Há duas coisas que prometera não fazer novamente: Voltar a
pegar a minha cunhada (as expectativas são melhores que o após) e falar de
vinhos brasileiros ou do bananal.
A saraivada de artigos de Dionísio, o deus da paciência, me
retirou da aposentadoria semi-precoce.
A minha cunhada que se prepare.
E você prepare o seu coração, o fígado e o seu bolso, para as
coisas que eu vou contar...
Numa era em que o mundo civilizado discute rumos da
inteligência artificial (IA), não do que IA fará, mas em quanto tempo, quem será afetado e
o que pode ser feito, temos gente, no Bananal, ainda zurrando apoio aos
políticos.
Sejem quem sejarem os
políticos. (Bacco,
deixa assim mesmo, com os erros).
A outra notícia que passou batida foi o mega investimento ( 5 bilhões de CAD) do grupo “Constellation Brands” na “Canopy Growths”
O mundo do vinho, que antes avaliava quanto do negócio
perderia para a maconha, tomou a iniciativa e já tornou o inimigo em amigo
($$).
Não quero nem pensar no nível dos blogueiros maconheiros no
bananal.
Opa, não resisti.
Conseguem ser piores que os sommerdiers aclamados na rede
mundial de computadores.
O bananeiro está tão atrasado que não consegue perceber que ao
mesmo tempo em que fica com briguinha no twitter com os inimigos reacinhas ou
petralhinas, o mundo se descolou (boa notícia para o mundo) e indústrias novas e
enormes causam terremotos nos mercados que antes eram do sub-mundo.
Um estado americano, cujo nome ficará no anonimato aqui, já
coleta quase USD 1 bilhão em impostos diretos pela venda de maconha, e outros
produtos.
Óleos, brinquedos
vários, cigarros e biscoitos feitos com a maconha.
Nossos políticos são
tão atrasados quanto nossos sommerdiers.
Já pensaram o Cabralzão pondo a mão nessa grana?
Enquanto isso os
maconheiros no RJ sustentam o PCC e seus filhotes comprando drogas nos morros.
Sobre os artigos falando de protecionismo, mais uma vez (acho
que escrevi sobre isso, acho que você também leu sobre isso antes – parece que
vivemos dentro daquele filme em que Bill Murray acordava e todos os dias eram
iguais), me faltam palavras, afinal um bando de gente que não faz nada que
preste (produtos ruins e caros, não geram empregos, não pagam impostos, ganham
perdão de dívidas que você vai pagar!!) consegue adiar ou acabar com um acordo
histórico com o maior bloco de comércio do mundo.
Dionísio, o Bolsonaro do vinho (que se eleito para presidente
da ABS DF acabará com os sommerdiers, importadores e produtores predadores), se
esqueceu de mencionar que até produtores de queijos com nomes de denominações europeias
também bloqueiam esse acordo que valeria alguns pregos a menos no caixão da
economia do país.
Enquanto o mundo civilizado e educado em boas escolas se
afasta de religião, os maiores picaretas do país ganham mais adeptos.
Refiro-me aos tele-evangélicos que herdaram os trouxas da
igreja católica e os “aprisionaram” nas neo-armadilhas em forma de templos.
E a bancada da bíblia vai aumentar a presença no congresso de
goleada.
Dá quase vontade de pedir ao Jucá para ficar mais 8 anos.
Nosso astronauta plantou feijão durante a órbita dele para
gozo e orgulho da pátria.
Enquanto isso discute-se quando poderemos laçar cometas
lotados de ouro e outros metais nobres lá fora.
O mundo civilizado tem como preocupação a IA e
as novas tecnologias que irão botar tudo de ponta-cabeça, a indústria da
maconha avançando em distribuição, genética, impostos, empregos (goste você ou
não do assunto ou produto), a agricultura das oliveiras e uvas esperando
pesquisas urgentes sobre novas cultivares e tecnologias que garantam
continuidade na produção de vinhos e azeites no mundo cada vez mais quente
(ainda acha que isso era invenção de cientista comunista ??), mas nós perdemos tempo com ex-presidente,
chefe de quadrilha condenado na cadeia, estudantes comprando maconha com palha
(bandidos, pagarão por enganar nossos meninos), briga por lei do aborto,
sindicatos fazendo acordo com candidatos à presidência, sommerdiers promovendo
“aberração” vinho do cerrado, e gente com
autoridade reconhecida pela associação de azeites de Peruíbe, promo-vendendo azeite nacional como se fosse
algo muito especial.
Até na picaretagem e ignorância enxergamos curto e somos
mirins.
Bonzo
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