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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

COREN VAI PARA O RALO


 


Ao ler a matéria, de Bonzo, "Champagne Vai Para o Ralo", quase tive um ataque.
 
 

Não somos somente Massimo Martinelli e eu que consideramos o Champagne o melhor vinho do mundo, há milhões de enófilos, espalhados pelos continentes, que se alegram à simples menção da palavra: Champagne.
É não é pra menos.... Muitos conhecem o Barolo, o Puligny-Montrachet, Cheval Blanc, Barca Velha etc., mas todos conhecem o Champagne.
 

Todos os Champagne são bons?

Não, mas, para mim, na média são os melhores vinhos do planeta.
O nosso amigo, Giles Coren, se quis chocar e aparecer, conseguiu seu intento, caso contrário, se acredita naquelas bobagens que escreveu, é um palerma total.
Pesquisado, com alguma seriedade, é possível verificar que os números de 2016 mostram a Itália como maior exportadora de vinhos espumantes do mundo.
 

A França vem em segundo lugar e a Espanha completa o trio campeão.
Os três países exportaram 91% de todos os espumantes europeus.
A Itália, então, é a campeã?
Em parte, sim.
No quantitativo, a Itália, foi imbatível, mas, enquanto as exportações italianas alcançaram 1,2 bilhões de Euros, as francesas, com um numero muito menor de garrafas exportadas, atingiram mais que o dobro: 2,9 bilhões de Euros.
 

Responsável pela enorme diferença?
A palavra mágica: "Champagne".
Enquanto os italianos vendem aquela "tremenda bosta", chamada Prosecco, por 2/5 Euros, os franceses pedem e conseguem 15/18 com o Champagne.
 

O nosso amigo Coren, que desentope pia com Champagne, como sempre acontece com os críticos, formadores de opinião, sommeliers, jornalistas etc., deve ter recebido uma bela grana dos produtores de Prosecco para escrever uma bobagem igual aquela.
 

Coren pode continuar despejando Champagne na pia e beber Prosecco
Eu vou brindar, ao palerma, com uma bela taça de "Thibaud Vesselle Grand Cru" produzido pela vinícola Alain Vesselle, na aldeia de Bouzy.
O "Thimbaud Vesselle Grand Cru" é vinificado com 50% de Chardonnay e 50% de Pinot Noir.
 

Alain Vesselle é um "Propriétaire Récoltant" o que significa que produz o vinho somente com uvas produzidas e colhidas por ele.
Já no nariz, o Champagne de Vesselle, com seus aromas sutis e delicados, demonstra o quanto os outros espumantes, ainda, estão longe....
As bolhas finas e persistentes fazem sorrir os olhos.
 Na boca...... bem, na boca é um festival de emoções (alô Roberto Carlos...) de elegância, persistência e prazer de beber.
O melhor: O Champagne "Thibaud Vesselle Grand Cru" me aliviou em 22, 90 Euros (R$ 92).

Espero e torço que o palerma, Giles Coren, continue se deliciando com o Prosecco.
Bacco

 

2 comentários:

  1. Realmente o Prosecco é uma tremenda bosta, mesmo aqueles de Valdobiaddene, dito por seus defensores o melhor “lieu dit”. Até hoje não provei um que me agradasse, acredito que existam uns poucos, afinal até mesmo Lambrusco bom existe, aqueles de Castelvetro. Champagne é Champagne, não há o que comparar, mas na Itália há maravilhas como as bollicine Ferrari e os franciacorta. Não são Champagnes, são outros “espumantes”, muito bons por si próprios.

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  2. O Prosecco se transformou em um lixo. Há algumas décadas havia alguns bebíveis ,mas hoje somente o Cartizze presta. Presta, mas custa tanto quanto um Franciacorta então.... Algumas dicas de Franciacorta: Antica Fratta, Monte Rossa, Costaripa e sem esquecer, justamente, o Ferrari Perlé

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