Facebook


Pesquisar no blog

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A VOLTA

Adoro Lisboa!


Gastronomia, vinhos, história, calor humano, tranquilidade, o moderno “antigo” …..Uma infinidade de razões.

Quando, porém, penso no aeroporto de capital portuguesa sinto arrepios: É o mais “nonsense”, absurdo e grotesco que conheço.

Querem um exemplo?

Você chega ao controle de bagagem com o frasco de perfume do seu dia-dia, espuma de barbear, uma garrafinha de água pela metade, qualquer líquido, enfim, nada passa pela revista e imediatamente confiscado.

Mas, se comprar, por um Euro, um saquinho plástico, em uma maquininha, estrategicamente instalada ao lado da entrada da revista de bagagens e nele acondicionar seus perigosos pertences(perfume, desodorante, espuma de barbear, água etc), os perigosos líquidos já podem ser transportados, com toda segurança e tranquilidade, em sua bagagem de mão.

É a primeira imbecilidade.


A segunda: Você embarca em um aeroporto brasileiro, sua bagagem de mão, respeitando normas internacionais em vigor, é meticulosamente verificada através máquinas de raios-X e, caso haja presença de frascos, contendo mais de 50ml de líquido, os mesmos são retirados e sequestrados.

Controle efetuado, o embarque é autorizado.

Ao chegar, em Lisboa, você passa pela imigração onde o controle dos passaportes é efetuado.

Caso você precise pegar uma conexão, imediatamente após o controle de imigração (30 metros adiante), ha um novo controle da bagagem de mão.
A mesmíssima bagagem que foi controlada no embarque brasileiro e que acabou de deixar o avião.

Certa vez questionei o procedimento.


O funcionário, nem um pouco gentil, com enfado e aquele ar de superioridade europeia, respondeu: “em Portugal as normas de segurança são mais rígidas e um novo controle se faz necessário”.

Imbecilidade ao quadrado.

Atrasado, para minha conexão, agitado, cansado e apresentando sinais de velho já esclerosado, após o controle português, não recoloquei o notebook na bagagem.

Em Arona, no hotel, o “desespero”.

Telefonei para o amigo Pedro, da Garrafeira Alfaia, que, apesar de todo empenho, não conseguiu localizar e recuperar o objeto.

Com o notebook se foram todas as minhas fotos, matérias prontas para serem publicadas, músicas (mais de 9.000), senhas, documentos etc.

Dionísio, alguns dias depois, me alcançou em Santa Margherita.

Seu computador poderia substituir, momentaneamente, o meu, mas resolvi tirar férias e não escrever nada.

Volto agora.

Perdi matérias sobre Mantova, Colares, Les Mugers des Dents de Chien e outras mais, mas o recesso foi agradável.

Hoje, o quase jornal “Correio Braziliense”, leio que, no 5º congresso da Abrasel, a colunista Liana Szabo é homenageada e glorificada pelos “chefes blefes” da Brasília.

Se não glorificarem levam ferro…..


A homenageada, não deixa por menos: endeusa, rasga elogios e baba com a presença, no congresso, do “mago” das vinhas: Wilmar Bettu.

O Brasil continua o de sempre: Picareta e despreparado.

Acho que vou perder o notebook novamente.


10 comentários:

  1. Quando vi a homenagem à Liana só lembrei de vocês. Viram que a Mara Universal agora vagas do estacionamento para colocar suas mesas. Vocês têm razão. Continua o mesmo.

    ResponderExcluir
  2. A nossa crítica gastronômica mais famosa é movida à bocas-livres e nunca li uma sua matéria criticando quem quer que seja. Deplorável , dispensável
    Dionísio

    ResponderExcluir
  3. Bom que voltaram. A chuva de blogs "mais do mesmo" continua forte. E tem uns novos que se superam.
    Sds

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hoje em dia da vergonha de blogar. O desejo fica em continuar só `repassando` noticias, pesquisas, informações de onde e quando, postar imagens e curiosidades...
      É muito baixo nível quando se lê bobagens que são recorrentes...
      Mas é só não ler e não participar ``dessa grande festa``... e, meu tesão já foi para os ares quando meus pés afundaram no chão, abri o paraquedas em tempo, talvez...

      Excluir
    2. Mas o que aconteceu?

      Excluir
  4. Bacco,

    que pena que não achou o seu notebook. por outro lado, a sua volta foi a melhor coisa que poderia me acontecer essa semana, sem exagero. sei que é um porre reescrever matérias, mas fiquei particularmente curioso pela de Colares: comprei do Pedro uma garrafa do Pinot Noir do Barão Von Brummer, produzido lá. não é uma casta autóctone, mas com indicação do Pedro, vinhas em pé franco e a tradição da região, não resisti.

    mas ainda não abri a garrafa, prometi a um amigo que seria depois de cumprir aquela missão que estou tentando. enquanto isso, adoraria ler o que você diz de Colares.

    abraço!

    ResponderExcluir
  5. Palandi, já bebi duas garrafas desse Pinot, sinceramente como não conheço muitos Pinots não posso fazer um julgamento correto, mas os Malvasias e os Chardonnays dessa região achei ótimos, com aquele terroir bem em frente ao mar tem característica única......

    ResponderExcluir
  6. Estou esperando que o Pedro me envie algumas fotos que fizemos naquele dia

    ResponderExcluir
  7. O aero de Lisboa nunca deixou de ser em sua existência uma bosta pelo jeito...
    São coleções de histórias que você e muitos tem para um best-seller...

    ResponderExcluir