Deixando o Friuli-Venezia Giulia da guerra, voltemos ao Friuli
dos vinhos.
Poucos enófilos brasileiros conhecem o
Friuli-Venezia Giulia vinícola.
Distante dos mais
badalados endereços turísticos, o pouco conhecido Friuli-Venezia
Giulia das taças, não é exatamente a Meca dos enófilos
brasileiros.
A região não produz aquelas caríssimas e badaladas etiquetas que
provocam frisson e fazem brilhar os olhos dos "eno-tontos".
O Friuli-Venezia Giulia, apesar de inundar o mercado com
milhões de litros de Merlot, Cabernet Franc e
Cabernet Sauvignon, não comercializa nenhuma etiqueta renomada que possa
despertar o interesse dos adoradores dos "Supertuscans" (Solaia,
Sassicaia, Ornellaia e outros AIAS).
No Friuli-Venezia Giulia não há os badalados Brunello, Barolo,
Barbaresco, Amarone e outros ícones da viticultura italiana, razão pela qual é
solenemente ignorado pelos críticos, importadores e consumidores tupiniquins.
Alguém já leu ou ouviu um de nossos gurus das vinhas e vinhos,
comentar, noticiar, elogiar etc. o Schioppettino,
Malvasia Istriana, Verduzzo, Ribolla Gialla, Friulano, Ramandolo, Tezzelenghe,
Refosco dal penduncolo rosso e o incrível Picolit?
Duvido e duvido muito.
Picolit?
Perguntem ao Bilu Didu Tetéia, sobre o raríssimo vinho
friulano e ele, certamente, responderá que o único Picolit
que ele conhece é aquele que está dormindo atrás da "folha natureba"....
O Friuli-Venezia Giulia, em
seus 19.000 hectares de vinhedos, acredite quem quiser, reserva apenas em 5.000
deles para o cultivo de uvas autóctones.
Nos 14.000 hectares, restantes, imperam vinhas de Cabernet Franc,
Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay, Sauvignon, Pinot Grigio, etc.
etc. etc.
Um verdadeiro paraíso das uvas internacionais.
Os Merlot, Chardonnay, Cabernet
Sauvignon, produzidos no Friuli-Venezia Giulia,
me fizeram acreditar, não em um paraíso, mas num purgatório vinícola.....
A grande maioria deles "fa cagare".
Não tenho dados confiáveis, mas acredito que o Friuli-Venezia
Giulia seja, se não o maior, um dos maiores produtores de vinhos
"internacionais" da Itália.
Um pouco de história para iluminar as mentes dos professores
da AB$......
No final do século XIX a filoxera não ignorou as vinhas do
Friuli-Venezia Giulia, muito pelo contrario; as dizimou.
Os viticultores locais, depois da desgraça, experimentaram
todas as castas para tentar encontrar as que poderiam resistir à praga.
O desespero foi tanto que até as rainhas do Rio Grande do Sul,
Santa Isabel e Niágara, foram cogitadas.
No início do século XX veio a sentença final: Um diretor, do
instituto químico-agrário de Gorizia, declarava: "..... várias videiras estrangeiras
demonstraram que podem produzir, em nossa província, vinhos muito superiores aos
obtidos com nossas castas autóctones".
As videiras autóctones, que a filoxera havia "esquecido"
de destruir, o diretor do instituto mandou para o espaço.
De 1904 a 1907 foram produzidas e distribuídas, entre os
viticultores, 2 milhões de mudas de Merlot e
Riesling.
Apenas a Ribolla Gialla, Verduzzo e Refosco
escaparam da "invasão francesa".
O Friuli-Venezia Giulia produz
um mar de vinho tinto barato que, desde então, nunca conseguiu conquistar ou
seduzir taças sofisticadas.
Alguém perguntaria: "...... mas os Supertuscans (Merlot, Cabernet
Sauvignon, Cabernet Franc) da Maremma alcançam taças refinadas e preços astronômicos"
Concordo, mas no Friuli-Venezia Giulia não há riquíssimos nobres
industriais que podem seduzir corações e comprar canetas... Bastaria lembrar
que, nos 19.000 hectares de vinhedos, convivem 9.000 viticultores.
É muito difícil que em propriedades, cuja média é de pouco
mais de 2 hectares, surja um Antinori Solaia.....
Uma prova?
Josko Gravner, o maior ícone da região, produz
dois vinhos tintos com uvas Merlot e Cabernet Sauvignon.
Todos conhecem os brancos do Gravner ,mas alguém já bebeu "Rosso
Breg" ou "Rosso Gravner"?
