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quarta-feira, 17 de junho de 2020

ENO-HORROR II





Depois de ter obrigado meu olfato, paladar, estômago, fígado etc., às piores provas de resistência, possíveis, resolvi desarrolhar o Grand Cru Wiebelsberg 2008 de Marc Kreydenweiss.

 Antes mesmo de provar o vinho, sabia que meus sentidos e órgãos me perdoariam pelos dois insultos anteriores.

A cor dourada (ouro velho), que deixava transparecer a idade
 avançada do vinho, não me preocupou: Tinha absoluta certeza que aquele Resling poderia tranquilamente “viver” por mais alguns anos sem problema.

Já no nariz, os aromas cítricos e floreais, característicos da casta, se apresentaram prepotentes, dominantes.

Na boca a mineralidade, a refinada elegância e um final interminável, me fizeram esquecer o pavoroso Mâcon-Village e o horrível Cava Brut Nature.

 
Enquanto bebia o Grand Cru Wiebelsberg passaram pela minha mente as longas viagens pelo território alsaciano.

Região belíssima, onde França e Alemanha viveram intermináveis
conflitos, é hoje um exemplo de civilidade, tranquilidade e bem-estar.

Quando as lutas territoriais terminaram e os dois povos resolveram   embainhar as espadas e silenciar os canhões, surgiu
um pequeno mundo encantado (basta viajar pelas aldeias da
Alsácia para comprovar o que digo).

A Alsácia vinícola parece um mundo de fadas.

Há alguns anos escrevi as duas matérias que revelam minha admiração pela Alsácia, seus vinhos e seu território.

 A primeira descreve minhas impressões sobre o Grand Cru Wiebelsberg 2008 de Marc Kreydenweiss.
http://baccoebocca-us.blogspot.com/2015/03/grand-cru-wiebelsberg.html

http://baccoebocca-us.blogspot.com/2014/08/alsacia-x-maranhao.html

A segunda revela minha admiração pelas aldeias alsacianas.

Bacco

2 comentários:

  1. O homo bananicus he apedrejado por quem acha que sabe tomar vinho (muitos de nos que somos sabidoes do vinho), mas vou defender esse coitado que so toma porcaria:

    Quando se arrisca com algum vinho caro e sai da zona do conforto (leia alamos malbec, gato negro carmenere ou lixo equivalente), vem bomba de madeira e geleia e ressaca milenar.

    E se apos muita aporrinhacao o coitado tenta um vinho diferente das europa, vem algo caro para cacete, oxidado e velho (champagne) ou somente muito caro.

    Volta para o reino de argentina e chile e nao se arrisca mais.

    Adieu, grand ravageur.

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  2. PQP. Resumiu o que sempre quis escrever. Parabéns

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