e meio ridícula de alguns produtores nacionais, e como nenhum outro, concretiza de forma bem sucedida e despretensiosa os prazeres vinícolas e culinários da Itália, especialmente do Piemonte. Mas parece haver muitos comentários repetidos, monotemáticos. Melhor com eles do que sem eles, mas na espera de que possamos debater também sobre o melhor do vinho, e não apenas sobre o pior.
ExcluirMe questiono pq vinho se tornou uma das bebidas mais caras do mundo claro, há destilados bem mais caros, mas você não abre e bebe uma garrafa de uma vez. Vinho sendo uma bebida em que uma pessoa pode tomar 750ml se torna caríssima a 200...300... reais. Para se ter ideia, tenho uma tequila super premiada, anejo, anos em barrica, tiragem pequena etc... custa +- 400 reais no mexico, acho caro, mas vai durar fácil 4 "noites" vs 1 do vinho. O que existe no processo de fabricação de uvas pra ser tão caro mesmo tendo impostos normalmente menores pelo teor alcoólico não ser tão elevado.
ExcluirBem observado. Lembro da época em que comprar um Blue Label era o auge do gasto etílico, ao menos num segmento de mercado mais conhecido. Hoje com uma garrafa do Pera Manca tinto se compra três do whisky, e, além dos riscos da má conservação, ele some numa tacada só, sem voltar nem
Excluirum tiquinho para o armário (esqueci, adega, tratando-se de produto instável). Gosto é gosto, mas me pergunto se o whisky caro não me deixava mais feliz e menos pobre que o vinho caro. É realmente misteriosa a equação econômica do mundo dos vinhos, mesmo com a oferta enorme e demanda decrescente, o preço é alto, desproporcional à qualidade, e vai sempre subindo.
Destilado é campo minado meu amigo, são ótimos, mas. Tenho para mim que falar menos de destilado é melhor..aproveite deles no silêncio das pedras
ExcluirE.. Pera Manca, vinho delicioso, mas acho outra grande jogada de marketing semelhante ao Don Melchor.. ( ops, nem vou comparar Concha com Cartuxa) ..entrar nesse assunto de vinho Top de uma vinícola é pisar em formigueiro, paira toda aquela velha discussão de que um vinho não deveria custar mais do que tantos dólares..
ExcluirE ainda no comentário sobre a comparação feita entre vinho e Whisky/ destilados, além do aspecto de serem bebidas distintas, o vinho tem o Terroir. Você planta uma videira num lugar, e em outro..e a coisa sai toda diferente, e isso é fascinante, agrega diversidade de gostos e valores, tá armada toda a putaria de mercado
ExcluirQuando mencionei o Pera Manca, escolhi aleatoriamente um ícone do mercado de consumo, assim como o é o Blue Label. Veja que há terroirs no scotch: Highlands, Lowlands, Speyside, Western Scotland, abrangendo Islay e Campbeltown. Acho que o marketing do vinho, aliado às boas qualidades e variedade da bebida, o viés inteligentinho e ritualista, a associação histórica e artificial entre preço e qualidade, cultuada por tradicionais produtores, encontrou um consumidor fácil de ludibriar, uma vítima carente de afetos e insegura, que topa comprar um Nebbiolo Carrraro Singular que é pior é custa quatro vezes mais que um Nebbiolo Langhe de um produtor piemontês top. Vale para qualquer produto, mas o ambiente do vinho é extremamente favorável.
ExcluirO ponto é: não existe nada na composição de custos do vinho que justifique como produto custar bem mais caro que outras bebidas de alto padrão. Não falo de um vinho artesanal de tiragem minuscula, mesmo dos grandes produtores. O vinho tem seus de produção obviamente, mas as outras bebidas também. O que há é realmente a exploração da mística milenar que envolve a bebida, sua história e produção
ExcluirBebidas distintas. Uma, graduação de pinga, outra, 13,5 GL. Convida uma mulher pra sentar num restaurante e beber Whisky do começo ao fim e veja no que vai dar. Até questão de saúde entra em jogo, muito álcool em pouco volume, haja função hepática. Adoro Whisky, mas..situações específicas
ExcluirO amiguinho dos destilados sabe das coisas. Whiskey tem terroir, sim...e vou também de sake, gin, cerveja que podem ter bastante complexidade e alta qualidade. O bebedor exclusivo de vinhos (e vinhos caros sem o menor motivo) merece o apelido de eno-touro (sem as bolas, so o chifre) mesmo.
ExcluirO que mencionou terroir no vinho. Sim, se exclui o terroir do Whisky na forma como escrevi, corrijo. Já tomei de alguns Whiskys em uma degustação de alguns terroir faz uns 15 anos, quando uma importadora trouxe Jura, Dalmore e o Sommelier explanou, achei bem interessante. Mas de fato não é bebida que tomo com frequência e comparação de valores com o vinho não cabe muito.
ExcluirTem um anônimo que é invocado em demasia com chifre, cornos, deve ser trauma!
ExcluirAlguém avise aí o camarada que gosta de pagar caro em degustação que acabam de abrir ingressos pro vinhos de Portugal a 319 janjas. Aproveite hehehe
ResponderExcluirEsqueci um detalhe (sobre o vinhos de portugal) o ingresso vale pra uma janela pre marcada de 2h. Depois disso você é convidado a se retirar hahahha
ResponderExcluirBom dia amigos ! Gostaria de conhecer as regiões produtoras de vinhos na Itália . Vocês poderiam indicar um livro para comprar ? Muito bom o conteúdo de vocês . Parabéns !
ResponderExcluirse você der uma "passeada" pelo blog encontrará um bom numero de regiões produtoras . Livro? Desculpe , mas os últimos que li e recomendaria são da década de 198)/1990
ExcluirTa bem , obrigado !
ExcluirPois é! São bebidas incomparáveis, whisky e vinho, assim como várias outras, cada qual com seu universo de adeptos e circunstâncias. Eu estava apenas divagando sobre o mercado, e como o do vinho comporta distorções, sem maiores consequências. Conheço economistas e auditores rigorosos com gastos e desperdícios, mas, quando se trata de vinho, gastam fácil quatro salário-mínimos numa grife. Alto poder de sedução. Obrigado pelo debate, semana curta e pesada começando.
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