Leio, em um jornal italiano, que 2021 foi um “ano de ouro”
para os vinhos da Bota.
Para ter uma ideia, do incrível sucesso, o jornal informa que
houve um aumento, em relação a 2020, de 15% nas vendas de vinho branco, + 20% dos tintos
e + 20% dos espumantes.
Algumas denominações conseguiram números maiores que os
obtidos na pre-pandemia (2019).
Os valores são impressionantes e apontam para um novo recorde
nas exportações que somaram, nada desprezíveis, 7,1
bilhões de Euros (+13% sobre 2020 e +10% sobre 2019).
Há números inacreditáveis: O mercado Americano importou +41%
de vinhos tintos piemonteses e +31% dos tintos toscanos.
O Brunello di
Montalcino comemora os mais de 11 milhões de garrafas vendidas e o aumento de
37% no preço médio da denominação (preparem o cartão .....)
Querem mais números?
As vendas do Chianti Classico ultrapassaram os 35 milhões de garrafas
80% das quais destinadas à exportação.
O Barolo vendeu 16 milhões de garrafas (+22% sobre 2020) e 82%
da produção foi exportada
Todos os números acima empalidecem quando comparados aos do “Prosecco”.
Os números do Prosecco revelam que o mercado dos vinhos
“tremendas-bostas” não para de crescer para poder acompanhar o aumento constante
e incontrolável dos eno-tontos.
Outra “tremenda-bosta”, o “Pinot Grigio dele Venezie”, vendeu
nada insignificantes 300 milhões de
garrafas.
Quem provar uma vez o “Pinot Grigio delle Venezie” deve ser
perdoado, mas aquele que repetir a dose será castigado e obrigado a beber os
vinhos da Miolo para o resto da vida.
Só para lembrar, o quanto a revista Adega e Christian Burgos
são ridículo$, sempre é bom reler esta matéria e comparar os números.
Dionísio
P.S Duas horas antes de ler Burgos,
B&B recomenda, aos masoquistas, dois comprimidos de Plasil
Confesso que não entendi pq um post sobre as exportações italianas terminou com uma matéria antiga do Christian Burgos na revista Adega...
ResponderExcluir"...Um recorde de exportações que atingiu até agora 9,5 milhões de dólares" 1º) Tão antiga? A materia é de novembro de 2021. 2º) Exaltação ufanística visando enganar os leitores com os números ridículos das exportações brasileiras de vinho. O Burgos, devidamente azeitado pelas engarrafadoras nacionais, deveria ter um pouco mais de pudor e informar , por exemplo que o Brasil exportou mais cachaça, em 2021, do que vinho.
ResponderExcluirCalma que um dia a gente chega lá!!
ResponderExcluirBRUT GARRAFA/R$
Perrier Jouët Brut Pinot Noir, Chardonnay Champagne França $900
Aracuri Blanc de Noir Pinot Noir Serra Gaúcha Brasil $210
Maximo Boschi Extra Brut Pinot Noir, Chardonnay Serra Gaúcha Brasil $480
Cave Geisse Nature Pinot Noir, Chardonnay Serra Gaúcha Brasil $720
ROSÉ GARRAFA/R$
Cave Geisse Terroir Pinot Noir, Chardonnay Serra Gaúcha Brasil $720
Vivente "Petnat" Pinot Noir, Chardonnay Serra Gaúcha Brasil $750
Que preços são esses?
ResponderExcluirCarta de vinhos restaurante em SP!
Excluir14 estrelas Michelin?
ResponderExcluirMelhor, nem estrela tem!! :))
ExcluirSerá que tem louco que paga? Deve ter, senão não estaria no cardápio. Impressionante!
ExcluirJá havia comentado matérias atrás que tomo Tarapacá regularmente, também falei sobre preços escandalosos de vinhos da Terra Brasilis que têm demente que paga, agora encontrei nas linhas acima palavras verdadeiras sobre os malditos Proseccos, nunca suportei os ditos cujos, sou aprendiz ainda, mas começo achar que intuitivamente tenho trilhado o caminho certo, em tempo, ainda irei para França e Itália fazer um tour pelas vinícolas.
ResponderExcluirMelhor seria um tour pelos wine-bar. As vinícolas sempre apresentam seus vinhos como os melhores do planeta. Vá ao bar m beba e quando provar um vinho exepcional aí , sim, vá à vinícola
ResponderExcluirValeu, dica valiosa.
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