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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

GIOVANNI MANZONE VINHOS


 

Pátria de soberbos Barolo e do raríssimo “Rossese Bianco” (9 Euros), Perno é uma de minhas metas “obrigatórias” (são muitas) quando preciso repor garrafas em minha adega.

Um dos meus fornecedores preferidos é Giovanni Manzone.

Manzone, assim como Gian Alessandria, que por sinal é seu cunhado, é um produtor que não despreza os recursos da moderna enologia, mas não esquece, nem por um segundo, suas raízes tipicamente piemontesas onde a tradição fala mais alto.
 

Ao apertar a mão de Manzone, calejada e marcada por longos anos de trabalho nas vinhas, é fácil perceber que o homem é um viticultor e não um empresário que apenas investe no setor.

Fiel ao antigo, mas sempre sábio, ditado, de que o bom vinho nasce nas vinhas, Giovanni cuida de suas parreiras com extremo cuidado e carinho.

O resultado não poderia ser outro: Soberbos seus Barolo “Gramolere” e “Bricat”. Ótimo seu Nebbiolo “Il Crutin” e importante o raro Rossese Bianco “Rosserto”.

Zero marketing, zero badalação, zero crítica paga.

A qualidade de seus vinhos, no entanto, é conhecida e reconhecida pelos fieis clientes que detestam, assim como eu, jogar dinheiro pela janela, mas que não renunciam à qualidade e ao prazer de degustar grandes garrafas.

Cheguei na vinícola no exato momento em que Manzone terminara o esmagamento e desengace dos cachos do Nebbiolo da Barolo.

 
 Cansado, mas sorridente, me recebeu na sala de degustação onde provei seus Nebbiolo e Barbera.

Como de costume comprei 6 garrafas de Barolo “Gramolere” (32 Euros), 6 de Rossese Bianco (9 Euros) e 6 de Nebbiolo “Il Crutin” (11 Euros)

“Azienda Agricola Giovanni Manzone”, mais uma boa dica de B&B.

Bacco

 

Um comentário:

  1. Barolo “Gramolere” era vendido pela Mistral, em uma época que era possível comprar uma garrafa de vinho sem ter que deixar um rim e um olho, além do cartão de crédito, sem crédito. De fato, um Barolo muito acima da média.

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