Acabaram as festas de fim de ano e, na Itália, chegou a farra
dos descontos.
Todos os comerciantes, de todas as cidades, expõem, em suas
vitrines, cartazes anunciando redução (real) nos preços.
Os descontos variam de 30% até 70%.
Roupas, sapatos, utensílios domésticos, celulares,
eletrodomésticos, pacotes de viagem, alimentos etc. etc. etc.
Vinhos?
Farra total.
Na foto anexa, os enófilos do rico Brasil, poderão perceber o
quanto bebem mal e porcamente os pobres italianos.
O enófilo brasileiro, com sua renda/ano de R$ 31.000 pode
tranquilamente pagar R$ 125 por um espumante
Geisse Extra Brut, ou nem dar bola para R$ 239 e
levar para casa um Maria Valduga, nem pestanejar ao desembolsar R$ 95 para
estourar uma garrafa de Chandon.
O coitado e pobretão italiano, com renda/ano de Euros 31.000
(R$ 133.000), é obrigado a esperar promoções, de começo de ano, para poder
acompanhar as macarronadas do dia-dia com garrafas de Champagne
1er Cru de 12,45 Euros (R$ 53,40).
O italiano, não tão abonado ou refinado, poderá saciar sua
“sede” gastando 1,99 Euros (R$ 8,50) para levar
para casa Barbera, Dolcetto, Montepulciano, Sangiovese e dezenas de outras denominações.
Enquanto os italianos enchem suas adegas com vinhos baratos,
os produtores gaúchos não sabem o que fazer com 40 milhões de garrafas de “vinho fino” (eufemismo
usado para enganar o consumidor) estocadas e sem comprador em suas adegas.
Os produtores
italianos fazem promoções e vendem, os nacionais continuam culpando os impostos
e cobrando R$ 169 por um Barbera “tremenda bosta” de Cocalzinho ou R$ 800 por
um espumante Geisse.
Quando acabará o protecionismo?
Bacco.
Mesmo com quarenta milhões de garrafas encalhadas, preços altos e baixas vendas, como os grandes produtores do sul ainda conseguem manter aquelas estruturas enormes e alta rentabilidade?
ResponderExcluirSds,
Carlos P. Dante Toledo
Empréstimos bancários a fundo perdido ou com juros subsidiados,, basta ser amigo das pessoas certas
ExcluirÉ gordura acumulada durante anos enrabando o consumidor
ResponderExcluirMesmo a 2 reais, continuariam sendo muito ruins... o problema maior é a qualidade
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