Uso o espaço,
aqui cedido, para discordar de Dionísio, nosso sommelier formado pela ABS de
Samambaia, que o acordo comercial assinado entre o Trump e o Pocketmyth
(Bolsomito em inglês) no brinde (sem trocadilhos) com vinhos mais acessíveis e
traga medo e terror aos produtores de semi-vinho nacional.
Nessas
pegadinhas de acordos comerciais, anunciados com fanfarra, não caio há muito
tempo.
Se acontecer
algo vai demorar para ser implementado e tudo vem com um caminhão de quotas (em
volume ou financeira).
Mas políticos agem assim e sempre
anunciam acordos bem antes que realmente aconteçam e mesmo se houvesse essa
implantação do acordo, ainda esse ano, acreditar que haveria cortes de impostos
ou de barreiras aos preços dos produtos, beira uma inocência igual à dos eno-ébrios
da nossa blogosfera.
E ainda
temos a última barreira ao consumo do vinho em quantidades que não sejam do
nível indiano, tailandês ou de Ghana: O homo bananicus tem uma proclividade ao
consumo de cachaça, digo pinga, de cerveja barata e ao mau gosto em geral.
O vinho seco fino nunca vai pegar.
Pode baixar o preço à vontade, seja no dólar
ou nas tarifas ou nos acordos.
Percamos
quaisquer esperanças.
Bonzo
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