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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

750 MILHÕES DE PROSECCO

 

Leio, em um jornal italiano, que 2021 foi um “ano de ouro” para os vinhos da Bota.

Para ter uma ideia, do incrível sucesso, o jornal informa que houve um aumento, em relação a 2020, de 15% nas vendas de vinho branco, + 20% dos tintos e + 20% dos espumantes.

Algumas denominações conseguiram números maiores que os obtidos na pre-pandemia (2019).

Os valores são impressionantes e apontam para um novo recorde nas exportações que somaram, nada desprezíveis, 7,1 bilhões de Euros (+13% sobre 2020 e +10% sobre 2019).

Há números inacreditáveis: O mercado Americano importou +41% de vinhos tintos piemonteses e +31% dos tintos toscanos.

 O Brunello di Montalcino comemora os mais de 11 milhões de garrafas vendidas e o aumento de 37% no preço médio da denominação (preparem o cartão .....)

Querem mais números?

As vendas do Chianti Classico ultrapassaram os 35 milhões de garrafas 80% das quais destinadas à exportação.

O Barolo vendeu 16 milhões de garrafas (+22% sobre 2020) e 82% da produção foi exportada

Todos os números acima empalidecem quando comparados aos do “Prosecco”.

A denominação vendeu, em 2021, pasmem, 750 milhões de garrafas.

Os números do Prosecco revelam que o mercado dos vinhos “tremendas-bostas” não para de crescer para poder acompanhar o aumento constante e incontrolável dos eno-tontos.


Outra “tremenda-bosta”, o “Pinot Grigio dele Venezie”, vendeu nada insignificantes 300 milhões de garrafas.

Quem provar uma vez o “Pinot Grigio delle Venezie” deve ser perdoado, mas aquele que repetir a dose será castigado e obrigado a beber os vinhos da Miolo para o resto da vida.

Só para lembrar, o quanto a revista Adega e Christian Burgos são ridículo$, sempre é bom reler esta matéria e comparar os números.

https://revistaadega.uol.com.br/artigo/analise-exportacoes-de-vinhos-brasileiros-crescem-52-em-valor-de-janeiro-setembro-de-2021-o-que-isto-quer-dizer_13472.html

Dionísio

P.S Duas horas antes de ler Burgos, B&B recomenda, aos masoquistas, dois comprimidos de Plasil

11 comentários:

  1. Confesso que não entendi pq um post sobre as exportações italianas terminou com uma matéria antiga do Christian Burgos na revista Adega...

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  2. "...Um recorde de exportações que atingiu até agora 9,5 milhões de dólares" 1º) Tão antiga? A materia é de novembro de 2021. 2º) Exaltação ufanística visando enganar os leitores com os números ridículos das exportações brasileiras de vinho. O Burgos, devidamente azeitado pelas engarrafadoras nacionais, deveria ter um pouco mais de pudor e informar , por exemplo que o Brasil exportou mais cachaça, em 2021, do que vinho.

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  3. Calma que um dia a gente chega lá!!

    BRUT GARRAFA/R$

    Perrier Jouët Brut Pinot Noir, Chardonnay Champagne França $900

    Aracuri Blanc de Noir Pinot Noir Serra Gaúcha Brasil $210

    Maximo Boschi Extra Brut Pinot Noir, Chardonnay Serra Gaúcha Brasil $480

    Cave Geisse Nature Pinot Noir, Chardonnay Serra Gaúcha Brasil $720

    ROSÉ GARRAFA/R$
    Cave Geisse Terroir Pinot Noir, Chardonnay Serra Gaúcha Brasil $720

    Vivente "Petnat" Pinot Noir, Chardonnay Serra Gaúcha Brasil $750

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  4. Respostas
    1. Será que tem louco que paga? Deve ter, senão não estaria no cardápio. Impressionante!

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  5. Já havia comentado matérias atrás que tomo Tarapacá regularmente, também falei sobre preços escandalosos de vinhos da Terra Brasilis que têm demente que paga, agora encontrei nas linhas acima palavras verdadeiras sobre os malditos Proseccos, nunca suportei os ditos cujos, sou aprendiz ainda, mas começo achar que intuitivamente tenho trilhado o caminho certo, em tempo, ainda irei para França e Itália fazer um tour pelas vinícolas.

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  6. Melhor seria um tour pelos wine-bar. As vinícolas sempre apresentam seus vinhos como os melhores do planeta. Vá ao bar m beba e quando provar um vinho exepcional aí , sim, vá à vinícola

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