Ninguém?
Ok, mas todos beberam ou conhecem o "Sassicaia"......
O Friuli-Venezia Giulia jamais será lembrado pelos vinhos
tintos, em compensação, seus brancos.....
Na próxima: Os grandes brancos do Friuli-Venezia Giulia.
Bacco
Bacco,
ResponderExcluirainda que o Gravner não cobre preços de supertoscos por seus vinhos laranjas, eles não são dos mais baratos. o que você acha deles e do Zidarich?
Zidarich ainda não provei. Provei o Radikon , bom ,mas um pouco abaixo do Gravner
ExcluirO problema dos vinhos do Gravner é o preço. São bem caros aqui no Brasil. Os Rossos, que são excelentes, são dificeis de encontrar. E quando se encontra, são ainda mais caros que os mais conhecidos laranjas. De qualquer forma, ainda são mais baratos que os "AIAs". O negócio é comprar fora.
ResponderExcluirAtendendo pedidos , no próximo escrito, comentarei Gravner e seus vinhos
ResponderExcluirO que dizer dos extorsivos preços dos tintos do Gravner aqui no Brasil?
ResponderExcluirhttp://m.decanter.com.br/c/8010/10/0/197/0/0/0/0/0
Na Itália sai por 90 Euros
ExcluirJá comprei na Enoteca Costantini, de Roma, por pouco mais de 60. E olha que lá não é o lugar mais barato do mundo.
ExcluirNa promoção pode ser, mas o preço médio é 90/100 . Há bobos pra tudo
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau alcoólico!
ExcluirEu já (rs). Digo, já ouvi falar em Schioppettino, Malvasia Istriana, Ribolla Gialla, e já bebi alguns do Gravner. Justamente o que foi comentado: caros. Nos EUA, chegam a USD 140,00. O que equivale lá a seus 90,00 Euros. Portanto, no Brasil não estavam tão caros, em alguma época (cerca de R$ 450,00). Já vi lucros muito mais pornográficos.
ResponderExcluirMas Bacco: sua posição contra os AIAs, Maremma, etc, incomoda um pouco o leitor mais atento. Maremma era um pântano habitado por mosquitos? Tá, e a própria Roma, há uns 2.500 anos, era muito diferente? Bacco, foi puro "modismo" os produtores começarem a produzir em Maremma? Tá. Há 25 anos a população do planeta era uns 4 bilhões. Hoje, somos 8 bilhões (chutes, tudo aproximação mas creio que válidas para o propósito em pauta). Se o consumo de vinho cresceu na mesma proporção, a área de cultivo deveria ter dobrado (ou algo como isso). No mínimo, deveria ter crescido para algum lugar. Ou não? Um lugar desbravado foi Maremma. Em outro, o mameluco (rs) escolheu para plantar o vale de Santa Ynez (EUA). Dizem que só tem vinículas boutique por lá. Pode ser. Mas o Jonata é, posso assegurar, um baita de um vinho. E sua primeira colheita foi de 2004. Bebi um 2005 ano passado, um grande vinho. Bem, muito melhor dos que Chilenos de 100 USD (mais do que isso no Chile), e tão bons quanto alguns europeus que experimentei.
Bacco, os AIAs custam caro... mas... são bons? Porque uma coisa é produzir bem e vender caro. A outra é, por exemplo, engarrafar do estrangeiro e dizer que produziu em solo nacional, e cobrar caro por isso. Dentre outras picaretagens que vc certamente conhece mais e melhor do que eu. Mas voltando: seus produtores foram bons em marketing? De quem seria o mérito, então? Seu? Meu? Dos demais leitores? Sabia que a Microsoft é, ela própria, mais respeitada como boa empresa em marketing do que em tecnologia? (rs).
Ainda: uma coisa é o indivíduo ter "bala" para passar um mês (dois? três?) em uma região do mundo provando vinhos, principalmente sabendo que voltará no ano seguinte. Ou depois anos depois, e em pouco tempo terá "mais". Para os pobrões (sic) como eu, cuja viagem a outro continente é um Evento (assim mesmo, com "E"), e ainda assim a viagem é curta, imagine se dá para parar e experimentar vinhos e vinhos até encontrar "tesouros" (p. ex., aqueles que vc mesmo cita. Vc deve ter experimentado um tanto de coisas ruins que não contou pra gente, não é mesmo?). A Europa não é o Chile, onde vc tem uns 250 produtores para "testar", em uma viagem. Lá são milhares. Qual a chance de encontrar bons "tesouros", escolhendo ao acaso, na Espanha, na Itália ou na França?
