No último final de semana promovi o almoço “Covid 2021”: Todos
os convidados haviam sido visitados pela pandemia e premiados com as delicias
da mais nova vedete da mídia mundial: impossível não ser bombardeado, todos os
dias, com notícias, quase sempre trágicas, e desanimadoras, sobre o corona-vírus.
Eu, o único e por enquanto, “ ainda virgem. ”
O pessoal não economizou o cartão e a foto, com as etiquetas degustadas
é prova de minha afirmação.
Dois antepastos com pimentões, “Vitel Tonnè”, “Gnocchi al Limone”, “Ossobuco al Civet”, “Peixe à Mediterrânea” e “Rã à Milanesa”
Total e incompreensível “suruba” de olores, cores e sabores.
Mas há uma explicação....
O “Ossobuco al Civet” não estava programado, mas
o Champagne soltou a língua e caí na besteira de revelar que eu congelara duas porções
quando da receita publicada no dia 23 de janeiro.
Resultado: Fui obrigado a descongelar a carne e servir
ossobuco depois do peixe à mediterrânea.......
Quando pensei que a nada mais poderia acontecer, para piorar
aquela insensata “gastro-suruba”, minha cozinheira, sem perceber o “perigo” e
com a cara mais angelical do mundo, comunicou: “Já empanei as rãs e as deixei na geladeira.
São para fritar agora ou para o jantar? ”
Inútil dizer que fui obrigado a servir, também, os
batráquios......
Após o fechamento do
“Piantella” não há nenhum restaurante, em Brasília, que sirva rãs à
milanesa ou à provençal e para “matar a saudade” do Piantella tive que servir
os anfíbios à milanesa.
Sorte nossa que Champagne vai bem com tudo….
O Taittinger, como de costume, válido e dentro das
expectativas.
O Champagne 2012 “Canard-Duchêne” me
surpreendeu positivamente; uma grata surpresa, ainda mais quando o convidado
revelou o preço: R$ 269,00
Não conhecia a “Maison”, mas ao degustar aquela garrafa passei
a considerar o “Canard-Duchêne” um Champagne de grande respeito e
que certamente comprarei.
Elaborado com as clássicas Pinot Noir, Chardonnay, Pinot Meunier,
o Millésime 2012 não faz as comuns e fáceis concessões para agradar os fãs do “adocicado-aveludado”,
o “Canard-Duchêne” se
apresenta rigorosamente seco, belas e sutis notas de pão tostado, aromas
cítricos e um final surpreendente: Um belíssimo Champagne e, pasmem, mais
barato do que o “Maria Valduga” (como metem a mão nossos produtores.....)
Sou um fã do Champagne Taittinger, mas devo admitir que ele
não pode ser bebido depois o “Canard-Duchêne” .......desaparece.
Grande vinho!
Jovem, ainda, mas já revelando uma elegância, complexidade e
fineza, raras de serem encontradas em vinhos barricados não franceses.
No Tempranillo “Alion” não
é percebida a insuportável presença da madeira-baunilha, há, sim, agradáveis
notas tostadas e de finíssimos taninos.
Vinho de grande estrutura e complexidade
Um único senão: Vinho de 15º não é vinho para o Brasil tropical em tarde com
temperatura próxima dos 38º e sensação de 43º.
Uma pena....
Bacco
Boa, Bacconildo. O seu convidado revelou onde adquiriu este Champagne? Quero comprar também.
ResponderExcluirO convidado me informou que o vendedor é o ex sommelier do Piantella , Emerson Dias. telefone 061-99370-6120
ResponderExcluirObrigado, Bacco! Conheço ele. Entrarei em contato.
ExcluirSalve!
ResponderExcluirEsquece, esse preço já era! Depois que aparece aqui mercado inflaciona! Blog só cresce....na ignorância e falta de honestidade dos demais! Seria uma foto da rã "alinamesa" parecida com o escalador de cruzeiros?
Exatamente ! A rã "alinamesa" é a foto do escalador quando criança
ResponderExcluirCanard-duchene tem no site Lovino.com.br 279 mas é o nv
ResponderExcluirEvolução,revolução ou ilusão?
ResponderExcluirEm Bordeaux, a terra do vinho, um clima que pede novas uvas
As mudanças climáticas fizeram os produtores dessa clássica região francesa a buscar uvas alternativas que suportem o calor e as geadas. Pois novas variedades foram aprovadas. Entenda o que muda nos tintos e brancos
https://neofeed.com.br/blog/home/em-bordeaux-a-terra-do-vinho-um-clima-que-pede-novas-uvas/
Cloroquina contra esse papinho de comunista de Bordeaux de aquecimento global.
ExcluirCapitao, salve essa gente!
Acho que não é evolução, revolução ou ilusão, e sim, experimentação. Se der certo, vão socar nos bordozinhos genéricos (ou quem sabe, teremos um bordogate um dia?). Mas o Macron, que entende tudo de botânica, ecologia e o escambau, vai dar um jeito.
ExcluirAlguém familiar com Il Poggione Brunello de Montalcino?
ResponderExcluirLi algumas resenhas, mas nada muito confiável - verdadeiros comunicados de imprensa disfarçados de crítica.
Vi venda o 2014 por R$ 289,99, mas a safra não me empolga.
Arrisco ou busco os mais promissores 2015 e 2016?
Nunca bebi , mas na Itália custa 40/45 Euros R$ 289,99 é quase o mesmo preço e eu ariscaria
ExcluirJa tomei alguns. Nao vale. Fuja.
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