Qual o elo que une Bilu-Didu-Teteia,
Diego Rebola, Beato Salu, Alexandra Corvo Salaparruta e outros
“profissionais do vinho” de menor importância?
Todos me bloquearam no Face.
Até aí nada de extraordinário, pois sempre que posso e quando
percebo erros e picaretagens de nossos (de)formadores de opinião, os ridicularizo.
O ridículo é uma arma temida
e letal que apavora os eno-pavões e os seus super-inchados-egos; quando ridicularizados
entram em pânico e em incontidas convulsões.
Perfeitamente compreensível, então, o bloqueio dos que
representam um perigo, daqueles que sabem e alertam que o rei está nu.
Em tempos antigos o portador de más notícias era,
frequentemente, sentenciado à morte; hoje o bloqueio é mais fácil, indolor,
prático.
O bloqueio é a via de escape, a solução rápida que une nossos
heróis das taças.
Há mais pontos em comum:
total aversão às críticas
Elogiar, sempre, é preciso!
Criticar?
Jamais!
Além de não suportarem críticas, dos que deles discordam,
nossos heróis nunca emitem opiniões que possam melindrar produtores e
importadores de vinho.
Uma crítica contundente é o caminho mais curto e inexorável
para a perda de patrocínios, mamatas, viagens pagas, degustações bocas-livres,
graninha no final do mês, etc. etc. etc.
A Alexandra Corvo Salaparruta, uma única vez tentou criticar uma vinícola.
O João Valduga, com um virtual e rápido pontapé na bunda,
resolveu o assunto e recolocou a moçoila em seu devido lugar.
Nossos (de)formadores de opinião, todos os santos dias e os não
santos, também, inundam as redes sociais com inúmeras declarações elogiando
toda e qualquer porcaria que lhes possa trazer uma graninha.
De maneira disfarçada, quase “nonchalance”, tentam dirigir os
consumidores para as garrafas importadas e nacionais que intere$$am aos seus patrões
(produtores, importadores e lojistas.
Nunca li uma palavra sequer detonando os preços insanos do “6 Ave Maria”,
“Singular Nebbiolo”, “Bueno&Cipresso Anima Senza Cuore”, “Geisse Brut 2002”
e outros insultos à inteligência e bolso dos consumidores
brasileiros.
Alguém já viu, ouviu ou leu uma crítica azeda de nossos
impolutos personagens contra os preços insanos praticados pelas importadoras?
Pois bem....
Gostaria que alguém encontrasse uma crítica corajosa,
contundente de um dos meus “bloqueadores” alertando os enófilos da baixa
qualidade e do alto preço das garrafas nacionais e importadas.
Uma única palavra, descendo a lenha, é quanto me satisfaz.
Retribuirei, aos dois primeiros que enviarem uma crítica válida e contundente, com uma
garrafa de Barbaresco ou Brunello.
Palavra de bloqueado
Dionísio
Dionísio
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