É por isso que muita gente (eu, inclusive) de fia em "avaliadores", outra raça (sic! rs!) que vc gosta de cruficiar. Não que seja desmerecido (rs), tem que ficar esperto. Cinco avaliadores dão 90 (+ ou - 1), um dá 97. Ah, tá...
Não pretendo desmerecê-lo em nada. Vc passa um mês (dois? três) por período (anualmente? a cada dois anos?) na Europa? Mérito seu. Obrigado por tantas dicas excelentes acumuladas no blog. Não apenas de vinhos, mas também acerca dos lugares, restaurantes, etec. Parabéns. Na grande maioria das vezes vc acerta. Só que quando erra... não adianta sequer estás "atrás" da sua arma (gargalhadas!).
Parabéns.
Carlos
Carlos, vc falou tanto e de tanta coisa que para responder, corretamente, precisaria de duas horas. Roma era um pântano há 2.000 anos a Maremma ainda era no século XX. Terra que nem batata era plantada e se transformou em terra de vinho caríssimo pelas mãos dos nobres e abonados toscanos. Os vinhos são bons ,alguns, mas há coisa melhor e mais barata na França. Um Merlot (Masseto) por 380 Euro , lá, é vinho para imbecis. Sabe pq os Antinori, Frescobaldi etc. plantaram Merlot e Cabernet na Maremma? Pq o Sangiovese da vinhos de merda na região.
ResponderExcluirSe vc gosta de Sassicia , Solaia, Onellaia etc compre , beba e seja feliz . Eu prefiro beber um Barbaresco , Barolo, Gattinara, Taurasi etc. por 1/4 do preço.
Já bebi muita merda é já escrevi sobre ela . Procure com cuidado e encontrará no blog.Nao quero ser guru de ninguém e eu mesmo, na Itália, França, Portugal, sempre peço a opinião de quem entende.Nao peço opinião para ninguém no Brasil pq acho que ninguém , aqui, modéstia à parte, entende mais do que eu de vinhos italianos. Crucificar quem encontra carne gordurosa, salame, lanolila , cera de depilar é fácil e prazeroso.
Oi, Bacco, voltei, para tornar-lhe a vida mais miserável (rs). Veja, não precisa responder rapidamente. E, se tiver de gastar duas horas, gaste (rs). A menos que não esteja com saco (rs), e eu entendo isso. Desasnar ignaros é uma tarefa um tanto inglória (rs).
ResponderExcluirVamos por partes. Maremma ainda era um lodaçal no século XX? Tá, e daí? Pô, foi no final século XX que virou uma região produtora de vinho porque... foi essa a hora! A população mundial cresceu, precisava-se de novas áreas para expandir o plantio, testou-se Maremma e pronto. Por que isso a desmerece "como produtora de vinho"? (não tem itálico para destacar a frase que ficou entre " ").
Testaram a Sangiovese por lá, e deu vinho de merda? Pô, burrice seria continuarem insistindo na casta! Aí, para que o Universo conjuminasse mais uma iniquidade para com Bacco, a turma plantou cepas internacionais na região (rs).
Veja, não estou interessado em fazer uma defesa apaixonada dos AIAs, nem nada. Nunca bebi um. Mas tenho comigo duas coisas: 1) Eu não sou burro, e, 2) tenho sim algum receio em apostar em produtores que eu absolutamente desconheço. No Brasil, pelo que cobram, não dá para apostar, mesmo. Lá fora, claro que aposto em algo diferente aqui e ali, peço sugestões etc. Se vale a pena, coloco outra garrafa na mala. Se não vale a pena... bom, na hora de fechar a mala eu vou trazer mesmo é um Antinori, um Frescobaldi, um Alguma-Outra-Coisa-do-Tipo (rs) porque, no limite, vou pagar um pouco a mais mas não vou me decepcionar. É a simples aposta no mais óbvio em troca da segurança.
Preciso enfatizar: a escolha é feita em um contexto onde olho para a prateleira e não conheço coisa alguma (pura ignorância minha, portanto). Se eu pudesse comprar uma qualidade similar por um 1/4 do preço, lógico que eu escolheria pagar menos.
