O setor vinícola italiano comemora 9% de aumento no
faturamento em 2021.
Bom desempenho, mas não suficiente para compensar os 15%
perdidos em 2019 e os especialistas acreditam que somente em 2022 as vendas
alcançarão os 13 bilhões de Euros de 2019.
Outra boa notícia é que, apesar da crise imposta pela
pandemia, a produção de vinho rosé está em franco crescimento e as previsões apontam
para uma venda de nada desprezíveis 500 milhões de garrafas
em 2021.
“O vinho rosé nunca foi moda, mas nunca saiu da moda”.
Parece contradição, mas não é.
Uma prova?
Quem nunca bebeu o mítico Mateus Rosé
ou Lancer’s Rosé?
Pode torcer o nariz, mas a esmagadora maioria dos enófilos
conhece, bebeu e gostou dos dois “imortais” vinhos portugueses.
Pois bem, nos últimos anos as vendas de vinho rosé, nos
Estados Unidos, aumentaram 40% e o consumo, também, está crescendo em todos os
cantos do planeta.
Grandes responsáveis pelo aumento do consumo?
Jovens e mulheres.
A cor, a leveza, o preço e a facilidade em bebê-lo, são algumas das razões do atual “sucesso” do vinho rosé.
A marcante presença do rosé é facilmente percebida no aumento
das etiquetas oferecidas nas cartas de vinho dos wine-bar e restaurantes da
Bota.
Com o aumento do consumo era de se esperar que um mar de
tremendas porcarias inundaria o mercado e realmente há muitíssimas “tremendas-bostas” à
disposição, mas também há muitas etiquetas que surpreendem pela ótima qualidade.
Para simplificar o discurso e ajudar na escolha das diversas
opções dos rosés, elaborei uma pequena, mas válida classificação baseada no
preço e características.
1)
Rosés de até 4 Euros: Flores,
morango, frescor e leveza
2)
Rosés de 5 até 10 Euros:
Flores, especiarias, menos frescor, mais corpo e estrutura.
3)
Rosés de 10 até 20 Euros:
Presença de barrique, mais corpo, muita complexidade, grande estrutura e zero
frescor. Vinhos que odeiam praias e piscinas, mas adoram pratos de massas
peixes e carnes brancas.
Na próxima matéria comentarei três ótimos rosés italianos que
provei e indico com a certeza de surpreender até os mais exigentes enófilos.
Bacco
Aqui em Portugal, temos os rosés e temos os "Mateus, Gatão, Lancer's! Quem compra? O mesmo público que no Brasil compram country wine! A diferença é que aqui, que estes "rosés" custam o mesmo que vinhos descente$$!
ResponderExcluirO Valentini Cerasuolo Rosé merece estar na lista!
ResponderExcluirSem sombra de dúvida. Só que no caso, a facada é doída.
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