2018 mal começou e já desapareceram dois "monstros"
da eno-gastronomia: Paul Bocuse e
Bruno Giacosa.
Aos 91 Paul Bocuse e aos 88 Bruno Giacosa deixam, em suas
especialidades, um vazio difícil de preencher.
Os tempos são outros, as novas gerações mal sabem ou recordam o
que fizeram os dois "monstros sagrados", mas sem eles a cozinha
francesa não teria alcançado a atual importância e os vinhos das
"Langhe" não atingiriam a hodierna excelência.
Bruno Giacosa nasceu em Neive, uma das capitais do Barbaresco
, em 1929 , pouco saiu de sua região e talvez, por esta razão, ninguém conheceu,
tanto quanto ele, as vinhas do território.
Avesso à propaganda, marketing e badalações, Giacosa, falou através
de seus vinhos..... e que vinhos.
Seu Barolo "Vigna Rionda", e Barbaresco "Asili"
foram e continuam sendo mitológicos.
Bruno Giacosa dificilmente será superado na elegância de seus
vinhos e na simplicidade de sua personalidade.
Uma frase de Giacosa que resume seu caráter e sua paixão pelo vinho: "Quando nasci, os primeiros perfumes que percebi foram aqueles do leite de minha mãe e do vinho do meu avô".
Bacco
No financial times de hoje esta o obtuario do Bocuse. Nao tive a chance de ir aos restaurantes dele, mas de comentario de destaque sobre ele fica a capacidade de fazer comida maravilhosa com ingredientes ditos de "simples".
ResponderExcluirEntre os melhores restaurantes que ja frequentei na vida estao varios que fazem comida inesquecivel com ingredientes simples. Nao me lembro dos pratos mais refinados tanto quanto me lembro de uma salada, um assado ou ate sopa ou creme.
Pontos extra por ter sido fiel a 2 amantes e uma mulher oficial.
Menos espuma, mais comida!
É a lei natural da vida, um ciclo se encerra e outro inicia, fica a experiencia e o legado,
ResponderExcluirMarcio Dal'Osto
enologo