Li,
com atenção, as matérias do Bacco sobre o Barolo.
Comentei
que ele poderia ter ido mais fundo, ser mais didático, explorar mais
o território, escrever um pouco mais daquilo que sabe , enfim.
Bacco
me olhou com olhar cansado e respondeu :
“Dionísio,
você está brincando?
A
esmagadora maioria dos enófilos
brasileiros mal sabe onde fica
Barolo e vai se interessar, por
exemplo, em saber que Renato
Ratti trabalhou por 10 anos na Cinzano no Brasil, que voltou para a Itália e em 1965 comprou sua primeira vinha de Barolo, que em 1969 , ao lado de seu sobrinho, Massimo Martinelli, inovou a técnica de vinificação e afinamento no Barolo Marcenasco , que realizou o primeiro mapeamento dos crus das “Langhe”? Se o “professores” da AB$ não conseguem diferenciar um Barolo de um Nero D'Avola , vou perder meu tempo com informações deste tipo?”
brasileiros mal sabe onde fica
Barolo e vai se interessar, por
exemplo, em saber que Renato
Ratti trabalhou por 10 anos na Cinzano no Brasil, que voltou para a Itália e em 1965 comprou sua primeira vinha de Barolo, que em 1969 , ao lado de seu sobrinho, Massimo Martinelli, inovou a técnica de vinificação e afinamento no Barolo Marcenasco , que realizou o primeiro mapeamento dos crus das “Langhe”? Se o “professores” da AB$ não conseguem diferenciar um Barolo de um Nero D'Avola , vou perder meu tempo com informações deste tipo?”
Olhei
para Bacco e me senti um verdadeiro idiota.
Bacco,
estava coberto de razão!
Ele
continuou:
“Se
você fizer 10 perguntas, sobre vinhos piemonteses, para os
“professores”, os
que escrevem sobre vinho, críticos
sommeliers
etc.,
longe do computador e do Google, eles erram 11 respostas”.
O
discurso do amigo continuou martelando em minha cabeça.
Há
muitos leitores, de B&B que frequentam as aulas da AB$, $BV, e
outras arapucas do gênero,
assim sendo,
resolvi
elaboram
10 perguntas fáceis que os enófilos poderiam propor aos
“professores”.
1)
Qual a uva mais cultivada no Piemonte (área plantada)?
2)
Quantas DOCG há no Piemonte?
3)
Cite 8 vinhos piemonteses produzidos com Nebbiolo
4)
Quais e quantas são as aldeias que podem produzir o Barolo?
5)
Qual a aldeia com maior área plantada de Nebbiolo da Barolo?
6)
Qual a aldeia com a menor área plantada de Nebbiolo da Barolo?
7)
Em qual província é produzido o Timorasso?
8)
Qual a uva utilizada para produzir o Gavi?
9)
Caluso é uma uva?
10)
Quais as subvariedades de Nebbiolo utilizadas no Carema?
As
perguntas deverão ser feitas longe de celulares e Google.
Se
o “professor” responder 3 ou mais perguntas,
certamente
é
leitor de B&B.
Faça
a experiência e nos relate o resultado.
Boas
risadas…...
Di,
ResponderExcluirDizem os mais velhos no mundo do vinho que as primeiras turmas da Ab$ eram bem melhores que as que vieram depois, durante a era comercial (basta ver o tanto de consultorias que alguns dirigentes da ab$ dao a importadoras por ai).
Alguns sommeliers respeitados no mercado brasileiro sao dessas primeiras turmas.
Que dizer das milhares de faculdades espalhadas no pais que ensinam nada a pessimos alunos. Caiu na rua e esta aprovado no vestibular.
Como dizem por ai (frase idiota): Da quantidade obtem-se a qualidade (qual qualidade???)
Falando nisso preciso recuperar no lixo meu diploma de sommerdier.
Auguri, bastardi!
Na minha opinião os vinhos desta região não estão com esta bola toda não. E ainda por cima ficar decorando esta bobajada toda rs
ResponderExcluirQue região está com a bola toda? Talvez alguma que produza geléias de frutas misturadas com álcool e chips de madeira, né?
ExcluirPiemonte, Italia ou Europa é para trouxa.
ExcluirVamos incentivar o Brasil e consumir produtos daqui. Eu começo com Gurgel (carro), meias tri-fil, TV gradiente, suco do bem, banco do brasil, aspirina generica feita em Monte Mor, vinho de S Roque ou do paralelo 8, iogurte grego com 500 g de acucar em casa 100g de "iogurte", cafe pelé, e vamos em todos shows da banda Calypso, Thiaguinho, Luan Santana. Ah, vamos ler somente Paulo Coelho e Lair Ribeiro.
Presunto cru? Catanduva tem.
Queijo? Serra do Japi, logo ali em Jundiai.
Vamos explorar o Vale dos Vinhedos; talvez lhe interesse mais
ResponderExcluirO negócio é beber um tal de irRosso di Casanova di Neri. Blogueiros se juntam para fazer propaganda de vinho básico da Casanova di Neri. E alguns deles, deixam a imagem errada de que o vinho de 15U$ se trata de um Brunello. É de arrepiar.
ResponderExcluirCaros, aproveitando a menção aos "cur$o$ de vinho" que temos por aí, alguém conhece um tal de Gregoire Gaumont, que se apresenta como "enólogo e consultor" e vive propagandeando seus cursos em Brasília?
ResponderExcluirabs.,
Flavio
O Gregoire já tentou de tudo. Foi dono de restaurante e quebrou , trabalhou em uma loja de vinho de um shopping e foi dispensado, comprador de vinhos de um supermercado de subúrbio e sambou, Ele deve ser um ótimo enólogo, talvez o melhor de Brasilia kkkkkkk
ResponderExcluirProcessou B&B por difamação e perdeu a causa. Gregoire é um vencedor ,