Consegui uma boquinha para falar, aos
coleguinhas de classe, durante 5 minutos
sobre Brasil e
seus vinhos.
Algumas escolas acreditam que, para um
profissional enólogo ser mais completo, é preciso passar por aulas de história
do vinho, harmonização, geografia, análise sensorial, visual, etc.
Para não fazer feio li um pouco do que
consta no website da ibravin
(Entre no site , clique em Brasil vinícola
e em seguida em "História do Vinho no Brasil)
O país mais uma vez me surpreende.
Os números dos vinhos, importados ou
produzidos no Brasil, com uvas americanas ou viníferas, são piores do que
imaginava, mas uma coisa chamou minha atenção: A idade da história, do vinho no
Brasil, as intervenções mil, de Portugal, depois do getulismo, a busca por
novas áreas de receita por parte de multinacionais que se instalaram no país, é
mais antiga do que eu supunha.
Tive 5 minutos de espaço para falar de
história, geografia e tradição de vinhos no Brasil.
5 minutos.
Entenderam o quanto significamos?
Nada!
2017 foi, no geral, mais um ano
difícil para o setor.
Foi outro ano de limpeza de estoque e guerra
de preços, torcendo pela quebra do concorrente, aumentos de impostos, câmbio
não amigável (euro subiu em relação ao green black) o que garantiu preços mais
altos e uma pequena recuperação na Europa.
Os preços se firmaram em patamares mais perto
da realidade e nossos consumidores se acostumaram com vinhos mais baratos e de qualidade
inferior (para mim essa tendência está se consolidando e tenho calafrios que
isso fique assim por mais um bom tempo).
Em 2017 tivemos mais um final de ano
sem farta distribuição de cestas de natal para políticos.
A Lava [a] Jato faz muito bem ao país, mas,
para quem dependia das cestas da corrupção para final de ano abonado, foi uma
pancada.
Desde 1532 (pouco antes de Ribamar Sarney
nascer, portanto) se tenta implantar uma pujante indústria de vinhos no país.
A favor da produção de vinho, no país, existem
poucos motivos, mas contra há um monte: natureza, recursos humanos (incluo
todos profissionais do vinho, desde a produção passando pelo varejo, cursos,
restaurantes etc.), governos sedentos por arrecadar mais e mais e, finalmente, o
próprio mercado.
Se tivéssemos sido colônia inglesa, como foi Portugal,
teríamos, hoje, algo semelhante ao Porto ou Madeira para nos orgulhar... nem
isso o destino nos reservou.
Esperarei sentado o aparecimento de melhores profissionais e consumidores para
poder adicionar 1 minuto à minha próxima apresentação sobre Brasil.
Bonzo
espero que você tenha ilustrado seus cinco minutos com uma apresentação no Powerpoint estilo PGR/PF de Curitiba. picaretagem política por picaretagem vinícola da turma de Bento Gonçalves, dá quase na mesma, só muda o tamanho...
ResponderExcluirKKKKKKKK
ResponderExcluirPortugal foi colônia inglesa?
ResponderExcluirClaro que foi. Leia qualquer livro de historia. E continua sendo.
Excluirdesde 1640, quando aceitou essa condição para se livrar da Espanha.
Excluiralém disso, Portugal é o único país da Europa Ocidental que NUNCA entrou em guerra contra a Inglaterra. mais fiel que a própria Escócia.
se ainda houver alguma dúvida de que Portugal foi colônia inglesa, veja o ultimato que o país tomou lá por 1880, 1890, sobre a pretensão de "pegar" o Zimbábue como corredor entre Angola e Moçambique. já pensou se tivessem pego? nunca teríamos o Mugabe. Portugal se deu bem nessa.
Confundir colônia com aliança é grave! Por muito que se tente falar alto.
Excluirnesse caso, a aliança está mais para uma parceria Caracu, por isso a "colônia" (não sei se você percebeu, mas há ironia na coisa).
Excluira propósito, nessa parceria Caracu, a Inglaterra entrou com a cara.
Um portugues jingoista é tudo que faltava existir. Nem farei piadas (se dice broma o chiste en español) com cabeca de bacalhau.
ExcluirPelo que me consta a Inglaterra entrou com a cara e o Brasil com o resto.
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