Confesso que tentei encontrar uma palavra, motivo, razão,
algo, enfim, que pudesse revelar o pensamento, a visão, a diretriz, dos que comandam
o departamento comercial da Mistral
Seriam eles cômicos, sádicos, gênios, gozadores ou, quem sabe,
incompetentes?
Há anos a importadora-predadora trata os enófilos brasileiros como fossem perfeitos imbecis, que podem ser manipulados, enganados, explorados e
insultados em sua inteligência.
Uma prova?
Já abriu, algumas, ou muitas vezes, garrafas imprestaveius compradas
nas famosas “liquidações” da Mistral?
Já pagou preços astronômicos por etiquetas europeias nada além
de banais?
Já percebeu o sorriso maroto do vendedor, que lhe considera um
palerma, no exato momento em que você decidiu levar para casa um Brunello di “Montalcino
Biondi Santi Riserva 1999” por insanos, indecentes, vergonhosos,
mirabolantes R$ 21.321,42?
Percebeu o escarnio dos ridículos 42
centavos?
Pois é.... Está mais do que na hora de mandar a Mistradora (Mistral-Predadora) à §#w@&.
Se você é um rico eno-palerma, bebedor de etiquetas famosas, que vive de aparências, acredita ser herdeiro do Paulo Salim Maluf e costuma limpar o bumbum com notas de U$ 100, está mais que apto para cair no conto do vigário da dupla “Biondi-Santi-Mistral-Brunello –Riserva-1999”” de 3.450 Euros.
Se é, ou não, “Brunello Riserva 1999”, você jamais saberá por
duas simples razoes:
1ª) Quantas garrafas de
“Riserva 1999” já bebeu? Uma, duas, nenhuma? Não importa... acho que é quase
impossível distinguir, às cegas, um Brunello Biondi-Santi Riserva 1999 de um irmão
de 1997-1998-2000 etc.
2ª) Quem garante que aquela garrafa, de insultuosos, insanos R$ 21.321,42, anunciada pela “Mistradora”, não foi “batizada” na origem pelos “Biondi-ma-non-Santi? (Louros-mas-não-Santos).
Os “Biondi-ma-non Santi”, há muitas décadas enganam os enófilos
com suas misteriosas práticas de adega e ganharam rios de dinheiro com a multidão
dos sempre fieis eno-palermas.
Leia:https://baccoebocca-us.blogspot.com/2019/10/romanee-biondi-2.html
Os Biondi –Santi, apesar de terem ganho, durante décadas, rios de dinheiro, com seus vinhos “endeusados”, quase quebraram então.... Christopher Descours (Piper Heidsieck) desembolsou quase de 300 Milhões de Euros e, desde 2016, o Brunello Biondi-Santi aposentou o hino de Mameli e canta a “Marselhesa”......
Voando ITA – São Paulo/Roma ida e volta (14/04-20/05) R$ 5.424
Aluguel de carro do dia 15/05 a 20/05 = R$ 813
Uma garrafa de Brunello di Montalcino Biondi Santi Riserva 1999 = 512 Euros (R$ 3.175)
TOTAL= r$ 10.900
Caso sua paixão, pelos vinhos dos
”Biondi ma non Santi”, seja incontrolável, com
o dinheiro que sobrou, do quase assalto da Mistral, você poderá comprar meia dúzia,
ou mais, de garrafas de Brunello Riserva 1998.
Quando os picaretas se unem, quem
perde é sempre o cliente.
Mais uma dica: os vinhos dos “Louros-mas-não-Santos”
são bons, mas não valem o que custam e há, no mercado, ótimos Brunello, por
preços mais humanos e que nada devem aos badalados vinhos da “Tenuta Greppo”
Dionísio.
Pessoal aqui é o Taga. Estou em Buenos Aires, o tal queridinho da Mistral DV Catena aqui está custando 8.500 pesos em mercadinhos mais baratos (algo como 7 dólares e alguns cents ou 42 janjas - já embutindo a margem do mercado) na Mistral é papo de R$260, vão continuar falando que é por causa de imposto?
ResponderExcluir8500 pesos era o preço na Catena à 2 anos atrás. Em uma pesquisa rápida em sites argentinos, atualmente os DV Catena mais simples não baixam de 20000 pesos.
