Está aposentado, ou quase?
Poupou bastante e sobrou uma boa grana?
Que tal “recomeçar” a vida, comprar uma igreja, um castelo ou
uma inteira aldeia e morar na Itália?
Lendo o jornal “Il Sole 24 Ore” me surpreendi com uma matéria
que trazia dados impressionantes.
A Itália é o país das aldeias, das pequenas e minúsculas
aldeias.
72% dos mais de 8.000 municípios italianos contam com uma
população de menos de 5.000 habitantes.
A Itália das pequenas aldeias, onde vivem 10,5 milhões de
pessoas, representa 55% do território nacional e nele há grandes belezas
naturais, parques, áreas protegidas, centros medievais históricos, igrejas
abandonadas etc.
Um levantamento mostrou que das 5.383 pequenas aldeias
cadastradas, 2.381 estão em avançado estado de abandono ou completamente
despovoadas.
É bom salientar que
muitíssimas aldeias possuem um patrimônio histórico e arquitetônico de imenso
valor.
Intrigou-me, na matéria, o preço de algumas localidades
abandonadas que estão à venda: Um pedaço da Itália
histórica (inteiras aldeias, com castelos, igrejas etc.) custa menos do que um
apartamento no centro de Milão, Roma ou Santa Margherita Ligure.
Querem uma prova?
Um castelo medieval,
na Úmbria, entre Todi e Montecastello di Vibio, com 975 m², uma igreja e 5,6 hectares
de terreno cultivável, além de um panorama de perder o fôlego, custam 480 mil
Euros.
Este é apenas um entre centenas de anúncio que aparecem
diariamente na imprensa especializada.
Ingleses, alemães, americanos e russos já sucumbiram ao charme
das aldeias medievais e transformaram inúmeras delas em hotéis, B&B,
agro-turismo etc.
Caso lhe interesse há, também, centenas de igrejas
desconsagradas e abandonadas por falta de fieis, que o Vaticano vende para se
livrar de imóveis com alto custo de manutenção.
Veja foto
Interessado?
Há muitos sites, mas para começar a sonhar acesse estes
Ou procure no Google: “chiese in vendita”.
Quase sempre as aldeias, castelos ou igrejas possuem áreas agricultáveis
e nada impede que se inicie uma implantação de belos vinhedos.
Bom divertimento
Bacco
Estimado peste, a italia esta desaparecendo. Varias reportagens ha tempos falam que ninguem quer mais fazer filho, os jovens estao pessimistas, e o pais permanece nao muito aberto a imigracao. Ha trocentas materias a respeito, peguei so uma para nao problematizar ainda mais.
ResponderExcluirhttps://www.businessinsider.com/the-fastest-shrinking-countries-in-the-world-declining-populations
Ha muitos motivos para termos aldeias e castelos quase de graca.... Esmola demais santo deveria desconfiar.
Auguri, pestilencia-mor.
O assunto é mais complexo ,mas não posso discordar totalmente do seu comentário. É um discurso que envolve uma série de complexos problemas, mas para um ateu ver uma bela igreja transformada em um são de sinuca é de morrer de tanto rir.
ResponderExcluirVarios paises estao no mesmo barco. Ja pensou a tragedia (se isso acontecer mesmo) de uma sociedade sem ninguem na base para pagar pensao dos velhinhos que nao teriam nem emprego, nem dinheiro? E os poucos velhinhos ainda trabalhando estariam 'tomando' emprego dos jovens. Porca miseria. Isso ja acontece em varios lugares...inclusive no dito primeiro mundo, so que em doses menores ate aqui.
ExcluirComplexo, sim. Oremos...amem.
Um amplexo a vossa insolencia.
Orar é preciso, mas há os ateus, como eu. Quem vai tomar os empregos serão os robôs e não os velhinhos. Basta ver o que acontece com bancos , pequeno comércio de bairro, frentistas etc. . Continuo achando que a morte das pequenas aldeias é irreversível caso ninguém as compre e as revitalize. Na proxima matéria escrverei sobre duas aldéias que ganham horrores com turismo.
ResponderExcluirHá dessas também em Portugal, Espanha etc. Em lugares lindíssimos, mas muitos deles, de dificil acesso, longe de tudo e de todos. Assim, parecem fadados ao abandono, lamentavelmente.
ResponderExcluirNa Galícia a chinesada andava fazendo a festa comprando propriedades enormes por precinhos camaradas....
ResponderExcluirJá dizia o velho deitado: Quem pode, pode. Quem não pode, se sacode.
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