Insatisfeito, com o vídeo do patético-pateta sommerdier, tão
querido por Nelma Cravo & Canellas e que
motivou de meu bloqueio no grupo “Agenda do Vinho”, dei uma busca, no Youtube,
para verificar se haveria outras “piadas” do mesmo profissional.
Bingo!
Em poucos minutos encontrei
O vídeo é um perfeito exemplo de “nonsense”: o entrevistado e a entrevistadora (dois
patetas), conseguem conversar, durante 16 minutos, sobre um assunto que ambos desconhecem
totalmente.
O entrevistado responde, em perfeito “dilmez”, às perguntas da
entrevistadora e revela total desconhecimento sobre o tema.
Interessante e cômica a dissertação sobre os vinhos de
Bordeaux.
A impagável a “aula” sobre as castas.
Passei mal, de tanto rir,
quando nosso sommerdier resolve, incorporando a clareza dilmistica ao seu
discurso, abordar as castas “autoctones” (ele
pronúncia assim mesmo).
Neste trecho até nossa Dilma morreria de inveja: nem ela
conseguiria ser pior.
Insuperáveis seus conhecimentos do “Prosecco” e da
geografia da região produtora.
A explicação sobre o Prosecco é insuperável!
Nosso sommerdier localiza Valdobbiadene na fronteira da Áustria
e cancela, assim, 150 km de território italiano.
Linda é a explicação dos vários espumantes do mundo…Um
verdadeiro “Samba do Crioulo Doido”.
Toda a entrevista é hilária e ao mesmo tempo um raro exemplo
de desconhecimento profissional.
Quando as risadas terminam resta a perplexidade e surge uma
pergunta: “Como
é possível que este incompetente seja quase venerado pelos enófilos cariocas? ”
Resposta: Os enófilos, que o veneram, são piores, ainda.
Não poderia terminar a matéria sem corrigir um enorme erro
histórico.
Ouça com calma e cuidado o trecho em que o sommerdier resolve
dar uma aula sobre o vinho “Capo di Stato” e
o jantar de De Gaulle na Toscana.
Ouviu?
Pois bem….o cara é um tremendo enganador, incompetente,
despreparado.
A verdade, em italiano e depois traduzida.
“Venezia,
1967. De Gaulle e signora si trovano in visita per la
Biennale. All’Hotel Gritti viene servito un Venegazzù Rosso. Il
Presidente trasalisce, elogia pubblicamente, vuole sapere il nome di chi
produce quello straordinario Bordeaux.
Piero Loredan incassa e in segno di riconoscenza fa realizzare dal pittore padovano Tono Zancanaro due etichette per delle bottiglie speciali da inviare in dono alla coppia.
Dedicata alla signora Yvonne la figura di un uomo con la scritta “des roses pour madame”, ed al marito quella di una donna con la dicitura”…et pour Monsieur la Bombe”. Nasce il Capo di Stato.”
Piero Loredan incassa e in segno di riconoscenza fa realizzare dal pittore padovano Tono Zancanaro due etichette per delle bottiglie speciali da inviare in dono alla coppia.
Dedicata alla signora Yvonne la figura di un uomo con la scritta “des roses pour madame”, ed al marito quella di una donna con la dicitura”…et pour Monsieur la Bombe”. Nasce il Capo di Stato.”
“Veneza, 1967. De
Gaulle e esposa se encontram na cidade para visitar a “Bienal”. No Hotel Gritti
lhe servem um Venegazzù Rosso. O Presidente se surpreende, elogia publicamente,
quer saber o nome do produtor daquele extraordinário Bordeaux.
Piero Loredan colhe a oportunidade e em sinal de reconhecimento pede ao pintor Tono Zancaro que realize duas etiquetas para as garrafas a serem presenteadas ao casal.
A etiqueta dedicada à senhora Yvonne traz a figura de um homem com os dizeres “ Des roses pour madame” aquela do marido traz a figura de uma mulher com os dizeres “.....e pour Monsieur la Bombe”.
Piero Loredan colhe a oportunidade e em sinal de reconhecimento pede ao pintor Tono Zancaro que realize duas etiquetas para as garrafas a serem presenteadas ao casal.
A etiqueta dedicada à senhora Yvonne traz a figura de um homem com os dizeres “ Des roses pour madame” aquela do marido traz a figura de uma mulher com os dizeres “.....e pour Monsieur la Bombe”.
Nascia o “Capo di
Stato”.
Mais uma
coisa: A figura De Gaulle nunca apareceu
em nenhuma etiqueta
O “Capo di Stato” é produzido em Venegazzù, na província de Treviso,
pela vinícola Lordedan Gasparini.
O vinho nasce, em 1946,
de uvas Cabernet-Sauvignon, Cabernet-Franc, Merlot e Malbec.
É bom salientar
que o Conde Piero Loredan percebe, bem antes que os “Supertuscans” surgissem, a
possibilidade de vinificar à francesa e com castas francesas.
O “Capo di
Stato”, que bebi duas vezes, é um belo vinho que lembra os bons
Bordeaux e que custa 30/35 Euros.
A mesma vinícola
produz o “Venegazzù
Rosso della Casa” que custa ainda menos: 18/20 Euros.
Duas ótimas opções
para os que gostam dos Sassicaia, Ornellaia, Solaia e outros “Aias” e não
querem serem assaltados pelos nobres predadores toscanos.
Dionísio
Entrevista chata.
ResponderExcluirNapoleão estava vivo em 1855? rsrs
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