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quinta-feira, 25 de abril de 2019

LISBOA 2


Feliz o tempo que passou.....
 

Em tempos que já vão longe, Lisboa era apenas atriz coadjuvante no seleto palco do turismo europeu e injustamente relegada a um segundo plano pelos viajantes.
 
 
A Lisboa, de hoje, é uma das metas mais almejadas e visitada pelos brasileiros, europeus e chineses.

Em alguma ruas e praças do centro Lisboa parece um bairro de São Paulo, Pequim, Milão etc.,

É mais fácil ouvir português brasileiro, italiano, francês, inglês do que a língua de Camões.

Se você tiver um pouco de sorte (ou será azar?)  poderá até topar com um conhecido ministro do STF, caminhando, tranquilo e   anônimo, pelas ruas da capital portuguesa.

Quem chega de Brasília, viajando pela TAP, às 6,30 e pensa que finalmente poderá relaxar e descansar, no hotel reservado, pode tirar o cavalo da chuva, do sol, da neblina etc.: Antes do meio dia não consegue um quarto, nem implorando.

Mesmo concordando com aquela “taxa-sacanagem-meia-diária”, que os recepcionistas oferecem aos cansados clientes, nem sempre se consegue uma bendita chave.
 

Há duas alternativas: Aguardar por longas horas no saguão do hotel ou dar um passeio pelo centro da cidade.

Em minha última passagem, pela capital portuguesa, resolvi deixar as malas na recepção do hotel, atravessar a rua e vadiar pelos corredores do centro comercial “Amoreiras”.

Duas horas depois de tomar um ótimo expresso de 0,70 Euros, de comprar um vidro de melatonina, algumas lâminas de barbear e perambular pelas gôndolas do Jumbo, resolvi beber uma taça de vinho no ótimo bar do “Pão de Açúcar Gourmet”.
 

O gerente me aconselhou um espumante “Sílica” e eu concordei.

Resultado......A raiva, pela longa espera e pelo cansaço da viagem, se foi e um sorriso “monalístico” iluminou minha face.

Que belo espumante!

A elegância das bolhas finas e persistentes, refrescante, sutis notas cítricas e sem nenhuma concessão às sedutoras notas adocicadas, o “ Sílica” é mais um belo exemplo de como os portugueses, quando querem, são ótimos vinificadores.
 

O “Sílica”, um “Blanc de Noir”, produzidos com uvas “Baga”, custa, pasmem, 10/12 Euros nos supermercados e enotecas.

O “Sílica” pulveriza todos os espumantes “segundos do mundo” nacionais em qualidade e preço.

Você, que comprou um “Maria Valduga Brut”, por R$ 199,00 ou mais, aproveite para comprar, também, aquele nariz de palhaço tão querido pelo Bilu-Didu-Tetéia.

Confira!
Bacco

 

 

 

 

 

 

3 comentários:

  1. Bologna é um caso a parte em termos gastronômicos. "I taglieri", encontrados em todos os cantos da cidade, bastam. Se ainda tiver fome, "i tortellini al ragu" finalizam com chave de ouro....único defeito da cidade é a forte orientação "di sinistra". Não há perfeição neste mundo.

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