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quarta-feira, 10 de setembro de 2025

OS ADORADORES DE ETIQUETAS

 


Um artigo, publicado em um jornal local, me informa quais foram

 os maiores produtores de vinho, da Itália, em 2024.

1º lugar “Cantine Riunite & CIV” com um faturamento de 670,6 milhões de Euros

2º lugar “Argea” com um faturamento de 449,5 milhões de Euros

3º lugar “Italian Wine Brands” com faturamento de 429,1 milhões de Euros.



A lista continua até encontrarmos alguns “pequenos”, como Marchesi Antinori, faturando 262,5 milhões de Euros e Marchesi Frescobaldi alcançando “apenas” 165 milhões de Euros.



A região Veneto, com 11,67 milhões de hectolitros, se confirma como maior produtora da Itália, seguida pela região Puglia e seus 7,6 milhões de hectolitros e o terceiro lugar, do pódio, pertence à Emilia-Romagna com nada desprezíveis 7,1 milhões de hectolitros.

Nenhuma surpresa no cenário vinícola mundial que vê a Itália em 1ºlugar, com 44 milhões de hectolitros, seguida pela Franca, com 37 milhões de hectolitros e a Espanha com 31 milhões de hectolitros.

Dados que não surpreendem e que podem ser facilmente encontrados em qualquer site especializado.

A surpresa fica por conta da divulgação das empresas que apresentam a melhor rentabilidade do setor.

Caso seja, você, um comerciante, industrial, ou exerça qualquer outra atividade e busca melhorar um pouco a rentabilidade, certamente piscará várias vezes, os olhos, pensando ter lido errado, ao constatar qual foi o extraordinário lucro líquido alcançado pelas duas mais rentáveis vinícolas da Bota.

Sem mais delonga......



1ª “Tenuta San Guido” lucratividade de incríveis 62,6%

2ª “Azienda Vinicola Jermann” com notáveis 54,5%

3ª “Marchesi Antinori” com gordos 53,2%



É sempre bom lembrar que os Marchesi Antinori, em 2021, adquiriram o controle da Jermann, assim é fácil perceber que os nobres, “ma non troppo”, toscanos, não brincam em serviço.

Aliás não somente os toscanos são hábeis em meter a mão nos bolsos dos eno-tontos.

Os piemonteses de sangue azul, Incisa della Rocchetta, quando chegaram às terras de Dante, aprenderam, com impressionante rapidez, a arte de depredar as carteiras dos eno –parvos bebedores de etiquetas.



É sempre bom lembrar, aos eno-trouxas que pagam verdadeiras fortunas pelas garrafas de Sassicaia, Guado al Tasso, Tignanello, Matarocchio etc., que são eles os responsáveis pelos lucros espetaculares auferidos pelas raposas toscanas.

Para homenagear e agradecer eno-palermas, que pagam 150-200-500 ou até mais Euros, por vinhos, cujo custo de produção não supera os 10/30 Euros, os Antinori e os Incisa della Rocchetta, deveriam inaugurar, na entrada de suas vinícolas, um monumento com as características abaixo



Bacco