Um artigo, publicado em um jornal local, me informa quais foram
os maiores produtores de vinho, da Itália, em 2024.
1º
lugar “Cantine Riunite & CIV” com um faturamento de 670,6 milhões de Euros
2º
lugar “Argea” com um faturamento de 449,5 milhões de Euros
3º lugar “Italian Wine Brands” com faturamento de 429,1 milhões
de Euros.
A lista continua até encontrarmos alguns “pequenos”, como
Marchesi Antinori, faturando 262,5 milhões de Euros e Marchesi Frescobaldi
alcançando “apenas” 165 milhões de Euros.
A região Veneto, com 11,67 milhões de hectolitros, se confirma como maior produtora da Itália, seguida pela região Puglia e seus 7,6 milhões de hectolitros e o terceiro lugar, do pódio, pertence à Emilia-Romagna com nada desprezíveis 7,1 milhões de hectolitros.
Nenhuma surpresa no cenário vinícola mundial que vê a Itália
em 1ºlugar, com 44 milhões de hectolitros, seguida pela Franca, com 37 milhões
de hectolitros e a Espanha com 31 milhões de hectolitros.
Dados que não surpreendem e que podem ser facilmente encontrados
em qualquer site especializado.
A surpresa fica por conta da divulgação das empresas que apresentam
a melhor rentabilidade do setor.
Caso seja, você, um comerciante, industrial, ou exerça
qualquer outra atividade e busca melhorar um pouco a rentabilidade,
certamente piscará várias vezes, os olhos, pensando ter lido errado, ao
constatar qual foi o extraordinário lucro líquido alcançado pelas duas mais
rentáveis vinícolas da Bota.
Sem mais delonga......
1ª
“Tenuta San Guido” lucratividade de incríveis 62,6%
2ª
“Azienda Vinicola Jermann” com notáveis 54,5%
3ª
“Marchesi Antinori” com gordos 53,2%
É sempre bom lembrar que os Marchesi Antinori, em 2021,
adquiriram o controle da Jermann, assim é fácil perceber que os nobres, “ma non
troppo”, toscanos, não brincam em serviço.
Aliás não somente os toscanos são hábeis em meter a mão nos
bolsos dos eno-tontos.
Os piemonteses de sangue azul, Incisa della Rocchetta, quando chegaram às terras de
Dante, aprenderam, com impressionante rapidez, a arte de depredar as carteiras dos
eno –parvos bebedores de etiquetas.
É sempre bom lembrar, aos eno-trouxas que pagam verdadeiras
fortunas pelas garrafas de Sassicaia,
Guado
al Tasso, Tignanello, Matarocchio
etc., que são eles os responsáveis pelos lucros espetaculares auferidos pelas
raposas toscanas.
Para homenagear e agradecer eno-palermas, que pagam
150-200-500 ou até mais Euros, por vinhos, cujo custo de produção não supera os
10/30 Euros, os Antinori e os Incisa della Rocchetta, deveriam inaugurar, na
entrada de suas vinícolas, um monumento com as características abaixo
Bacco
Ótimo artigo, Bacconildo. E a coisa fica ainda pior se a gente colocar na mesa os valores que pagamos por eles e outros vinhos por aqui, com o salário "enorme" que ganhamos, em reales. Mais de 500 Euros por um Sassicaia ou similar. Ou então, 300 Euros por um mais próximo daqui, um Almaviva. Dias atrás bebi um chileno que custa caros 60 Euros no Brasil. Não se trata de vinho cultuado, como Almaviva, Don Melchor etc. Mas te digo uma coisa: Briga fácil com eles e aposto que, às cegas, sairia na frente. É só não mostrar os rótulos.
ResponderExcluirÀs cegas, os bebedores de etiquetas se f@#*$2 todos. Perfeito!
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