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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

ROLANDO PELADO NA NEVE


Enquanto Bacco se divertia em saunas, no topo dos Alpes italianos, eu passava mais uma temporada de terror, no hemisfério norte, à procura de vinhos possivelmente potáveis.

 Uma viagem temática e lúdica para me reconectar com meu eu interior.
 
 

Com as costas cheias de adesivos, dos vários países visitados, posso afirmar que quase mais nada já me surpreende, mas há algo que não entendo e me frustra: controle governamental na importação, distribuição e vendas de vinhos e bebidas em geral.

Ao leste e oeste de Greenwich a situação se repete e o medo nunca supera a esperança.
 

 Segundo as lorotas locais o controle estatal se faz necessário para os controles da saúde da população e das finanças.

 É mais que notório que o álcool gera um monte de impostos em cascata.

Falo de Arábia Saudita, Zimbábue, Korea do Norte?

Não!

 Estou me referindo ao Canadá, Finlândia, Suécia, Noruega e até alguns estados americanos.
 

Tive a infeliz oportunidade de fazer compras, nesses países, em lojas controladas e administradas pelos governos locais.

Se você achou o que o sommerdier desta ou daquela loja não foi atencioso, foi mal educado e sem conhecimento algum, imagine, então, um funcionário publico vendendo vinhos numa loja estatal e amparada pelo monopólio.
 

Até pouco tempo em vários estados nos USA havia somente lojas controladas pelo governo.

Após muito lobby (tem algo mais americano do que lobby?) os governos cederam, deixaram o mercado para a iniciativa privada e.... O óbvio aconteceu: Mais escolhas, mais vendas, qualidade melhor, mais empregos e mais impostos para o governo incompetente, letárgico, ineficiente.

Existem os barcos da esbornia --- em tradução livre-- da Escandinávia para Estônia.
 
Matooseenan, Lundgreen e Ingrid pegam o barco ,de noite navegam, enchem a cara e, pela manhã, chegam a Talina para se reabastecerem de vinhos e super-alcoólicos pavorosos, mas, ainda assim, melhores daqueles vendidos pelo monopólio governamental de seus países.
 

A qualidade do vinho europeu, importado pelo Canadá, pináculo dos monopólios estatais, da vontade de rolar pelado na neve.

Todos os "clássicos" italianos, espanhóis e franceses, de aeroportos ou dos Carrefour, estão ali presentes.

 Literalmente da vontade de tomar vinho chileno e argentino.

Alberta está pensando em bloquear importação de vinhos de British Columbia por uma briga referente ao transporte do petróleo.

 A população teme e se preocupa pela possível falta de vinhos no mercado.
 

Se o mercado tivesse liberdade para escolher, o que importar e distribuir,  essa ameaça tosca cairia na vala da gozação cibernética.

O interessante é que, em todos esses países eno-monopolizados, não encontrei nenhuma garrafa do "Segundo melhor Espumante do Mundo" e nem do "Segundo Melhor Merlot do Mundo".
 

Talvez, (sem risos, por favor......) haja pouca vida inteligente nessas repartições públicas.

Na minha opinião, o que os governos deveriam fazer?

 Governar, fiscalizar e aplicar as leis e..... "c'est fini".

 Quanto menos governo houver, melhor para todos...... salvo  para os vagabundos de sempre...
 

Bonzo

2 comentários:

  1. esse post é sério candidato a receber o troféu Peter Sellers de melhor título do ano. e só li verdades no conteúdo.

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