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quarta-feira, 10 de abril de 2024

CLOS DE CUPINS

 


Imaginem quão bobo e desinformado é o sujeito que compra 8 hectares de vinhas, em Morey-Saint-Denis, por incríveis 200 milhões de Euros (1 bilhão de R$), mas desconhece os preços convidativos e o imenso potencial vinícola do Brasil

O Bernard Arnault, o francês podre de rico, que adquiriu o famoso Grand Cru “Clos des Lambrays”, demorará três ou quatro décadas para, quem sabe, recuperar seu investimento.



Dez anos já se foram (Arnault comprou o “Clos de Lambrays em 2014) e Bernard, hoje com 75 anos, não estará vivo quando, finalmente, obterá, talvez, o retorno do bilhão investido em Morey-Saint-Denis.



Se o magnata francês conhecesse profundamente o mundo do vinho deixaria o “Clos de Lambrays” para outro desinformado capitalista e na calada da noite teria comprado, por preço de banana prata, milhares de hectares na mais nova e promissora Borgonha vinícola: O Brasil.



O Brasil guarda, em seu território, com justificado ciúme e segredo, terras que custam migalhas, mas que em poucos anos poderiam produzir garrafas renomada e tão lucrativas quanto as originarias dos Grands Crus franceses.

De norte ao sul, de leste ao oeste, o território brasileiro possui rara vocação para o plantio de parreiras.

 O multibilionário, Bernard, deveria ter sido informado, por sua equipe de consultores, sobre a qualidade única do “terroir” brasileiro (no Brasil, influencers, sommerdiers, críticos e similares, em sua proverbial ignorância, confundem TERROIR com TERRENO).



Outra grande e injustificada omissão, sobre o enorme potencial vinícola brasileiro, deve ser atribuída aos diretores da Moet Chandon brasileira que, apesar de produzirem, em terras gaúchas, um dos consagrados “Segundo Melhor” espumantes do mundo, nunca repassaram a informação ao Bernard.


No Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Bahia, Espirito Santo, DF e se bobear até no Pantanal mato-grossense, há milhares de parreirais produzindo excelências vinícolas.



É o Brasil “encinando” ao mundo como produzir vinhos até nos brejos.

CONSELHOS TÉCNICOS DE B&B

Como demonstramos, todo o território nacional possui imensa vocação vinícola, mas para conseguir sucesso mais rápido e seguro, B&B revelará, gratuitamente, ao Bernard, o “Caminho das Pedras”



Se nosso amigo Bernard quiser sucesso seguro e rápido deverá focar suas atenções visando o segmento dos novos-ricos-abobados-abobados

Onde encontrar, então, o maior número de novos ricos abobados?

Brasília!

Arnault, deverá, sem dúvida, iniciar sua aventura vinícola no cerrado goiano e nas terras do Distrito Federal.

O alto poder aquisitivo da população, dos lobistas, políticos, ministros, juízes, presidentes de estatais, altos funcionários, etc., (todos grandes admiradores de Grands Crus franceses), recomendam o Planalto Central como o território mais apropriado para obter um retorno rápido e seguro do capital investido.





Arnault, gastando menos do que desembolsaria para comprar 1 hectare no “Clos-des-Lambrays”, poderia comprar 2.000/3.000 hectares, nos arredores de Brasília e iniciar a produção de seus “Grands Cus” do cerrado.

Para obter rápido sucesso, na nova e venturosa aventura, nosso Arnault precisaria, todavia, de ajuda técnica e especializada para cada etapa da empreitada.

Para economizar nos gastos da capina, preparação, aração, plantio, manutenção etc. dos vinhedos, Bernard, deverá encontrar uma eficiente diretoria de “RD” (recursos desumanos).



Não é preciso pensar muito... no mercado brasileiro não há nada melhor do que os “RD” da Aurora, Garibaldi e Salton: eles sabem onde e como conseguir trabalhadores sem registro, sem encargos sociais, sem greves e que adoram trabalhar de sol a sol, quase de graça e quase sem comer.

Já indicamos como e onde Bernard Arnault deveria ter pesquisado antes de comprar o “Clos-des-Lambrays”.

 Na próxima matéria revelaremos como é possível produzir, com custos irrisórios, “Grands Cus” do cerrado e vendê-los pelo preço de Grands Crus franceses.



Aguardem

Dionísio

25 comentários:

  1. Você acha que não tem como piorar? Vem aí a nova rota dos vinhos de Minas Gerais, com direito a comprar seu pedacinho ao estilo multipropriedades. Leiam a matéria.

    https://correiodeminas.com.br/2024/04/10/empresarios-investem-para-criar-rota-do-vinho-em-minas-gerais/

    A iniciativa dos empresários Alessandro Rios e Antônio Alberto Júnior corre em paralelo à construção do complexo Enovila, que consumiu investimento de R$ 140 milhões

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    1. Acho q o raoaz confundiu rota do queijo padrão minas com nova rota do vinho...é outro alienado.

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  2. Post chato... mesmo papo de sempre. Sigo o blog faz tempo e as vezes acho que insistem demais nesses papos.

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    1. Nos invie suas prefêrencias e tentaremos nos renovar . Caso continjuemos chatos e repetitivos o "Choro da Videira" é uma boa apção......Você visita, chora, vomita e volta correndo para B&B

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    2. Aproveito a deixa para uma sugestão, sem prejuízo de manter a pressão nos predadores. Alguma matéria que abordasse o Langhe Nebbiolo e o Nebbiolo D’Alba, diferenças, produtores, história etc. Esses vinhos ainda dá para comprar, aproveitemos.

