Alba, dos dias atuais, é, sem dúvidas, o mais badalado centro
eno-gastronômico da Itália.
Até os anos 1990, Montalcino e a Toscana mantinham a hegemonia
do turismo eno-gastronômico, mas já no princípio dos anos 2000 Alba e as
“Langhe” iniciavam sua irresistível corrida para o ponto mais alto do pódio.
Se Montalcino se vangloriava, com razão, de seu vinho e da
estupenda Val d’Orcia, Alba respondia, ao “desafio”, com seus grandes Barbaresco
e Barolo e com as belíssimas paisagens vinícolas das “Langhe”.
Alba, todavia, possuía um ás na manga: Tartufo Bianco.
A Toscana, também, produz o “tartufo”, mas nunca conseguiu promover
seu cogumelo hipógeo com a mesma força e o grande marketing da
cidade piemontesa: Quando alguém procura o “Tartufo Bianco” pensa,
imediatamente e em primeiro lugar, em Alba.
Uma impressionante estrutura de hospedagem que conta com dezenas
de hotéis, centenas de B&B, agro turismos, BRNB, etc., um não menos
impressionante número de restaurantes (mais de 400), inúmeros e ótimos wine bar,
espalhados por todas as aldeias da região, garantem ao turista a certeza de
grande conforto e qualidade nos serviços.
Há poucos endereços, na Europa, que podem competir com Alba
quando o quesito é eno-gastronomia.
Dos mais de 400 endereços gastronômicos conheço, pelo menos umas
centenas.
Já frequentei todos os restaurantes estrelados (com 3 – 2- 1
estrelas), comi em dezenas de trattorie, osterie etc. e devo confessar que
apenas três deles nunca oscilaram e sempre mantiveram uma altíssima qualidade
de cozinha e atendimento.
Os nomes?
“La Bottega Ristorante di Cesare
Giaccone”, em Albaretto della Torre
“Trattoria dai Bercau”
em Verduno
“Enoclub Ristorante” em Alba.
Já não lembro quantas matérias escrevi sobre Cesare Giaccone e
Bercau, mas nunca e injustamente, comentei o ótimo “Enoclub”.
O “Enoclub”, sob os pórticos da histórica “Piazza Savona”, bem
no centro de Alba, possui três ambientes bem distintos: Na primavera e até o
início do inverno, na parte superior e nas mesas espalhadas na Piazza Savona
funciona o ótimo bistrô e o não menos interessante wine bar.
O wine bar serve uma bela seleção vinhos em taças e é uma boa
opção para degustar grandes etiquetas.
Na mesma praça há seis fortes
concorrentes
A qualidade do serviço
e os preços dos vinhos contam muito na hora da escolha, então.......
O bistrô revela cozinha de qualidade onde são servidos pratos
da tradição regional, com toques de modernidade em ambiente moderno e serviço
informal.
Nas antigas e belíssimas adegas do subsolo a conversa muda de
tom.......
O serviço é personalizado, o sommelier de primeira, os pratos
mais rebuscados e a carta de vinhos...... Bem a carta de vinhos só perde para a
do “La Ciau del Tornavento” o famoso restaurante estrelado de Treiso.
Uma pequena amostra: Na carta, do “Enoclub”, é possível escolher entre 38 etiquetas de Champagne,
120 de Barolo, 47 de Barbaresco, além dos quase esquecidos Freisa e Grignolino, do raríssimo Rossese Bianco e o do
soberbo Château Musar.
No total são mais de 600 etiquetas italianas, francesas,
libanesas, espanholas, eslovenas, austríacas, alemãs etc.
“Eno Club” parada obrigatória
que recomendo com entusiasmo
Bacco.
Bacco, fui lá muitas vezes e concordo 100% com vc!
ResponderExcluirE o que vc acha do La Libera e do Larossa?
La Libera é bom ,mas era melhor quando o sócio e cozinheiro era Marco Trabucco. Larossa não conheço...Os preços sempre me assutam
ResponderExcluirgrande Enoclub. uma vez, fui com Bocca e Dionísio, e foi excelente!
ResponderExcluirÉ porque ainda não conheceram a degustação abaixo!!!
ResponderExcluirhttps://opusone.wineslife.com.br
I N A C R E D Í T A V E L!!!!!!! Há imbecil prá tudo
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