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segunda-feira, 15 de abril de 2019

ESPERANÇAS PERDIDAS





Uso o espaço, aqui cedido, para discordar de Dionísio, nosso sommelier formado pela ABS de Samambaia, que o acordo comercial assinado entre o Trump e o Pocketmyth (Bolsomito em inglês) no brinde (sem trocadilhos) com vinhos mais acessíveis e traga medo e terror aos produtores de semi-vinho nacional.


Nessas pegadinhas de acordos comerciais, anunciados com fanfarra, não caio há muito tempo.

Se acontecer algo vai demorar para ser implementado e tudo vem com um caminhão de quotas (em volume ou financeira).

 Mas políticos agem assim e sempre anunciam acordos bem antes que realmente aconteçam e mesmo se houvesse essa implantação do acordo, ainda esse ano, acreditar que haveria cortes de impostos ou de barreiras aos preços dos produtos, beira uma inocência igual à dos eno-ébrios da nossa blogosfera.


E ainda temos a última barreira ao consumo do vinho em quantidades que não sejam do nível indiano, tailandês ou de Ghana: O homo bananicus tem uma proclividade ao consumo de cachaça, digo pinga, de cerveja barata e ao mau gosto em geral.


 O vinho seco fino nunca vai pegar.

 Pode baixar o preço à vontade, seja no dólar ou nas tarifas ou nos acordos.

Percamos quaisquer esperanças.

Bonzo 


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