O que na minha opinião não cai bem em seus comentários é "a forma da sua crítica" aos AIAs, apenas para ficar nesse contexto. Vc pode querer criticar os deslumbrados por AIAs, porque estes não conhecem muito, e também não pagam pelos vinhos, ficam só atrás das bocas livres, e daí endeusam esses vinhos e desconhecem outros tão bons quanto, que custam 1/4 do preço. Tem que criticar mesmo. O que eu espero de um "formador de opinião" é que ele... tenha opinião! E não que seja um mero Maria-vai-com-as-outras. Nesse contexto a culpa não é dos AIAs, assim como a culpa não é de Maremma se na região as cepas internacionais se adaptaram melhor. Maremma produz vinhos bons. Você mesmo disse!: "Os vinhos são bons, alguns" (citação sua). Por isso mesmo não vejo motivo para depreciá-la como região produtora de vinho. O que fazem dela - cobrar caro pelo produto - é uma estória que absolutamente não tem a ver com o fato de Maremma produzir alguns vinhos bons. Novamente, e para fechar: estou discordando de várias críticas suas quanto a forma.
Ufa! (rs)
Abraço,
Carlos
Haja "s..o", hein? zZZ...zZZ...zZZ
ResponderExcluirCarlos, vc quer o que? Quer que eu mude minha forma de criticar? Não seria mais fácil vc mudar de blog? Algumas ponderações: A Maremma, com seus 1.200 hectares de vinhedos, não poderia nem suprir o crescimento populacional de Campinas. As áreas vinícolas , na Itália, diminuíram e a Maremma não foi "inventada" para atender demandas de mercados. A Maremma foi "inventada" para tomar dinheiro de eno-tontos. Os nobres toscanos "tentaram o Sangiovese por lá ", Os etruscos e muitos outros já haviam tentado e somente conseguiram produzir vinhos de merda. A Cabernet Sauvignon, Merlot e cia. são plantadas até em São Roque e, mesmo em uma terra como a Maremma, com muita propaganda para convencer eno-idiotas (o marketing elegeu até a mulher mandioca....), é possível ganhar muita grana. Com o Sangiovese eles não conseguiriam nem concorrer com o Morellino. Se você , na volta da Europa , enche a mala de Amtinori e Frescobaldi é burro, sim. Antinori é uma Miolo italiana , uma indústria que produz mais de 30 milhões de garrafas nos quatro cantos do mundo. Seguindo a mesma filosofia, vc parece ter medo de se expor , experimentar e , para preservar sua "segurança", provavelmente, pensa da seguinte forma : "Para não errar e me decepcionar, na Itália, vou comer somente pizza". Finalmente...Há várias matérias, no blog, que podem lhe deixar mais informado (ou mais puto). Experimente essas--- http://baccoebocca-us.blogspot.com.br/2014/03/bolgheri-vive-la-france.html http://baccoebocca-us.blogspot.com.br/2016/07/aias-final.html
ResponderExcluirMedo de arriscar? Quem não arrisca fica bebendo a vida inteira a mesma coisa. E no caso do cidadão aí de cima, pagando caro por isso.
ExcluirVocê vê como o marketing dos Antinori e Frescobaldi funciona?
Caros,
ResponderExcluirÉ impressionante como as conversas degringolam na internet. Um ser absolutamente amorfo e anônimo (sic) posta o comentário imediatamente acima. Cara-pálida, não seja idiota. Não tem saco, não leia. Vá para a próxima página, e poupe-nos de comentários de uma mente vazia. Ninguém precisa disso. O autor do blog não suporta uma discussão - discussão não no sentido de "desentendimento", mas no de "diversidade de opiniões" - e convida o outro a mudar de blog. Repudio a ambos, por tontos absolutos. Saber escutar é tão importante quanto saber falar.
Bacco, vossa forma de criticar vícios de produção, modelos de mercado e similares "soa" acertada. As críticas fazem sentido. Você fala e mostra como e porque vinho está sendo adulterado. Como está sendo produzido para "dar resultados", com auxílio de insumos espúrios à produção. São dados precisos e não há o que retocar. Já a qualidade da sua opinião - sim, sua "forma de criticar". Refiro-me então ao Bacco 'editorialista' - é tosca, lamento dizer. Você tem ideias particulares petrificadas, e distorce meus argumentos tentando adequar esses argumentos a suas ideias. Vejamos:
"A Maremma, com seus 1.200 hectares de vinhedos, não poderia nem suprir o crescimento populacional de Campinas."
Bem, Maremma não foi o único lugar a ser desbravado no último século, foi? Some aí parte da Argentina, metade do Chile, toda a África do Sul. Até países onde a produção de vinho era incipiente (Brasil!), passaram a produzi-lo industrialmente e até a exportá-lo. E diversas regiões que estavam na berlinda, renasceram. Então houve, sim, crescimento de regiões produtoras porque simplesmente o mercado consumidor cresceu. Tomei Maremma como exemplo porque vc falou dela. Tivesse criticado outra região, com argumentos tão fracos, seria esta o meu exexmplo.
