Acabei de ler um comentário escrito por Thales, na matéria
“ORGULHO ETÍLICO, que aumenta minhas dúvidas quanto a lisura comercial dos
Geisse.
Há anos critiquei um espumante rosé, produzidos pelos
predadores chilenos, que parecia ter sido elaborado numa farmácia.
O espumante “farmacêutico” exalava forte cheiro de remédio provocado,
talvez, por de uma excessiva adição de SO2 visado eliminar problemas de adega.
Os Geisse, que na época apostavam muitas fichas no sucesso de
seu rosé, ficaram furiosos e chegaram a nós ameaçar fisicamente.
Bravatas, nada além de bravatas.
Os Geisse digeriram a crítica e eu nunca mais bebi seus espumantes
“farmacêuticos”.
Os Geisse conseguiram, como consegue a maior parte dos
produtores gaúchos, uma inteligente e ativa rede de propaganda.
Os marqueteiros de plantão, sub-repticiamente, convenceram o
mercado consumidor que o espumante do nacional era o segundo melhor do mundo e
aquele produzido em Pinto Bandeira o melhor do Brasil.
Blogueiros, jornalistas, associações, sommeliers etc. de vida
fácil e baratos, foram devidamente lubrificados com mordomias e garrafas de
brut gaúcho.
O ufanismo etílico brasileiro é impressionante e o resultado sempre
o mesmo: Quando alguém famoso solta um pum no velho continente a AB$ e
companhia bela, faz um carnaval como o protagonizado pelo senhor Roberto
Rodrigues.
Ao ler o comentário de Thales, incrédulo e curioso, entrei no
site dos chilenos e constatei que o leitor não errara: Uma garrafa Magnum é vendida,
na boutique dos patagônicos, por hiperbólicos R$ 700 (Euro 218).
Gostaria de saber, do senhor Rodrigues e da nossa Maga Patológica de
portas de supermercados, mais conhecida pela alcunha de Carmen, nutrem
orgulho e curtem o assalto praticado pelos predadores de Pinto Bandeira.
Mais uma vez anexo o site italiano que ajuda os consumidores da
bota a encontrar as melhores opções de compra.
http://www.trovaprezzi.it/prezzo_vini_champagne_magnum.aspx
Se me culparem, novamente os impostos altos do Brasil, vou
responder com um palavrão: Na Europa só não taxaram, por enquanto, o ar.
Outra coisa: quanto custa um hectare de terra em Pinto
Bandeira?
Na região de Champagne, o preço médio do hectare de vinhas, oscila
entre 1 milhão e 1,2 milhões de Euros.
Dionísio
Tadinhos dos Geisse... O espumante que aqui é vendido por 700 reais, lá sai por 180. É muita exploração. Eles devem estar tendo prejuízo atrás de prejuízo só para exportar essa maravilha nacional e mostrar para os ingleses a qualidade superlativa dos espumantes brasileiros! É um show de altruísmo e nacionalismo por parte dos Chilenos!
ResponderExcluirOu será que o espumante brasileiro entra lá na Inglaterra sem imposto nenhum, e aqui é taxado em 300%, 400%? Agooooora entendi o pedido de salvaguarda! O preço do vinho nacional aqui no Brasil é 25% do rótulo, o resto é TUDO imposto! Claaaaaaro! Não há ganância. O preço é justo, e são todos inocentes! Estão no negócio por amor, e cada dia ficam mais pobres... Tadinhos!
Não é privilégio da Geisse essa roubalheira, como todo mundo já sabe. Olha nosso amigo (ca)lote 43 aí:
ResponderExcluirhttp://www.getwineonline.com/sku17542_MIOLO-CABERNET-MERLOT-RESERVA-LOTE-43-750ML
29 dólares nos EUA. Mais ou menos 70 reais com o Dólar a 2,4.
http://loja.miolo.com.br/ch/prod/216613/miolo-lote-43-safra-2011-(6-x-750ml).aspx
105 reais na loja da vinícola. E só comprando a caixa com 6. Se tivesse uma garrafa separado, certamente seria mais caro.
Algum dos escudeiros da AB$ explica isso? Não estou pedindo nem pra explicar a maracutaia dos Geisse, estou pedindo essa da Miolo aí, que é menor. O vinho é produzido aqui, é enviado aos EUA, dando lucro aos transportadores, chega na loja, cobre os custos e dá lucro ao seu vendedor (sem contar o lucro que deu à Miolo), e sai quase 40% mais barato que na loja da vinícola aqui (e comprando a CAIXA)? É isso mesmo? Eles vendem para os caras por 10 dólares a garrafa (e lucram com isso, ninguém aqui acha que a Miolo está tomando prejuízo ao exportar o vinho né?!), querem que a gente pague 45, e reclamam quando a gente acha ruim?
A AB$ é uma vergonha. Uma cambada de incompetentes , puxa sacos , e aproveitadores .SAFADOS.!!!!!! É a imagem do Brasil
ExcluirCom custo Brazil:
ResponderExcluirChampagne Henriot Brut Souverain - R$ 323,02
Champagne Henriot Brut Millésime 1998 - R$ 415,88
Pol Roger Extra Cuvée de Reserve - R$ 327,40
Ayala Brut Majeur - R$ 290,17
Pierre Moncuit Blanc de Blanc - R$ 250,00
Gosset Excellence - R$ 261,00
Etc, etc, etc.
Prezado colega,
ResponderExcluirBem sei que a sua preocupação gira em torno do mundo dos vinhos, porém, como estou mais habituado com o mundo das cervejas (o qual espero que não lhe seja ignorado), tenho notado o mesmo ufanismo e a mesma prática de produzir preços escorchantes, com o intuito claro de explorar os incautos.
Enquanto na Europa e EUA os preços das brejas são bem razoáveis, aqui, em terra brasilis, tem se tornado hábito cobrar dos consumidores o glamour que se confere a quem se aventura nas ditas cervejas “gourmet” (rótulo odioso para denominar todo tipo de cerveja que não seja produzida por Ambev e seus concorrentes).
As explicações, algumas bem justas, nos informam que a tributação para os pequenos produtores é substancial, de tal modo que o preço final tende a ser muito superior ou semelhante às cervejas importadas (mesmo com todo custo de importação, câmbio, etc.). Porém, há algum tempo, ao conversar com alguns comerciantes e ouvir relato de alguns produtores cervejeiros, não vejo nenhum propósito claro em diminuir o preço. Querem a diminuição da tributação, mas pretendem preservar o preço, para manter “o público selecionado” e aumentar os lucros.
Pessoalmente, não tenho nada contra isso. Ganhar dinheiro e aumentar lucros é o desejo de todos, entretanto, como consumidor, faço minhas escolhas de acordo com a lei da oferta e da procura, sem me esquecer, é claro, que a qualidade e honestidade na produção nessas horas contribuem para o resulta da equação.
Abraços!
Falem o que quiserem, mas essa AB$ tem cara esperto la dentro. Onde mais um medico meia boca viraria professor de ''sommeliers'', seria consultor de 50 importadoras e ainda consultor de outras empresas que vendem vinho?
ResponderExcluirPessoas que nao sabem a diferenca entre granito e calcareo, uva e abobora, formam sommeliers nesse pais de voces.
I'm angry as hell and i can't take anymore. Poucos saberao de onde vem essa frase linda.Que classico......