ExcluirTe afirmo que comprei por 8.500 em mercado em Buenos Aires (mercado conhecido e de confiança). É facil achar a 11.500...12.000 em outros mercados sem pesquisar. É claro, se você for a uma rede cara como carrefour, jumbo, DIA, pode pagar bem mais, mas pra que? Os mais baratos sao os mercados Chino, mas há pequenas vinotecas vendendo a 11.000. Até no dutyfree do AEP (careiro) vende DV a 15 dolares.
ExcluirAbraços,
Taga
Tagarela, DV se tornou um vinho endemoniado no Brasil, presente pra cunhado, falar dele é ridículo, meu amigo.
ExcluirPresente para cunhado, gostei. Boa
Excluirme parece que o público da Mistral não é o enófilo de classe média ou aquele que, mesmo abonado, sabe uma outra língua e tem ideia dos preços lá fora.
ResponderExcluirdesconfio que a clientela seja um misto de novos ricos da capital e milionários do interior que querem "o vinho mais caro, aqui e agora", sem ter de pesquisar preços. a mesma turma que manda a mulher e as filhas de jatinho pra fazer compras no JK Iguatemi e garantir o faturamento das boutiques estrangeiras no Brasil. poderiam comprar tudo pela metade lá fora, mas e a sensação de receber tratamento VIP em português e ainda poder comer um filé à parmegiana logo depois de sair da Louis Vuitton?
talvez eu esteja errado. de toda forma, será que esse Riserva foi bem armazenado no Brasil?
Zé
Acredito que o comércio desse tipo de vinho acaba sendo, na maioria das vezes, para agradecimento por emenda liberada, cargo indicado, coisa do tipo, principalmente no meio político e comprado muitas vezes por assessores de deputados e senadores. Sempre existiu desses exemplares na mistral, e se tem.. é pq vende
ResponderExcluirExato. Comprar com dinheiro dos outros fica facil. Sorte da importadora.
ExcluirRola muito mais dinheiro público na compra desses exemplares do que privado, é nisso que acredito.
ResponderExcluirO plano do Bacco é quase perfeito, pois ele se esqueceu da sagacidade da querida receita federal. Com a cota pessoal só será possível trazer uma única garrafa, mais que isso tome tributo pesado na cabeça e se trouxer garrafas demais ainda podem caracterizar como descaminho e apreender. Entre a Mistral e o Leão, o Brasil nao é para amadores.
ResponderExcluirA cota é US$ 1000. Dá pra comprar 2.
Excluir"“Espumante daqui é o Brasil engarrafado”, diz premiado enólogo.
ResponderExcluirHahahhaa imagino que Bacco não irá discordar dessa frase.
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/al-vino/espumante-daqui-e-o-brasil-engarrafado-diz-premiado-enologo/
Esta matéria ficou incrível. Demonstra claramente a irrealidade dos preços e a insensatez deste mercado no Brasil. Nunca imaginei que viajar à Itália, ida e volta, comprar e beber o mesmo vinho lá mesmo (onde, aliás, cairá bem melhor) ficaria bem mais barato. Muito bom.
ResponderExcluirQue novidade; um vinho com preco de relogio raro. Nunca antes no pais.
ExcluirBacco, você está convidado, lhe serviremos uma taça de vinho:
ResponderExcluirhttps://www.instagram.com/share/reel/BAYp6WAC5K
Irei somente se o sarney e o dino (sauro?) estiverem presentes
ExcluirTípico vinho de comércio abobado, quem compra quase nunca (não duvido de próximo de 90%) é quem toma.
ResponderExcluirAliás , também não acho nada razoável (abobado também) um Petrus comercializado por 4000$, ou algo pra cima, ou pra baixo, pois vinho de especulação mundial é difícil aproximar do preço médio.
Penso que no caso do Brunello $anti da matéria, a única diferença é que o Importador do $anti é quem lucra mais na comparação. Não estou comparando vinhos, e sim, valores de vinhos ícones.
Mas Dionísio, achei injusta a introdução. A diretriz da empresa, do departamento comercial ou do financeiro é definida pelo dono, o Ciro Lillá$. A turma, subordinada, executa o trabalho.
ResponderExcluirNao acredito que o dono seja diretor comercial, financeiro, marketing, propaganda, etc. ao mesmo tempo..... Deve delegar e os delegados sao gozadores, sádicos, palhaços, gênios, incompetentes etc. etc,
ExcluirDeve ser um misto disso, Dionísio. Obrigado
ExcluirDesculpa, “ dos que comandam”, então estamos em concordância..
