Li com atenção, como sempre, a matéria em que Dionísio detona
a palhaçada, promovida e incentivada pela Casa Valduga, na qual a vinícola
gaúcha se auto elege como produtora do melhor espumante do mundo.
Muitas vinícolas nacionais competem com nossos políticos na
corrida para ganhar a “merdalha” da suprema desonestidade intelectual.
Confesso que será
extremamente difícil apontar o vencedor......
Uma frase do texto chamou minha
atenção: “Há mais eno-idiotas hoje, do
que ontem e menos do que haverá amanhã .........e por aí vai”
Lapidar!
Eu
acho que os enófilos deveriam ser, assim, classificados: Os que não sabem
beber, os que acham que sabem beber, os que sabem beber, os que bebem
etiquetas.
Os
que não sabem beber são a escandalosa maioria.
Os
que acham que sabem beber são, também, incontáveis e insuportáveis.
Os
que sabem beber são poucos, especialmente, no Brasil.
Os
bebedores de etiquetas são os mesmos da 1ª e 2ª turma, mas adoram ostentar suas
garrafas caríssimas, nem sempre boníssimas e muitas vezes falsificadíssimas.
Onde
quero chegar?
Continue
lendo e verá onde....
Leio
com desespero e estupefação que o “ Ministero
delle Politiche Agricole” (Ministério da Agricultura da Itália) aprovou, há pouco, uma modificação no disciplinar
do Prosecco.
Alguns
dados: O Prosecco, em 2010, derramou no mercado 140 milhões de garrafas.
Em 2019 as garrafas produzidas foram 564
milhões.
Em
2010 os vinhedos do Prosecco cobriam 16.000 hectares.
Em
2019 os hectares já eram 95.000.
Todo
o sucesso do Prosecco não satisfez a insaciável fome dos produtores que não
conseguem e nem querem parar de crescer e aumentar o faturamento.
E
a qualidade?
Uma
tragédia!
Há
anos não coloco uma gota de Prosecco na boca, mas há um exército imensurável de
eno-idiotas que o adoram.
É
justamente aí que Dionísio tem razão ao declarar que os enoloides não param de
aumentar.
O
mais interessante é aprofundar a pesquisa.
O
“Consorzio
del Prosecco DOC” resolveu
pedir a autorização, para produzir o Prosecco Rosé, depois de conhecer o
resultado de uma pesquisa realizada em 2019.
O
estudo revelou que 74% dos entrevistados, nos Estados Unidos, estavam convencidos
de ter visto, nas prateleiras dos supermercados, o Prosecco Rosé.
O
mais interessante e que 46% dos enoloides americanos afirmaram que já o havia
bebido.
Quem
acha que há enoloide em profusão nos Estados Unidos, precisa saber que, na mesa
pesquisa, realizada na Itália, 54% dos peninsulares juraram, de patas juntas,
que conheciam o Prosecco Rosé e
23% juraram tê-lo bebido.
A
novidade rosada será produzida com 85/90 de Glera e 10/15% de Pinot Noir .
O
Prosecco “original”, que é uma bosta, em breve poderá ser degustado na versão “Prosecco-Bosta-Rosé”
Para captar toda a gama de aromas e sabores do
“Prosecco-Bosta-Rosé” recomendo
acompanhar a degustação com a imortal “La Vie em
Rose” …. Dói menos
Bacco.
Talvez os produtore$ Italianos tenham buscado inspiração na Serra Gaúcha que, como relata a matéria: “Além de ser o primeiro Prosecco Rosé do Brasil, é possivelmente o primeiro do mundo, ou seja, largamos na frente de países tradicionais na produção de espumantes, como Itália, França e Espanha. Isso significa que a marca tende a ganhar cada vez mais holofotes por sua qualidade, inovação e excelência na elaboração de bebidas derivadas da uva” Oscar Ló (Vinícola Garibaldi).
ResponderExcluirAgora ficou difícil decidir quem ganhará a “merdalha” da suprema desonestidade intelectual...
