Feliz o tempo que passou.....
Em tempos que já vão longe, Lisboa era apenas atriz
coadjuvante no seleto palco do turismo europeu e injustamente relegada a um
segundo plano pelos viajantes.
Em alguma ruas e praças do centro Lisboa parece um bairro de
São Paulo, Pequim, Milão etc.,
É mais fácil ouvir português brasileiro, italiano, francês,
inglês do que a língua de Camões.
Se você tiver um pouco de sorte (ou será azar?) poderá até topar com um conhecido ministro do
STF, caminhando, tranquilo e anônimo, pelas ruas da capital portuguesa.
Quem chega de Brasília, viajando pela TAP, às 6,30 e pensa que
finalmente poderá relaxar e descansar, no hotel reservado, pode tirar o cavalo
da chuva, do sol, da neblina etc.: Antes do meio dia não consegue um quarto,
nem implorando.
Mesmo concordando com aquela “taxa-sacanagem-meia-diária”, que
os recepcionistas oferecem aos cansados clientes, nem sempre se consegue uma bendita
chave.
Há duas alternativas: Aguardar por longas horas no saguão do
hotel ou dar um passeio pelo centro da cidade.
Em minha última passagem, pela capital portuguesa, resolvi
deixar as malas na recepção do hotel, atravessar a rua e vadiar pelos
corredores do centro comercial “Amoreiras”.
Duas horas depois de tomar um ótimo expresso de 0,70 Euros, de
comprar um vidro de melatonina, algumas lâminas de barbear e perambular pelas
gôndolas do Jumbo, resolvi beber uma taça de vinho no ótimo bar do “Pão de Açúcar
Gourmet”.
O gerente me aconselhou um espumante “Sílica” e eu concordei.
Resultado......A raiva, pela longa espera e pelo cansaço da
viagem, se foi e um sorriso “monalístico” iluminou minha face.
Que belo espumante!
A elegância das bolhas finas e persistentes, refrescante,
sutis notas cítricas e sem nenhuma concessão às sedutoras notas adocicadas, o “ Sílica” é
mais um belo exemplo de como os portugueses, quando querem, são ótimos
vinificadores.
O
“Sílica”, um
“Blanc de Noir”, produzidos com uvas “Baga”, custa, pasmem, 10/12 Euros nos
supermercados e enotecas.
O “Sílica” pulveriza todos os espumantes “segundos
do mundo” nacionais em qualidade e preço.
Você, que comprou um “Maria Valduga
Brut”, por R$ 199,00 ou mais,
aproveite para comprar, também, aquele nariz de palhaço tão querido pelo
Bilu-Didu-Tetéia.
Confira!
Bacco
Bologna é um caso a parte em termos gastronômicos. "I taglieri", encontrados em todos os cantos da cidade, bastam. Se ainda tiver fome, "i tortellini al ragu" finalizam com chave de ouro....único defeito da cidade é a forte orientação "di sinistra". Não há perfeição neste mundo.
ResponderExcluircomentei no post errado...perdonami!
ResponderExcluirPoste novamente
ResponderExcluirabç