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quarta-feira, 9 de maio de 2018

ETNA ROSSO


Nem todos os vignerons da Borgonha "pioraram" seus vinhos, mas todos aumentaram, exageradamente, os preços.

Vou continuar comprado e bebendo os vinhos da Côte D'Or, mas não como antes.
 

Maior seleção, provando sempre antes de comprar e diminuir, consideravelmente, o consumo dos vinhos franceses.
 
 
 

Alternativas?

Inúmeras....

Recebo várias mensagens de elogio, ameaças, insultos, sugestões etc. que não são publicadas, mas hoje, ao abrir o meu e-mail, uma bela surpresa que publico

"Boa noite Bacco
Quando vc publica aqueles artigos da Borgonha eu constato aquilo que era esperado... Como a procura é muito grande o preço invariavelmente vai subir e no caso acredito que vai continuar subindo.
Me sinto um privilegiado por ter tido a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Suas dicas continuam na minha mesa com frequência, como é o caso de hoje desse Gattinara do Mauro Franchino.
 
 Que vinho maravilhoso, uma cor rubi linda, muito gostoso. Parece Barolo, aliás, melhor que a maioria dos Barolos.
Enquanto eu puder comprar esses vinhos do Alto Piemonte, Barolos tradicionais, Valter Bosticardo, Alguns toscanos e outros que vc recomendou, não vou ficar chorando pela mudança na Borgonha.
Continue garimpando raridades italianas que seus leitores agradecerão, assim como estou lhe agradecendo nesse momento.
Salute"
 
 

A identidade do amigo, como de costume, não será revelada, mas aproveito a oportunidade para anunciar quatro dicas importantes de grandes vinhos pouco conhecidos.

Mais uma dica para todos e conhecendo o Antonio (fictício) sei que ele em breve estará bebendo, por exemplo, o Etna Rosso "Tenuta delle Terre Nere".

ETNA ROSSO

Marco Perrone, em um de nossos encontros, das quartas feiras, na Enoteca Macchiavello de Santa Margherita, entre um gole e outro, concordou que os franceses estão exagerando nos preços.
 

É preciso salientar que Marco é um profundo conhecedor da Borgonha e foi justamente ele que me deu as melhores indicações da região.

"Você já provou o Etna Rosso?"

Respondi que o clima do Brasil me "obrigou" a preferir os brancos e que era fã dos Etna Bianco em particular os das vinícolas Benanti e Tenuta delle Terre Nere.
 

"Quando você vier no Nanin, para almoçar, vou lhe presentear com uma garrafa de Etna Rosso que nada deve aos vinhos da Côte D'Or"

Olhei para Marco e perguntei se ele estava febril.

"Prove e depois conversamos....."

Ontem abri e provei o Etna Rosso 2015 Tenuta delle Terre Nere que Marco me presenteou.
 

Fiquei de queixo caído e sem poder falar por longos minutos.

Grande e fantástico vinho!

Mais uma vez tive sérias dúvidas sobre a seriedade e inteligência dos viticultores italianos: Quem pode vinificar esplêndidos vinhos com Nerello Mascalese, Nerello Cappuccio e outras quinhentas, ou mais, castas autóctones, busca o que no Cabernet Sauvignon, Merlot, Shyrah, Chardonnay, Viogner etc.?

Continua

Bacco  

 

 

 

3 comentários:

  1. Gosto muito dos vinhos feitos com a Nerello Mascalese. Quem não conhece, não sabe o que está perdendo.
    []s,
    Charles Toledo

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  2. Caro Bacco,
    Desde que tomei Um Calderara Sottana 2010, há uns três ou quatro anos atrás, me convenci de que dá para ser muito feliz sem os borgonhas na minha vida.
    Márcio

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