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sexta-feira, 31 de maio de 2024

SONG OF INDIA

 


https://www.youtube.com/watch?v=jSEl8_mPaBg

Portofino, no dia 1º de junho, será, mais uma vez, palco de um acontecimento mundano de repercussão internacional: O  pre casamento de Anant Ambani, filho do homem mais rico da Índia e  Radhika Merchant ela, também, bilionária

O feliz, discreto e abonado casal, exigiu e conseguiu, que o  prefeito “blindasse”, a partir das 17 horas, a famosa, charmosa, sempre mais descartável e evitável, aldeia lígure.



O prefeito (quantos $$$ levou?) determinou que após as 17 horas, do dia 1º de junho, somente poderão acessar Portofino os que lá trabalham, 350 residentes e 1.200 convidados do endinheirado casal.

 Os afortunados convidados viajarão, até Genova, em um transatlântico para depois alcançar Portofino deslizando nas límpidas e calmas águas do Golfo Paradiso e Golfo del Tigullio, em iates especialmente contratados para o evento.



Portofino se transformará, mais uma vez, em um “gueto” de bilionários.

O que tem a ver com vinho o casamento do bilionário indiano?

Muito.

O evento, patrocinado pelo rico asiático, é uma clara demonstração de que há um ótimo e vibrante mercado para vinhos e destilados de preços hiperbólicos, apesar de inacessível para os 99,9% dos normais mortais, mas que alegram a vida dos que usam, como papel higiênico, notas de U$ 100.



Os produtores, das icônicas garrafas, se solidarizam com os clientes e adotam o mesmo “papel higiênico.....

Esta pequena parcela de “ungidos” é quem eleva, à estratosfera, os preços de alguns vinhos e uísques, preços, estes, que motivaram muitos comentários na matéria “Verdicchio Le Oche”.


  • Avg Price (ex-tax)
  • € 159,010 / 750ml  ,

Bares, restaurantes, boutiques de grifes famosas, hotéis, sorveterias, joalherias, lojas souvenires etc., concordaram com a “blindagem” da aldeia, pois esperam assaltar as carteiras dos bilionários que participarão da festa.... Bill Gates e Mark Zuckerberg inclusos.



Você que, no final de semana, estava programando visitar Portofino deverá se resignar em ser depenado nos restaurantes e bares da “pobre” Santa Margherita Ligure.

Continua

Bacco

 PS. Em Santa Margherita,, após as 17 Horas,, uma bela taça de Champagne Deutz, no ótimo bar “Master”, vai aliviar sua carteira em 15 Euros.



Se conseguir convencer Alberto, o garçom, que me conhece desde a infância, o preço será de “apenas” 12 Euros.



Se Alberto acreditar que somos irmãos, 10 Euros...

 


23 comentários:

  1. A única coisa estranha nessa matéria é que o casamento fechará a cidade por 1 dia. Casamentos indianos costumam durar quase uma semana. Provavelmente verá mais fechamentos por aí, ou quem sabe a turma vai perturbar lá pra França ou Suíça .

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  2. O mundo pós pandemia acelerou um processo que já estava ocorrendo de enriquecimento das elites e empobrecimento das massas. No mundo todo. Hoje o rico é Bilionário. E a classe média cada vez mais se junta aos pobres. Por isso os vinho vão ficando insanos de caro numa ponta e de baixa qualidade e alto volume (concha y Toro, yellow tail, etc.) na outra. Tudo no meio está sofrendo.

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    1. Verdade. E pensar que um dia se cogitou que o futuro da sociedade seria virar uma enorme classe média, com poucos ricos excêntricos e alguns miseráveis renitentes. Mas na questão tributária a classe média continua campeã. Rumo ao Concha e Toro Reservado, com um Chalise docinho me esperando na velhice.

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  3. Ambani segundo no ranking indiano de riqueza. Bacco, ta atrasado.

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  4. É interessante. O super rico Indiano ou Chinês gosta de se encher das marcas de ultra luxo com logotipos bem visíveis. Vinhos caríssimos desde que tenha nome etc... mas se for ver os velhos ricos Europeus são muito mais discretos. É a velha história do old money X New money

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  5. O que é pior: rico esnobe ou pobre metido à besta?

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  6. B&B virou blog de fofoquinha social. E os comentários, de terceira categoria. A quinta série, pelo menos, era engraçada.

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    1. Apessadinho? No final da matéria consta : "Continua". Aguarde

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    2. Lamento pelos comentarios. De onde sai essa gente? Vao la encher a paciencia de politicos, influencers....tem a luanta piovani, o menino neymala...

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    3. Concordo, matéria dispensável

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  7. teve curry na janta ontem, Bacco?

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  8. Não, ontem jantei filé mignon ao molho de cerejas

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    1. Que belo prato, apostaria num Montepulciano d’ Abruzzo

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  9. Bacco, conhece os vinhos do produtor Arpepe, de Valtellina?

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    1. Deve ter ficado curioso com as postagens do Malizia… rsrs Provei um rosso di Valtellina em 2015, quando a Decanter trazia. Na época achei um belo vinho mas o preço..e provavelmente será um repeteco de valor estuprador de bolso

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    2. Sim, anônimo. Comprei algumas garrafas do Arpepe na Cellar, mas ainda não provei. Não sei o valor na origem, mas a Cellar tem margens bastante razoáveis em comparaçao ao padrão predador brasileiro. Já comparei vários vinhos com valores em torno de 3x ao praticado no exterior. Já vi até por 2x ou até menos. O Rosso di Valtellina do Arpepe, por exemplo, está por US$ 45,62, com taxas, no Eataly, o que equivale a cerca de R$ 240. Eu comprei por R$ 400,00 na Cellar, o que é menos de 2x. Acho bastante razoável.

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    3. Arpepe é muito bom. Você vai gostar. O preço é um pouco alto, mas os vinhos do produtor são ótimos.

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    4. Taí, mesmo pq não vai encontrar um Barolo de qualidade superior por 400 reais no Brasil, boa degustação companheiro

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    5. A Cellar não é mais a mesma da época do Amauri, pelos menos assim o considero. Caiu na qualidade e aumentou no preço. Tenho saudades daquele espetacular acervo da Borgonha, e a antiga Cellar não aceitava cartão, tinha uma atendente apenas, um site meramente informativo, compras por telefone ou por e-mail. Ou seja, uma estrutura enxuta e quase rústica, em prol do preço e com qualidade de primeira. Como o Fiat Uno, simples mas forte, batalhador e barato, se foi. Sua mensagem me animou a dar uma incerta por lá. Quem sabe.

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    6. Falou tudo sobre a antiga Cellar! Eu era cliente fiel do Amauri. Além dos franceses, tinha ótimos italianos.

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  10. Conheci a antiga Cellar. Hoje ela está diferente, mas não necessariamente pior. Acho que fazem um trabalho interessante na Borgonha, Itália e Espanha. Tem muita coisa boa por lá a preços competitivos (claro, considerando o valor de origem em euros e a conversão para reais). Eles têm foco em produtores renomados, mas também em alguns ainda não largamente conhecidos.

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