Seus argumentos continuam ruins, parece-me: "As áreas vinícolas, na Itália, diminuíram".
Ora, em parte, diminuíram porque focaram na qualidade. E não só na Itália, diga-se. E se diminuíram, e a população cresce, é apenas mais um reforço para que novas áreas apareçam.
"Se você , na volta da Europa, enche a mala de Amtinori e Frescobaldi é burro, sim". Aqui, o erro de interpretação de texto é crasso. Assim como "Seguindo a mesma filosofia, vc parece ter medo de se expor, experimentar..."
Ora... leia com calma, meu caro. Vejamos: "Lá fora, CLARO QUE APOSTO EM ALGO DIFERENTE... SE VALE A PENA, COLOCO OUTRA GARRAFA NA MALA." (desculpe a caixa alta). Ora, se o vinho não vale a pena, não coloco na mala. E se eu consegui experimentar tantos vinhos quanto tenho de espaço na mala - só trago um rótulo de cada garrafa - e no final ainda tenho espaço, vou comprar algo mais 'garantido' sim senhor. Tolo seria arriscar às cegas. O senhor pode não concordar, mas esse é o meu ponto de vista: não repetir vinho. Agora, parece que sua má leitura do que eu escrevi traduz-se no entendimento de que eu só compre Antinoris, o que é apenas um erro de interpretação de textos juvenil.
(continuando - rs!)
ResponderExcluirDepois o senhor tira um argumento sem sentido e credita-o a uma possível forma de como eu agiria: "Para não errar e me decepcionar, na Itália, vou comer somente pizza". Eu poderia dizer: 'depois de errar umas 3 vezes, na quarta vou comer uma 'segura' pizza, e depois eu volto a tentar'. Existe uma diferença enorme entre vosso argumento e minha proposição - que não necessariamente seria a minha forma de agir. Então, por favor, não coloque suas ideias na minha cabeça. Lembro-me de uma visita a Portugal (uma das únicas duas vezes que estive na Europa, privilégio maior do que o de 90% da população brasileira): depois do oitavo prato de Bacalhau diferente (mas sempre Bacalhau) em quatro dias, com que prazer comi um McDonald's com batata frita (risos!). Depois, voltei ao bacalhau. E, claro, experimentei outras coisas também. Pelo que sempre custou o bacalhau no Brasil, e pelo que custava lá, comia até no café da manhã (rs), para aproveitar.
Caro Bacco, surpreende vossa perspectiva de que eu fique "puto" sabendo sobre o Monteraponi. Eu acho uma pena que ele não seja importado aqui - e por alguma importadora com margens honestas. Por R$ 80,00 nos EUA, poderia chegar aqui a uns R$ 150,00, o que é razoável. E por R$ 80,00 seria uma excepcional escolha para beber lá fora. Para trazer, só se fosse vendido pelos tubarões, a R$ 300,00. Aí eu traria. Mas a R$ 150,00 eu compraria aqui. Depois de beber um desses lá fora, eu 'iria para a próxima': experimentar outro e trazer, se não vendido aqui, e tocar em frente. Só que minhas viagens não duram tanto a ponto de eu poder encher a mala com o que vou experimentando. Isso, só para quem fica 20 dias, um mês fora.
Finalmente, a outra postagem, sobre Maremma. É postagem desse tipo, OPINATIVAMENTE FRACA (desculpe a caixa alta), junto de outras igualmente fracas - acerca dos AIAs, por exemplo - que me motivaram a esta discussão. Posso discutir o quanto mais for necessário, não há problema. Apenas repudio seu convite de ir a outro blog. Melhor vc parar de escrever (risos!). Quero ver se é homem (gargalhadas!).
Você tem sorte de que os caras sobre quem você fala mal, além de não conhecerem nada de vinho - no seu entender - também parecem não ter no 'pensamento crítico' um ponto forte. Porque várias de suas opiniões são tão fracas quando - segundo você mesmo - é a pesquisa do Jorge Lucki no Google acerca dos vinhos e regiões que ele comenta. Lamento dizê-lo. Isso é 'só um toque'. Tente ser menos visceral.