ResponderExcluirA maior evidência da picaretagem da Mistral são os vinhos que vendem por 600, 700, 1000 reais, e que deveriam custar 150-300 reais. Esses vinhos de milhares de reais são para pessoas que estão cagando dinheiro, e que Irão ostentar as garrafas para os amigos.
ResponderExcluirO preço alto até ajuda na história a ser contada, e o que está na garrafa não importa tanto.
A Catena lancou um vinho novo que por lá custa R$350 e aqui a Mistral está empurrando a R$1.450. Veja a descrição que a Mistral elaborou do vinho kkkkk
Excluir"O tinto é elaborado com uvas de diversas parcelas de solos e altitudes diferentes que, combinadas, mostram o melhor estilo do Cabernet Sauvignon produzido na Argentina: elegante e profundo, com perfumadas notas de fruta e taninos potentes, mas muito sedosos, que deixam o vinho com um toque aristocrático. Uma grande e merecida homenagem à uva Cabernet Sauvignon."
Toque aristocrático é nova kkkkk
Taga
Os preços da Mistral são escandalosos, mesmo para os vinhos de entrada. Só idiota e novo rico costumam comprar por lá. Das importadoras predadoras, se garimpar bem, há coisas interessantes em promoção na World Wine. Mas obviamente, sempre é melhor viajar e comprar os vinhos na origem.
ExcluirEm resposta “ a maior evidência da picaretagem..”
ExcluirSim, total de acordo aqui
Sobre esta postagem e alguns comentários.
ResponderExcluirQuando uma importadora de vinhos como a Mistral cobra um preço significativamente mais alto, como 400% acima do preço de um vinho importado, existem várias razões que podem justificar essa prática do ponto de vista de um enólogo/sommelier.
1. Custos de Importação: O processo de importação de vinhos envolve uma série de custos, incluindo transporte, taxas alfandegárias, impostos e seguros. Esses custos podem ser bastante elevados, especialmente para vinhos de regiões distantes ou de alta qualidade.
2. Seleção e Curadoria: Importadoras como a Mistral frequentemente se especializam em selecionar vinhos de alta qualidade e de produtores renomados. O trabalho de curadoria, que envolve a degustação e a escolha de vinhos excepcionais, agrega valor ao produto final.
3. Armazenamento e Logística: O armazenamento adequado de vinhos é crucial para preservar sua qualidade. Importadoras precisam investir em infraestrutura para garantir que os vinhos sejam mantidos em condições ideais, o que também pode aumentar os custos.
4. Marketing e Distribuição: O custo de marketing e a construção de uma marca forte também são fatores que influenciam o preço. A Mistral pode investir em campanhas de marketing, eventos de degustação e outras estratégias para promover seus vinhos, o que pode refletir no preço final.
5. Serviço e Experiência do Cliente: Importadoras de prestígio muitas vezes oferecem um serviço ao cliente excepcional, incluindo consultoria sobre vinhos, recomendações personalizadas e uma experiência de compra diferenciada. Isso pode justificar um preço mais alto.
6. Exclusividade e Raridade: Alguns vinhos importados são limitados ou raros, o que pode aumentar seu valor. A Mistral pode oferecer vinhos que não estão disponíveis em outros lugares, o que atrai colecionadores e apreciadores dispostos a pagar mais por essa exclusividade.
Esses fatores, entre outros, podem contribuir para que uma importadora como a Mistral estabeleça preços que parecem altos, mas que refletem a qualidade, o serviço e a experiência que oferecem aos seus clientes.
José
Enólogo
Jo$é, o baba ovos das importadoras e vinicolas picaretas.
ExcluirNunca li tanta merda! Deve ser um funcionário da Miscrau! Vá lá e continue sendo e$tuprado com exclu$ividade kkkkkkkkkkkk
ExcluirAí esta a prova de que não é muito difícil lucrar muito com vinhos aqui no Bananal, país com pífia tradição vitivinícola.
ExcluirCapriche no Storytelling e saia gritando aos quatro ventos que seu vinho foi trazido em container refrigerado. Suba algumas cifras e faça com que o enopalerma sinta-se exclusivo. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O golpe está aí, cai quem quer!
Transportar e armazenar o vinho em boas condições não é sinônimo de qualidade e preço justo, é o mínimo a se fazer para quem trabalha com importação. Do contrário, é melhor vender água de coco na praia....
