Tenho algumas manias, confesso.
Uma delas: Quando percorro as cidades do entorno de Brasília e
encontro supermercados locais, não consigo evitar: Entro em todos para conhecer
as prateleiras dos vinhos.
Em 90% das paradas é sempre a mesma desilusão: Algumas
garrafas de Cantina da Serra, Country Wine, garrafões de Sangue de Boi e outras
porcarias produzidas no sul.
Quando tenho “sorte” encontro Concha y Toro, Santa Carolina, Angaro
e outras etiquetas populares.
Italianos? Quase nunca.
Portugueses? Alandra, Redondo, Casal Garcia e outros menos
conhecidos.
Se os vinhos portugueses, acima mencionado, apresentam preços
que oscilam entre 10 e 20 R$, sempre compro algumas garrafas para bebericar no
dia-dia ou para cozinhar.
Ontem passei por uma avenida de Valparaiso, cidade limítrofe
do DF, onde encontrei um supermercado popular (bota popular nisso...) que nunca
havia visto.
A velha mania falou mais alto e mais uma vez entrei para
verificar aas prateleiras de vinhos.
A mesma porcaria de sempre...
“Desiludido” já estava me dirigindo à saída, quando percebi
uma prateleira cheia de “Cereser”.
Atrás das infames garrafas de quase Sidra, um rótulo
alaranjado chamou minha atenção.
Troquei os óculos, me aproximei e quase tive um enfarte: Uma
etiqueta de R$ 79,90 anunciava o preço do Champagne “CARTE D’OR” da Drappier.
Incrédulo, me aproximei, mais ainda, para verificar se o preço
indicado correspondia ao produto.
Sim, caríssimos, O “CARTE DOR” custava R$ 79,90.
Preocupado, com a possível má conservação, comprei duas
garrafas.
Na hora do jogo Croácia X Camarões abri uma garrafa para
provar.
Grande Champagne.
Extraordinário, perfeito, soberbo!
São 11,40 e acabado de voltar de Valparaiso com o restante das
garrafas de Drappier que encontrei.
Nunca R$ 79,90 foram tão bem gastos.
O “CARTE D’OR” apresenta uma pronunciada cor dourada que
revela uma garrafa não tão jovem.
No nariz é elegante, aroma delicado de frutas cítricas, notas
de mel e crosta de pão.
Na boca é picante, fresco, elegante e apresenta um final
redondo e longo.
Grande vinho!
Dionísio.
Boaaaa !!! Sorte !!!!
ResponderExcluirDeves ter comprado carga roubada ou, na melhor das hipóteses, garrafas que falam castelhano da fronteira.
ResponderExcluirEsse tipo de queima eh comum por todo canto, as vezes por conta da besta que cadastra o produto ou mesmo para fazer um caixa rapido. O que nao faz sentido eh ter um champagne a venda nesse fim de mundo.
Excluirfim de mundo???
ExcluirErro de cadastro de produto ou às vezes simplesmente zerada de um produto que não será mais encomendado. Um supermercado no Rio de Janeiro que normalmente não é um bom lugar para se comprar bebidas, pois os preços são acima da média, é onde encontrei as melhores galinhas mortas. Uma vez vi a tequila Souza a R$ 10,00 a garrafa. Preço de pinga! Esvaziei a prateleira.
ExcluirNão sei, mas paguei , peguei o ticket e confesso que o Champagne é realmente muito bom
ResponderExcluirSensacional. Também tenho essa mania. Já tive surpresas boas e fico sempre com a esperança de repeti-las. Mas são raras, raríssimas. rsrs
ResponderExcluirNa Azarhil o preço é de R$ 265,00! Ótima compra mesmo.
ResponderExcluirAzar riu? Otima...
Excluiraqui tem mais um com a mesma mania, mas que se limitou a conseguir Barbera da Fontanafredda e Pinot Noir básico da Borgonha por R$ 30 cada...
ResponderExcluirA compra dele é excelente,preço errado,mas nessa aí será que quando vc entr na loja pra comprar os caras falam"mãos ao alto" ou"perdeu,play"?
ResponderExcluirCamomila, é você?
Excluirvoce nao entendeu tio,vou desenhar...o assalto é o preço na importadora.
ExcluirTio??? hahahaha... Rapaz, você é que não entendeu. Perguntei se era a camomila pelo português sofrível.
ExcluirAh tá professor PAsquale,senta lá!
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