Eno[]s (rs)
Carlos
Carlos, pelo andar da carruagem você acha B&B fraco, visceral, argumento ruins, ideias petrificadas etc. etc. etc. Que cazzo você está fazendo aqui? É masoquista? Talvez queira ser nosso "editorialista". Aviso aos meus ferrenhos críticos: não mudo uma palavra sequer ,meus conceitos e minhas críticas aos Supertuscans. Se você os ama, se são bons, se lhe agradam, satisfazem, beba à vontade e gaste com mais vontade, ainda. Mais uma coisinha... A memória ser seu forte: Quem falou em "desbravar" a Maremma foi você. A modéstia também não é sua melhor qualidade: No exato momento em que tenta iluminar meus conhecimentos, sobre o mundo vinícola, me alertando que houve expansão significativa no plantio de vinhedos, percebo que tenho muito que aprender. Minha próxima meta: conhecer mais profundamente a Maremma, seus vinhos, sua história . Quando tiver conseguido lhe agradar e ser menos tosco, morrerei feliz. Obrigado Carlos, muito obrigado...... Você me tirou das trevas,
ResponderExcluirBy the way: o Ornellaia é uma bosta
Bacco,
ResponderExcluirVc deve ter jogado pedra na cruz. O cara deve ter sido contratado pelos sommerdiers e tantos outros que vc detona. Ou por algum produtor de Maremma.
Acho que é um filho bastardo do Antinori
ResponderExcluirO tal Carlos , fala fala fala e fala.... Mas nao diz nada ... Não tem um argumento , só enche linguiça, CarlAO me parece aquele tipo do turista que chega na bota pede um pedaço de pizza ou um saco de fritas no mc e pede um belo merlot da Antinori .... Quando volta pra casa leva na mala algumas garrafas de vinho francês feito na Itália pra turista bobo beber e pagar caro ( não parece o caso do Carlos ter grana pra levar algum aia ) mas ele chama os amigos pro churrascao do domingo e exibe as suas 4 garrafas da Antinori,frescobaldi e Amarone ... E os amigões que só entendem de pinga , ooohhhhh.... Vai fundo CarlAo , Antinori dependem de pessoas como vc !!!
ResponderExcluirAss: Furfo
Gostei mesmo foi do nome do blog do cara. Será que ele é amigo do Glaudstone?
ExcluirVou abrir um outro tópico aqui (rs) só para tratar do 'ataque' promovido pela tropa de choque do Bacco.
ResponderExcluirUm tolo diz que eu devo ter sido contratado... 'pelos sommerdiers e tantos outros que vc detona'. Pôôôô! O pessoal deu-se ao trabalho de se unir e procurar alguém! Hahaha!
Bacco, parte desta vergonha recai sobre você, lamento. Seu blog modera as msgs. Ou seja: você precisa aprová-las antes delas 'virem ao ar'. Deixar passar o comentário vazio e inútil de um frouxo que quer ligar-me ao Antinori mostra que vc está desesperado por alguma ajuda. Ataque pessoal a um debatedor, que está identificado, vindo de um insosso anônimo, e aprovado pelo blogueiro, não contribui em nada com a conversa. E vc me pergunta se quero ser vosso 'editoralista'? Bem, a resposta, claro é 'não' (gargalhadas!). Mas você está precisando de um...
Finalmente, outro tolo diz que vou exibir minha 4 garrafas 'da' Antinori, Frescobaldi e... AMARONE! Bacco, é e sse o nível da sua tropa? Hahaha... E depois são os meus amigos que só entendem de pinga! Hahaha...
Voltando à resposta do Bacco.
ResponderExcluirVamos deixar de lado as rusgas peuqenas e entrar no mérito da questão, já que vc gosta de alerdear isso para os 4 ventos.
O Sassicaia é ruim, é? E o Ornellaia é uma bosta? Bom, então você deve ter provado deles, porque dize que um vinho é 'uma bosta' é uma opinião que só pode ter vindo de quem provou. Então, vamos lá:
Bacco, você já provou esses vinhos que classifica como 'uma bosta'?
Quando?
Onde?
obrigado,
Carlos
Carlos, eu não modero nada: escreveu, eu público. Entendo de informática menos do que Bilú Didu Tetéia entende de vinhos. O blog veio assim com este formato e assim ficou.