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    3. Preferencias? Falem de vinhos e comida como vcs vem fazendo. Essa chateação de ficar falando verdades que todos nos ja sabemos sobre os produtores brasileiros a cada 3 posts não contribui em nada para o interessante blog, apenas deixa masssante. E digo mais, aceite um pouco melhor as criticas construtivas de quem te segue. Abraço

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    4. Vamos continuar escrevendo e postando o que nos der na telha. Não gosta mais do blog? Vá de "Sommelier de Bicicleta" "Choro da Videira" etc. Mais uma coisa: você deve ser um dos admiradores dos vinhos tremendas bostas nacionais.

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    5. FIco triste quando voce nao aceita uma critica construtiva, mas o problema é de cada um. Infelizmente ou felizmente vou continuar entrando aqui no blog e lendo as postagens pois gosto delas. Ah, e nao sou admirador de vinho e produtores nacionais.

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    6. É isso Dionísio....tem q esculhambar esses metidos a sabidos.
      Ademais, não existe esta repetição a que se refere. A matéria sobre o maridão rico da Selma Haieck(?) é interessante e inusitada. Bota quente aí B&B.

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    7. Errei. O maridão da atriz mexicana Selma Haieck(?) é o rival desse q mencionei. É o cara da Gucci e do Carrefour. Pinault.

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    8. metido a sabido??? kkkkk. Apenas demonstrei uma insatisfaçao como leitor do blog. Mas se acham que sou metido ou paga pau de vinho brasileiro, tudo certo.

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  3. “ Grands cus” kkkkkkkkk, ótimo, ótimo!!!
    Matéria sempre atual quanto a ganância do produtor de “vinhos finos” do Brasil
    Não deixaria de fora tb os horríveis vinhos chilenos e argentinos, todos.

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  4. Não é difícil de perceber na última foto, a do terroir “ Grands cus” , que não temos mais as pregas. Ô seu viticultor do Bananal, alivia um pouco pro nosso lado pô!

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  5. https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2024/04/11/galvao-vira-premio-de-leilao-nao-aparece-e-caso-vai-parar-na-justica.htm

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    1. Não sei o que é pior, degustar os vinhos do Galvão ou degustar os vinhos do Galvão na presença do Galvão.

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    2. Já imaginou??? É um Reseeeeerva, amigo!!!!

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    3. Pior é definir isso como prêmio, contradição tão intensa quanto um Papai Noel pedófilo.

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  6. Será que o Bananal vai copiar também?

    Vinícolas chilenas retiram termos “reserva” e “reservado” de novos rótulos

    https://www.cnnbrasil.com.br/viagemegastronomia/gastronomia/vinicolas-chilenas-retiram-termos-reserva-e-reservado-de-novos-rotulos/

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    1. Agora será Zurrapa e Zurrapado.

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    2. Reservado é a prova indiscutível da picaretagem. Os termos reserva e gran reserva existem na regulamentação e tem a ver com características mínimas do vinho (tempo em barril, teor, etc.). Reservado foi uma forma de enganar o consumidor menos atento, não significa nada, não tem exigência mínima alguma, mas a pessoa entende que é um produto superior. Mesma coisa com os termos reserva de família ou reserva privada.

      PS: gosto desse tipo de post e acho marca registrada do blog, por mim continuem, faz mais parte da nossa realidade as picaretagens nacionais do que as lindas paisagens e gastronomia do interior da Europa ocidental. Tudo tem sem espaço aqui.

      Taga.

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    3. Taga, acho q vai além disso, Argentina e Chile têm terroir chato, enjoativo e mitado por canetas e consultorias contratadas. Até o consumidor enolóide já percebeu as amarras de um “vinho-tudo-igual” vindo de lá, por mais que tentam renovar o estilo

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    4. Desde que comecei a gostar de vinho, vendendo minha alma pura ao diabo, os produtos do Novo Mundo tem esta característica. Eu me lembro de ter experimentado uma linha completa de cepas variadas de uma vinícola top chilena, há mais de vinte anos, e pareciam todas iguais, graças ao carvalho americano, inclusive a Pinot Noir. Ainda assim, saindo do mercado massificado, é possível encontrar bons vinhos. Na Nova Zelândia há produtos elegantes e diferenciados, mas que estão muitos caros por aqui. E alguns Syrahs australianos e Malbecs argentinos bem vinificados são muito agradáveis. Ao contrário, europeus baratos e genéricos vendidos nos supermercados brasileiros em geral são uma bomba de ácido, prontas para desencadear gastrite crônica. Enfim, o prazer e o bom gosto exigem seletividade.

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    5. Tagarela aqui. Concordo 100% com o comentário acima. Os Europeus que chegam aqui a preços normais, como costumo dizer, não seriam servidos nem na econômica da AirFrance. Os Chilenos e Argentinos, incluo Tannat Uruguaio, se comprados localmente possuem bom custo/benefício. O DV Catena lá custa 7 dólares, aqui R$220.

      DV Catena é um bom uso de $7? Sem dúvida.
      DV Catena é um bom uso de R$220? Um sonoro NÃO.

      Assim vamos...

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    6. Alma pura e requintada..

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  7. Tem muito vinho bom pra comprar, em várias partes do mundo, o problema são os preços que chegam aqui. A gente compra o que dá, mas os vinhos que eu realmente gostaria de beber ficam distantes.
    Não preciso de guias, gurus, pontos, pra saber o que eu quero beber. Claro que uma dica de quem conhece é bem vinda, principalmente de vinhos não tão comuns.
    Quanto aos reservados acho que não engana ninguém. Quem compra vinho reservado não está muito preocupado com qualidade.

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