Jose enologo, Gladstone, Conocer, tagarela, o chifrudo da gata, sao o mesmo troll. Baita mala. Palmas.
ExcluirPrezado anônimo,
ExcluirO transporte inadequado de vinhos pode trazer diversos riscos que afetam tanto a qualidade quanto a segurança do produto. Quando os vinhos são expostos a temperaturas extremas, por exemplo, isso pode alterar seu sabor e aroma, comprometendo a experiência de degustação. Além disso, vibrações excessivas e exposição à luz também podem danificar o vinho, levando à oxidação e à degradação de seus compostos.
Temos ainda os vinhos contrabandeados (concorrentes #1 da Mistral), aqui o problema se agrava. Esses produtos muitas vezes são transportados em condições ainda mais precárias, sem o devido cuidado com a temperatura e a proteção contra a luz. Além disso, a falta de regulamentação e controle de qualidade pode resultar em vinhos que não atendem aos padrões de segurança, podendo até conter substâncias nocivas. Portanto, é sempre importante adquirir vinhos de fontes confiáveis para garantir tanto a qualidade quanto a segurança do que estamos consumindo.
José
Enólogo
Tagarela falando aqui. Não tenho nada a ver com essas pessoas. Quando comento neste espaço é sempre com intuito de contribuir e não bato palma pra maluco, ou seja, nem respondo a estes aí.
ExcluirJosé , enólogo redundante, do óbvio
ExcluirPara o Dionísio que é fã da uva Chardonnay
ResponderExcluirhttps://www.gazetasp.com.br/entretenimento/vinho-feito-totalmente-no-brasil-e-eleito-um-dos-melhores-do-mundo/1153610/
O incrivel é que certos quase-jornalistas , em troca de alguns $$$$, vendem até suas quase-dignidade.
ExcluirDo More Expensive Wines Taste Better?
ResponderExcluirhttps://freakonomics.com/podcast/do-more-expensive-wines-taste-better/
Um Petrus, Conti, pelos preços absurdos numa garrafa de 750 ml também não concordo. São os vampiros da França e motivo da revolução de vinhos e vinhedos no país.
ResponderExcluirNão estou dizendo que esses dois exemplares não conduzam à experiência gustativa maravilhosa, mas os valores são abobados e taxativos, pessoalmente, de quase-idiotas.
ResponderExcluirO José enólogo tentou, deu trabalho digital, mas neste canal sai pela culatra.
ResponderExcluirConselheiro Acácio (de "O primo Basílio") + chat gpt + zurrapa = José enólogo
ResponderExcluirnota dez no quesito trolagem, nota zero no resto. vai ficar para recuperação.
Jose enologo, conocer, amante da gata= mesmo idiota. o tagarela, outro ze ruela, se livros dessa.
ResponderExcluirPrezado,
ExcluirNa era digital, onde as interações acontecem em um piscar de olhos, é comum nos depararmos com comentários raivosos e provocativos nas redes sociais. Embora a tentação de responder a essas provocações possa ser grande, é fundamental entender a importância de manter a calma e não se envolver em discussões acaloradas.
Primeiramente, responder a comentários raivosos muitas vezes apenas alimenta o ciclo de negatividade. Ao entrar na briga, você pode acabar intensificando a situação, gerando mais conflitos e desentendimentos. Em vez de promover um diálogo construtivo, a discussão pode se transformar em um campo de batalha, onde todos perdem.
Além disso, a sua reputação online pode ser afetada. Manter uma postura tranquila e respeitosa, mesmo diante de críticas, demonstra maturidade e autocontrole. Isso pode ajudar a construir uma imagem positiva e confiável, tanto para seus seguidores quanto para aqueles que apenas observam a conversa.
Outro ponto importante é o impacto emocional. Envolver-se em discussões raivosas pode ser desgastante e estressante. Ao optar por não responder, você se protege de um desgaste desnecessário e preserva sua saúde mental. Em vez disso, é mais produtivo focar em interações positivas e construtivas.
Por fim, é sempre válido lembrar que, na internet, as palavras podem ser mal interpretadas. O que pode parecer uma resposta inofensiva para você pode ser visto como uma ofensa por outra pessoa. Portanto, ao evitar respostas impulsivas, você minimiza o risco de criar mais mal-entendidos.
José
Enólogo