ResponderExcluirTropa de choque? Você bebeu Pinot Noir do Dani-Elle dos mil nomes e perdeu 90% de seus neurônios? Aqui todos escrevem o que querem inclusive me esculhambando. Carlos, (haja paciência....)provei todos os vinhos que comento inúmeras vezes. Como poderia dizer que o Ornellaia é uma bosta se não o tivesse bebido? Desonestidade intelectual? Carlos, (haja saco....) eu moro há uma hora e meia de Bolgheri e conheço a Maremma e seus vinhos de cabo a rabo. O Sassicaia não é ruim , mas não é a maravilha propalada e leva um pau de um bom Barolo, Barbaresco, Gattinara, Taurasi, Brunello que custam 1/4. Se você gosta dos vinhos dos nobres toscanos, beba ,mas não exija que eu os aprecie. É minha opinião ,meu gosto é uma questão de bom senso. Quer largar as rusgas pequenas? Está preparado para as grandes?
O AMARONE , CArlao e por ter certeza que seja difícil vc diferenciar , uma casta , um vinho ou um produtor .... Rara... Pra alguém que escreve "dize"....
ResponderExcluirA plataforma blogspot infelizmente não distingue as toupeiras anônimas: toupeira-anônima1, toupeira-anônima2, etc. E nem as toupeiras sabem usar a plataforma corretamente, e vão postando comentários sobre comentários a esmo. Imagino se limpam o nariz da mesma meaneira...
ExcluirBem, esta toupeira provavelmente é a mesma que confundiu os produtores Antinori e Frescobaldi com o vinho de estilo Amarone, e quer atribuir-me falta de conhecimento em diferenciar... uma casta! Tá bom... então, por favor, veja se eu já tinha feito corretamente a lição de casa em 2012, quando conheci o estilo Amarone: http://oenochato.blogspot.com.br/2012/05/o-wine-tour-da-interfood-segunda-parte.html
O sujeito ainda confirma a própra estupidez quando escreve uma frase sem sentido como esta acima: "O Amarone, Carlão e por ter certeza que seja difícil vc diferenciar, uma casta..."! Demais, heim?
Finalmente, quer rebaixar o argumentador usando por motivo um corriqueiro erro de digitação, mesmo quando o argumentador conjugou o verbo 'dizer' corretamente 4 vezes antes desse deslize. Será que leu o que eu havia escrito? Se leu, não entendeu, o que confirma o grau de estupidez do pobre utente.
Por essas e outras, paro de responder a debatedores anônimos e néscios em geral. Não confundir se desde o início aceitei o anonimato do blogueiro Bacco em particular; uma coisa é debater com o blogueiro, outra com néscios que nada acrescentam ao tema.
O sr Carlos que escreve ser ter o mínimo de objetividade, me fez por curiosidade entrar em seu blog .... Em uma postagem ele tenta retratar e fazer jus a seu vasto conhecimento etílico e enológico.... Ele que gosta tanto de caixa alta, rsrs e gargalhadas ....
ResponderExcluirVejam o link e apreciem as vinícolas as fotos desbotadas em seus raros momentos de euforia ao lado de tonéis de vinho, gostaria tbm que notassem os produtores ... Verdadeira piada pronta , segue :
http://oenochato.blogspot.com.br/2015/08/traquinagens-de-um-leitor-anonimo.html?m=1
Eba, ganhei um leitor! Talvez o quinto desde a estória do meu querido blog! Sou soubesse, estaria socando o sarrafo no pobre do Bacco muito mais cedo. E, na dúvida, farei mais disso, daqui por diante! (risos!)
ExcluirO querido utente fala de fotos desbotadas. Não leu o que estava escrito, mas quer escrever e dar opinião! Vejam o que eu escrevi: "haja paciência para tirar fotos de fotos, conforme mostra a seleção abaixo, com intuito de certificá-lo de que são fotos mesmo". Precisa explicar mais? Então vai lá: tirei fotos de fotos porque não tinha máquina digital nos idos de 2000! E para responder a uma pessoa que questionava se eu conhecia algum vinhedo; então eu estava interessado em mostrar que eu frequentava vinhedos no ano 2000 com minhas próprias fotos, e não com material caçado da internet!
Usar 'rs', 'risos', 'gargalhadas' faz parte da etiqueta da blogosfera. Impressionante isso precisar ser comentado. Esses apêndices da escrita servem para mostrar um tom jocoso, zombereiro ou brincalhão ao escrever, uma vez que escrever é muito diferente de falar. Caro utente, o seu melhor amigo vira pra você no bar e diz, apontando: "Ara, que filho da puta", e todos entendem e riem; aqui, eu poderia escrever: "Ara, que filhodaputinha (sic - rs!)" para fazer o mesmo, e isso jamais poderia ser considerado ofensa. Sem o 'rs' seria ofensa grave. Escrever sem tais apêndices é o mesmo que tornar o parágrafo sério, grave.
