Adoro
Lisboa!
Gastronomia,
vinhos, história, calor humano, tranquilidade, o moderno “antigo”
…..Uma infinidade de razões.
Quando,
porém, penso no aeroporto de capital portuguesa sinto arrepios: É
o mais “nonsense”, absurdo e grotesco que conheço.
Querem
um exemplo?
Você
chega ao controle de bagagem com o frasco de perfume do
seu dia-dia,
espuma de barbear, uma
garrafinha de água
pela metade,
qualquer líquido, enfim, nada passa pela revista e
imediatamente confiscado.
Mas,
se comprar, por um Euro, um saquinho plástico, em uma maquininha,
estrategicamente instalada ao lado da entrada da revista de bagagens
e nele acondicionar seus perigosos pertences(perfume, desodorante,
espuma de barbear, água etc), os perigosos líquidos já podem ser
transportados, com toda segurança e tranquilidade, em sua bagagem de
mão.
É
a primeira imbecilidade.
A
segunda: Você embarca em um aeroporto brasileiro, sua bagagem de
mão, respeitando normas internacionais em vigor, é meticulosamente
verificada através máquinas de raios-X e, caso haja presença de
frascos, contendo mais de 50ml de líquido, os mesmos são retirados
e sequestrados.
Controle
efetuado, o embarque é autorizado.
Ao
chegar, em Lisboa, você passa pela imigração onde o controle dos
passaportes é efetuado.
Caso
você precise pegar uma conexão, imediatamente após o controle de
imigração (30 metros adiante), ha um novo controle da bagagem de
mão.
A
mesmíssima bagagem que foi controlada no embarque brasileiro e que
acabou de deixar o avião.
Certa
vez questionei o procedimento.
O
funcionário, nem um pouco gentil, com enfado e aquele ar de
superioridade europeia, respondeu: “em
Portugal as normas de segurança são
mais rígidas e um novo controle
se faz necessário”.
Imbecilidade
ao quadrado.
Atrasado,
para minha conexão, agitado, cansado e apresentando sinais de velho
já esclerosado, após o controle português, não recoloquei o
notebook na bagagem.
Em
Arona, no hotel, o “desespero”.
Telefonei
para o amigo Pedro, da Garrafeira Alfaia, que, apesar de todo
empenho, não conseguiu localizar e recuperar o objeto.
Com
o notebook se foram todas as minhas fotos, matérias prontas para
serem publicadas, músicas (mais de 9.000), senhas, documentos etc.
Dionísio,
alguns dias depois, me alcançou em Santa Margherita.
Seu
computador poderia substituir, momentaneamente, o meu, mas resolvi
tirar férias e não escrever nada.
Volto
agora.
Perdi
matérias sobre Mantova, Colares, Les Mugers des Dents de Chien e outras
mais, mas o recesso foi agradável.
Hoje,
o quase jornal “Correio Braziliense”, leio que, no 5º congresso
da Abrasel, a colunista Liana Szabo é homenageada e glorificada
pelos “chefes blefes” da Brasília.
Se
não glorificarem levam ferro…..
A
homenageada, não deixa por menos: endeusa, rasga elogios e baba com
a presença, no congresso, do “mago” das vinhas: Wilmar Bettu.
O
Brasil continua o de sempre: Picareta e despreparado.
Acho
que vou perder o notebook novamente.
Quando vi a homenagem à Liana só lembrei de vocês. Viram que a Mara Universal agora vagas do estacionamento para colocar suas mesas. Vocês têm razão. Continua o mesmo.
ResponderExcluirA nossa crítica gastronômica mais famosa é movida à bocas-livres e nunca li uma sua matéria criticando quem quer que seja. Deplorável , dispensável
ResponderExcluirDionísio
Bom que voltaram. A chuva de blogs "mais do mesmo" continua forte. E tem uns novos que se superam.
ResponderExcluirSds
Hoje em dia da vergonha de blogar. O desejo fica em continuar só `repassando` noticias, pesquisas, informações de onde e quando, postar imagens e curiosidades...
ExcluirÉ muito baixo nível quando se lê bobagens que são recorrentes...
Mas é só não ler e não participar ``dessa grande festa``... e, meu tesão já foi para os ares quando meus pés afundaram no chão, abri o paraquedas em tempo, talvez...
Mas o que aconteceu?
ExcluirBacco,
ResponderExcluirque pena que não achou o seu notebook. por outro lado, a sua volta foi a melhor coisa que poderia me acontecer essa semana, sem exagero. sei que é um porre reescrever matérias, mas fiquei particularmente curioso pela de Colares: comprei do Pedro uma garrafa do Pinot Noir do Barão Von Brummer, produzido lá. não é uma casta autóctone, mas com indicação do Pedro, vinhas em pé franco e a tradição da região, não resisti.
mas ainda não abri a garrafa, prometi a um amigo que seria depois de cumprir aquela missão que estou tentando. enquanto isso, adoraria ler o que você diz de Colares.
abraço!
Palandi, já bebi duas garrafas desse Pinot, sinceramente como não conheço muitos Pinots não posso fazer um julgamento correto, mas os Malvasias e os Chardonnays dessa região achei ótimos, com aquele terroir bem em frente ao mar tem característica única......
ResponderExcluirEmerson, mais um bom sinal. valeu!
ExcluirEstou esperando que o Pedro me envie algumas fotos que fizemos naquele dia
ResponderExcluirO aero de Lisboa nunca deixou de ser em sua existência uma bosta pelo jeito...
ResponderExcluirSão coleções de histórias que você e muitos tem para um best-seller...