A VOLTA DOS OLIGOFRÊNICOS
Quando li a praga, no primeiro comentário, na matéria "SUPERAÇÃO", decidi que o melhor seria fazer meia volta volver e dilatar o prazo de entrega do prêmio "Oligofrênico 2014".
Pelo conjunto da obra o Eduardo ganha um TONDONIA .
Aguardamos, com ansiedade, as oligofrênicas degustações , mas parem com as pragas.
Dionísio anátema
totalmente excelente! vou desgustar com gosto essa próxima semana, insipirando-me no grandioso, o fanfarronico Noel. E viva Clovis Bornay! um abraço!
ResponderExcluirlegal, mas fica a pergunta: vale imitar o Noel ou ele, a exemplo do salame, tá fora?
ResponderExcluirabraços,
Eduardo (o outro)
O Noel é nosso Bornay o Noel é hors concours
ExcluirFinal de semana mando um ai. A garrafa ja eh minha.
ResponderExcluirPestes.
Segue aí a minha:
ResponderExcluirPara a apreciação dos competentíssimos sommeliers honoris causa autores do magnânimo e czaresco blog Bacco e Bocca (Sim, a puxação de saco já faz parte, afinal, qual deles não puxa um saco em busca de brindes muito inferiores a um Tondonia?)
Vinho avaliado: Sinuelo Tinto Suave 1972
Os incultos, ignorantes, recalcados, invejosos, acéfalos e sem estudo que me desculpem, mas o vinho brasileiro é sim de uma longevidade e qualidade tremenda! Fui convidada por sua majestade, rei Luis XV, para uma degustação dos incríveis vinhos que ele mantinha em sua adega em Versailles. Começamos bem, com Haut Brion, Lafite, Latour, Richbourg, Romanée-Conti, entre outros. Mas, definitivamente, a estrela da noite foi o espetacular Sinuelo Tinto Suave 1972.
Confesso que, nem uma pessoa tão estudada quanto eu poderia esperar uma vivacidade tão dinossauresca deste vinho de 42 anos. É, verdadeiramente, uma obra prima.
Aspecto visual vermelho urucum, com halo marrom saibro de Roland Garros.
O ataque inicial no olfato é com notas de esmalte cor vermelha, placenta de bebê canhoto e derrapada de buggy nas dunas de Natal. Um pouco de frutas frescas também como Mangosteen e Melão andino. Depois, uma segunda camada se revela, e uma terceira, quarta, quinta... uma complexidade digna de equações derivadas (complexo para vocês, pouco estudados).
Em boca o açúcar residual se derreteu, formando notas de caramelo, picolé Yopa de Côco queimado e bala soft. Uma acidez viva, deixando o vinho tão fresco quanto Leão Lobo, apesar da idade. Uma obra prima. Redondo como Jaiminho, o carteiro, e delicado como um arrozal nipônico. Final interminável, ainda sinto o gosto do vinho até hoje.
Luis XV argumentou que os franceses se saíram melhor, e que o vinho brasileiro estava avinagrado. Naturalmente, eu o corrigi imediatamente. Disse, com todas as palavras, que defeito no vinho é coisa para profissionais, que a ele bastava se render diante do meu conhecimento. Vendo todos os meus títulos e cursos, imediatamente ele voltou atrás, e deu nota 100 ao extravagante Sinuelo!
Mais uma vitória para o vinho nacional! A deliciosidade deste vinho provocou uma repensatividade de valores para os nobres franceses. A Sinuelo está de parabéns!
Enolambidasnosaco a todos!
Vc não especificou qual sommerdier imitou
ExcluirSua sapiência, Camila Camomila!
ExcluirMas não era para fazer um texto com impressões "estilizadas" sobre um Tondonia branco? Virou bagunça o negócio. Atenção mediadores Bacconildos.
ResponderExcluirfiquei confuso também. pode ser qualquer vinho. Então o meu Marcus James do post anterior ta concorrendo? rs
ResponderExcluirQualquer vinho e qualquer quase vinho (Marcus James)
ExcluirRetirado do post que propôs o desafio:
ResponderExcluir"Os leitores incorporariam a personalidade de nossos “especialistas” e tentariam descrever, imitando seus refinados e impares estilos, o Viña Tondonia, Casillero del Diablo, Salton Talento, Miolo Seleção, Família Piagentini, Singular Nebbiolo…. etc."
Pelo que entendo, pode ser qualquer vinho...
Exato, é isso aí...
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