Estamos apenas na primeira metade de 2014, mas duvido que alguém,
no corrente ano, consiga superar nosso maior ídolo olfativo: O GRANDE NOEL!
Noel é insuperável na refinada técnica, na rica descrição e na
magia do olfato quando cheira uma taça de vinho.
Tentei, juro, tentei, mas tive que esquecer todos nossos
anteriores sabujos, que foram literalmente pulverizados e declarar o Noel
campeão por antecipação.
Noel, que despontara como grande promessa na matéria “A
SUPERAÇÃO”, consolida definitivamente sua posição no Olimpo dos grandes narizes
nacionais.
Leiam nosso fenômeno analisando o ORNELLAIA:
Safra: 2005.
Álcool: 14,5%.
Casta: cabernet
sauvignon e merlot.
Produtor: Tenuta
dell’Ornellaia.
Região: Bolgheri
(DOC), Itália.
Cor: rubi, com
reflexos sutis em granada.
Aromas: banana verde, jatobá, cassis, pimenta do reino, caramelo, erva
mate, torrefação, chocolate, purê de batatas.
Aprofunde
sua técnica imitando o mestre cheirando um “RICHEBOURG”
Safra: 2001.
Álcool: 13%.
Casta: 100% pinot noir.
Produtor: Domaine de La Romanée-Conti.
Região: Vosne-Romanée (Côte D’Or), França.
Cor: tijolo.
Aromas: frutos do mar, ostra fresca, maresia, sargaço, iodo, remédio,
especiarias, cereja, chucrute, charuto, couro, framboesa, malte, ervas da
Provença, tamarindo
Não desanime se não
perceber, afinal, todos os aromas captados pelas impares narinas do fenômeno ao
saborear um “CASTELLO
BANFI RISERVA”
Safra: 1995.
Álcool: 13,5%.
Casta: 100% sangiovese grosso.
Produtor: Castello Banfi.
Região: Montalcino, Itália (DOCG).
Cor: rubi, com reflexos granada.
Aromas: couro, ameixa, floral, Biotônico Fontoura, aceto balsâmico, aroma
ácido, evolui bem, marrom glacê, charuto, estábulo.
Sei,
muito bem, que o nível é excelso, mas, muita dedicação, muitas cheiradas em
banheiros de rodoviárias, chiqueiros, farmácias, curtumes, meias sujas,
peixarias etc. você poderá, não superar, mas pelo menos imitar o GRANDE NOEL
Falando
sério: Está na hora de criarmos a CPI da “FEDORBRAS”
E a polícia usando cães farejadores para encontrar drogas... Contratar o Noel seria muito mais eficiente.
ResponderExcluirSempre soube que o cheiro de Biotônico Fontoura que odiei na infância serviria para alguma coisa. Vou agradecer minha mãe.
ResponderExcluirUm pequeno mentiroso que fica inventando que degusta esses vinhos e o resultado nao precisa ser dito de novo. Picareta doido, doido, ou doido picareta? Que trouxa.
ResponderExcluirdiscordo dele em relação ao Banfi, não é Biotonico Fontoura; é Anapyon! Sem contar
ResponderExcluirNão se trata de uma confraria? Posso estar errado, mas pelo que entendi, no blog em questão, as análises são feitas em um grupo de pessoas, então não vejo problema nenhum em descrever tantos aromas diferentes (afinal, cada pessoa reconhece um cheiro de forma diferente da outra).
ResponderExcluirEsse ficou perdido no tempo... Não ouvi mais falar desse Noel. Deve ter voltado pro Polo Norte. Pena, essas descrições são melhores que as pegadinhas do Ivo Holanda...
ExcluirNossa! Então é uma Arca de Noé(l). Funciona assim uma confraria? Cada um vai cheirando os vinhos e sai falando o que der na cabeça. Ao final, sai algo do tipo:
ResponderExcluir"frutos do mar, ostra fresca, maresia, sargaço, iodo, remédio, especiarias, cereja, chucrute, charuto, couro, framboesa, malte, ervas da Provença, tamarindo".
Ou seja, são vários confrades dotados de grande percepção.