Um "problema" desse Prosecco Rosé da Garibaldi (que deve ser sim o primeiro do Brasil) é que aqui eme tese ainda se usa o nome Prosecco devido ao fato que os italianos terem exportado para cá as videiras com o nome de Prosecco, mas se ele é rosé, ele não é um vinho varietal 100% da uva Prosecco... (legalmente isso deve ter passado pelo fato de um vinho varietal no Brasil - e em outros lugares do mundo - só necessitar ser feito com 75% a 85% da variedade do rótulo)
ExcluirNa real, o PROBLEMA todo está na picaretagem da maior parte das vinícolas brasileiras que, sabendo que 99,9% dos brasileiros não entendem nada de vinho, usam e abusam de brechas na legislação (e muita desonestidade) para empurrarem aos consumidores "Champagne Gaúcho" (vide a Peterlongo) e "Prosecco" (Valduga, Salton, entre outras). Não importa se os Italianos trouxeram para cá as videiras da variedade Glera ou foram os pioneiros na elaboração do "Prosecco Rosé"! O que importa, de fato, é que Prosecco é uma DOC e deve ser respeitada. Quem toma um espumante da Garibaldi, está bebendo qualquer coisa, menos um Prosecco, quem dera ainda um "Prosecco Rosé" (só enoloide acredita). Não estou questionando a qualidade do vinho Italiano, muito menos do seu genérico-falsificado da Serra Gaúcha. Novamente, insisto aqui no cara de pau dos produtores brasileiros que se apropriam indevidamente de DOC'S de outros países para enganarem as pessoas.
ExcluirEssa DOC do Prosecco foi inventada pelos italianos para os demais países europeus não produzirem prosecco. Só que em vez de fazer um produto exclusivo como Champanhe eles baixaram mais ainda o nível...
ExcluirEssa DOC do Prosecco é que nem se os franceses dissessem que a uva Malbec se chama côt e Malbec agora é o nome de uma DOC e ninguém mais pode colocar Malbec no rótulo...
ExcluirAcho que você andou bebendo Prosecco demais. 1º) Champagne não é um produto. Champagne é uma região francesa.2º Prosecco é uma aldeia do Friuli e Venezia Giulia que cedeu o nome à denominação. Quando tiver saco e tempo vou escrever toda a história.
ExcluirSim, Champagne é uma região, Prosecco é que não era e agora "virou" uma região...
ExcluirSeria bom mesmo, pois a impressão é que essa aldeia não tinha nada a ver com a região que produzia o Prosecco e só foi incluída agora para justificar a narrativa (e para aumentar absurdamente o tamanho da região, como vê-se na quantidade de hectares que podem produzir o "novo" Prosecco...)
Você está certo, aliás pelo andar da carruagem e pela quantidade de enoloides a DOC Prosecco, em breve, alcançará a Emilia Romagna. Abç
ExcluirSegue a fonte da matéria acima citada: https://newtrade.com.br/lancamentos/vinicola-garibaldi-lanca-o-primeiro-espumante-prosecco-rose-do-brasil/
ResponderExcluirSegundo consta no site da Vinícola, o "Prosecco Rosé Gaúcho" já conquistou diversas "merdalhas"...
Durma com um barulho desse!
Obrigado pela informação. Se o Prosecco na Itália é uma bosta imagine o gaúcho
ResponderExcluirDaqui a pouco vai aparecer Enoloide dizendo que os produtores brasileiros são vanguardistas, pois foram os primeiros a elaborarem o primeiro "Prosecco Rosé" do mundo!
ExcluirSei quando o cara não entende nada de vinho quando fala que "adora um Prossequinho na beirada de uma piscina ou mesmo na praia". Dá vontade de chorar. Com tanto Cremant a bons preços no mercado o cara vem me falar em Prosseco?
ResponderExcluirSds
Pois é!!!kkkk
ExcluirEu nao tiraria onda de gente que bebe vinho azul, vinho de garrafao, prosecco italiano, espanhol, paulista, gaucho em piscinas ou em praias.
ResponderExcluirAntes isso, muito antes isso que encher o toba de cerveja merda, pinga veneno, cynar, cinzano, guarana jesus, goianinho e minuano nas praias do atlantico e nas praias do Araguaia.
Eu levo vinho nas praias desertas e civilizadas que frequento. Me divirto com meus queijos, embutidos, uns crackers para alegrar...
E como lembrou o artigo, tem gente que acha que sabe beber vinho. Voces dao ma reputacao a bebida.
Pestis emeritvs, auguri.
Grazie e continue comendo queijos, embutidos e bebendo Prosecco em praias desertas onde ninguém lhe veja kkkkkkk
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