Costumo dizer e já repeti inúmeras vezes, que para escrever,
comentar e opinar, com seriedade e segurança, sobre vinhos, é preciso conhecer
a cultura, tradição e região onde foram produzidos.
Frequentado apenas bocas-livres de importadoras ou de
produtores nacionais, as informações adquiridas sempre serão limitadas, escassas,
insuficientes e facciosos.
É bem provável que os
conhecimentos, conquistados através do “Sistema Boca Livre”, sejam complementados com
os memorizados no “Wikipedia-Teacher”.
Os “mestres” dos
incontáveis cursos, que torturam, sem piedade, os enófilos brasileiros, quase
sempre são donos de uma formidável memória superficial e teórica que pode
impressionar os “alunos”, mas na primeira pergunta mais complexa.......Vai dar
merda.
Feita a pequena ressalva vamos ao que interessa.
Considero brancos e espumantes os vinhos mais indicados para
beber no Brasil tropical.
Cultura importada que deveria ser deportada......
Tardes úmidas, de 16º/18º, me levaram até à Super Adega, que
possui uma boa variedade de etiquetas.
Resolvi perder meia
hora para garimpar, se possível, algumas garrafas de tintos baratos, não
excessivamente alcoólicos, fáceis de beber.
Um bom e barato Lambrusco,
Pelaverga, Grignolino, Bonarda, Schiava, Rossese di Dolceacqua, Beaujolais,
Côte du Ventoux, Marzemino etc.?
Nem pensar!
Lambrusco, encontrado no Brasil e barato, é uma tremenda bosta,
imbebível e invariavelmente adocicado.
Os outros elencados não chegam até Brasília nem por decreto.
Depois de um longo ziguezaguear, pela adega, encontrei, escondidas, em um canto, três garrafas de “Bardolino Zenato 2017” por modestos R$ 59
.
Território
No início da matéria afirmava que para escrever ou comentar
vinhos seria importante conhecer o território onde foram produzidos.
Posso assegurar, sem falsa modéstia, que conheço e já não
lembro quantas vezes visitei as inúmeras aldeias que embelezam o maravilhoso Lago di Garda.
Bardolino, cidade que empresta
o nome ao vinho é, na minha opinião é uma das localidades mais bonitas da
região (as outras, também imperdíveis, são: Sirmione, Lazise, Malcesine, Torre
del Benaco, Salò, Limone sul Garda)
Continua
Bacco
Aqui escrevem muitas bobagens sobre vinhos, porque quem escreve não pertence à cultura do vinho, é burguês emergente. No inverno na Alemanha não faz frio dentro de uma casa aquecida, e no clima tropical ninguém bebe um vinho tinto na rua no verão, bebe-o em casa com ar condicionado e um saboroso macarrão.
ResponderExcluirGuillermo César Gómez
Gruesse an Karl Marx. Burguês emergente war wunderbar. Esse blog so atrai a nata! Bravo! Wir queremos mehr.
ExcluirWilhelm, ich lieb dich.
Acho que você bebeu vinho brasileiro em demasia e perdeu os últimos 14 nerônios sadios que lhe restavam. Nós, burgueses, emergentes, sem cultura vinícola? Você escreveu um comentário tão merda que nem consigo criticar. Vá comer seu miojo e não encha o saco
ResponderExcluirE outra, seu líder dos emergentes, se a pessoa quer beber vinho de 16 graus é problema dela, e não de vocês, que ficam aqui só fazendo fuxico da vida dos outros. Parecem aquelas comadres que ficam nas janelas das casas tomando conta da vida dos vizinhos. Não compraram com o dinheiro de vocês e podem tomar o vinho que quiserem, a hora que quiserem, e do jeito que quiserem. Emergentes são assim, querem controlar a vida dos outros. Controlem a de vocês. E eu não gosto de miojo.
ExcluirCaríssimo imergente, é sempre mais evidente que seu nível intelectual e cognitivo, imerge sem trégua. Sua argumentação é digna de pena. Vá cozinhar seu Miojo que tanto renega em público
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