Recuperando o primeiro parágrafo desta resposta, gostei de ganhar uma visita a mais no meu blog - talvez a décima em sua história. Respeito o ditado segundo o qual 'em leitor dado não se olham os neurônios', mas se eu pudesse escolher, preferiria alguém menos incapacitado para ler o que eu escrevo. E não tem rs nem gargalhadas neste parágrafo. Fica a sugestão se procurar um dicionário e certificar-se do que seja 'objetividade'.
Procure vc no dicionário o que significa prolixo e prepotente.
ExcluirAss. Toupeira
Carlos , além de burro você é pretensioso. Descer o sarrafo em mim? Quem é você ? Quer um pouco de notoriedade? Já conseguiu! Agora se recolha ao seu mundinho, beba Casillero del Diablo e pare de alardear conhecimentos que não fazem parte de seu limitado repertório
ResponderExcluirBaccquinho (rs), tente pelo menos responder debaixo da postagem correta. Eu já havia aberto dois tópicos justamente para não confundir tanto as coisas... isso aqui está virando uma bagunça.
ExcluirOutra, leia com um pouco mais de atenção o que eu venho escrevendo acerca do uso de 'rs', 'risos', 'gargalhadas', etc., para não confundir uma 'tiração de sarro' para cima do otário com o que realmente importa. E depois eu é que sou burro!
E quem sou eu? Bom, até o momento sou 'O Cara' que está descendo o sarrafo em cima de você, e você não sabe sequer o que está acontecendo! Não consegue responder adequadamente nenhuma das minhas perguntas, mas gosta de vociferar achando que vou baixar a cabeça. E NÃO TEM RISOS NESTA FRASE. E ESTA CAIXA ALTA É PARA VOCÊ DEIXAR DE SER OTÁRIO, BACCO. E tem outro idiota dizendo que é a mim que falta objetividade! Ora, essa...
Bacco, fosse você um pouco mais inteligente, leria tudo de novo, e com cuidado. Eu nem consegui voltar ao assunto que ficou parado ontem. Mas eu volto, é só dar uma folga no meu trabalho.
Ufa
ResponderExcluirBacco, você não deve ter jogado uma, mas um caminhão de pedras na cruz. De onde surgiu esse cara? O Mister Prolixo. E ainda diz que está te descendo o sarrafo. Nunca vi uma coisa dessas. O cara fica ainda tentando explicar o que significa cada frase que escreve, como se estivesse falando com completos idiotas. Ele não poderia ter batizado o blog dele com nome mais apropriado.
ResponderExcluirO Cara é esquizofrênico e me pegou como se fosse o culpado de todos o AIAs da Maremma. Já deixei de argumentar. Percebi (tarde) que não bate bem
ResponderExcluirUfa
ResponderExcluirBacco, estou de volta, para gáudio de uns poucos e desespero de todos os demais.
ExcluirEu preciso comentar sobre você "ter deixado de argumentar". Ora, você jamais argumentou! Quando falei de Maremma como produtora de vinho, sua evasiva (não um argumento!) foi que ela era um pântano ainda no século XX. Nada adiantou minha consideração de que a população mundial ter dobrado em 25 anos, propiciando o surgimento de outras regiões produtoras. Você ou não leu meu argumento ou apenas o descartou. Não argumentou coisa nenhuma; passou por cima dele.
Percebeu que eu não bato bem? Não poderia ser mais tolo. Quem procurar neste blog verá suas respostas respeitosas aos comentários passados que fiz, quando concordava consigo. Então naquele momento eu 'batia bem', é isso? Aí eu "ousei" discordar de sua opinião e... lá vem você mostrando garras e dentes. Não que assustem, porque falta-lhe potência. Sabe, Bacco, dizem que em uma 'discussão' de internet como esta, onde nos enterramos, cedo ou tarde alguém chama o outro de 'Hitler'. Eu não posso fazer isso. Justamente por faltar-lhe potência, o máximo que posso dizê-lo é 'viuva de Mussolini'.
Então pare de reclamar inutilmente, melhore os argumentos e venha para a Discussão, para o Debate (percebeu o "D"?). Temos tópicos parados 'lá em cima'. Volto a eles quando a poeira baixar.
Enoabraços (rs!)
d'Oenochato
Ah, não! O cara das explicações entre parênteses, da CAIXA ALTA, das aspas, dos (rs). Quem aguenta?
ExcluirCarlão strikes again !!! Kkkk
ExcluirAcho que o Carlão me ama
ResponderExcluirhahahahaha... Eu ia justamente dizer isso. Não há outra explicação.
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