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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

BARDOLINO ZENATO

 


Costumo dizer e já repeti inúmeras vezes, que para escrever, comentar e opinar, com seriedade e segurança, sobre vinhos, é preciso conhecer a cultura, tradição e região onde foram produzidos.


Frequentado apenas bocas-livres de importadoras ou de produtores nacionais, as informações adquiridas sempre serão limitadas, escassas, insuficientes e facciosos.


 É bem provável que os conhecimentos, conquistados através do “Sistema Boca Livre”, sejam complementados com os memorizados no “Wikipedia-Teacher”.


  Os “mestres” dos incontáveis cursos, que torturam, sem piedade, os enófilos brasileiros, quase sempre são donos de uma formidável memória superficial e teórica que pode impressionar os “alunos”, mas na primeira pergunta mais complexa.......Vai dar merda.

Feita a pequena ressalva vamos ao que interessa.

Os intermináveis dias chuvosos, que resolveram “castigar” Brasília, me convenceram que estava na hora de abrir algumas garrafas de tintos.

Considero brancos e espumantes os vinhos mais indicados para beber no Brasil tropical.


 Beber “vinhões” tintos, encorpados, impenetráveis e muito alcoólicos, com o termômetro superando os 35º/40º, é uma das aberrações, infelizmente, enraizadas na (des)cultura do enófilo nacional.

Cultura importada que deveria ser deportada......

Tardes úmidas, de 16º/18º, me levaram até à Super Adega, que possui uma boa variedade de etiquetas.

 Resolvi perder meia hora para garimpar, se possível, algumas garrafas de tintos baratos, não excessivamente alcoólicos, fáceis de beber.


Um bom e barato Lambrusco, Pelaverga, Grignolino, Bonarda, Schiava, Rossese di Dolceacqua, Beaujolais, Côte du Ventoux, Marzemino etc.?

Nem pensar!

Lambrusco, encontrado no Brasil e barato, é uma tremenda bosta, imbebível e invariavelmente adocicado.

O Beaujolais, das prateleiras, é quase sempre “idoso” e caro.

Os outros elencados não chegam até Brasília nem por decreto.

Depois de um longo ziguezaguear, pela adega, encontrei, escondidas, em um canto, três garrafas de “Bardolino Zenato 2017” por modestos R$ 59

.

Território

No início da matéria afirmava que para escrever ou comentar vinhos seria importante conhecer o território onde foram produzidos.


Posso assegurar, sem falsa modéstia, que conheço e já não lembro quantas vezes visitei as inúmeras aldeias que embelezam o maravilhoso Lago di Garda.

 Bardolino, cidade que empresta o nome ao vinho é, na minha opinião é uma das localidades mais bonitas da região (as outras, também imperdíveis, são: Sirmione, Lazise, Malcesine, Torre del Benaco, Salò, Limone sul Garda)

Continua

Bacco

 

5 comentários:

  1. Aqui escrevem muitas bobagens sobre vinhos, porque quem escreve não pertence à cultura do vinho, é burguês emergente. No inverno na Alemanha não faz frio dentro de uma casa aquecida, e no clima tropical ninguém bebe um vinho tinto na rua no verão, bebe-o em casa com ar condicionado e um saboroso macarrão.
    Guillermo César Gómez

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    1. Gruesse an Karl Marx. Burguês emergente war wunderbar. Esse blog so atrai a nata! Bravo! Wir queremos mehr.

      Wilhelm, ich lieb dich.

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  2. Acho que você bebeu vinho brasileiro em demasia e perdeu os últimos 14 nerônios sadios que lhe restavam. Nós, burgueses, emergentes, sem cultura vinícola? Você escreveu um comentário tão merda que nem consigo criticar. Vá comer seu miojo e não encha o saco

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    1. E outra, seu líder dos emergentes, se a pessoa quer beber vinho de 16 graus é problema dela, e não de vocês, que ficam aqui só fazendo fuxico da vida dos outros. Parecem aquelas comadres que ficam nas janelas das casas tomando conta da vida dos vizinhos. Não compraram com o dinheiro de vocês e podem tomar o vinho que quiserem, a hora que quiserem, e do jeito que quiserem. Emergentes são assim, querem controlar a vida dos outros. Controlem a de vocês. E eu não gosto de miojo.

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  3. Caríssimo imergente, é sempre mais evidente que seu nível intelectual e cognitivo, imerge sem trégua. Sua argumentação é digna de pena. Vá cozinhar seu Miojo que tanto renega em público

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