Pátria de soberbos Barolo e do raríssimo “Rossese
Bianco” (9 Euros), Perno é uma
de minhas metas “obrigatórias” (são muitas) quando preciso repor garrafas em
minha adega.
Um dos meus fornecedores preferidos é Giovanni Manzone.
Manzone, assim como Gian Alessandria, que por sinal é seu
cunhado, é um produtor que não despreza os recursos da moderna enologia, mas
não esquece, nem por um segundo, suas raízes tipicamente piemontesas onde a
tradição fala mais alto.
Ao apertar a mão de Manzone, calejada e marcada por longos
anos de trabalho nas vinhas, é fácil perceber que o homem é um viticultor e não
um empresário que apenas investe no setor.
Fiel ao antigo, mas sempre sábio, ditado, de que o bom vinho
nasce nas vinhas, Giovanni cuida de suas parreiras com extremo cuidado e
carinho.
O resultado não poderia ser outro: Soberbos
seus Barolo “Gramolere” e “Bricat”. Ótimo seu Nebbiolo “Il Crutin” e importante
o raro Rossese Bianco “Rosserto”.
Zero marketing, zero badalação, zero crítica paga.
A qualidade de seus vinhos, no entanto, é conhecida e
reconhecida pelos fieis clientes que detestam, assim como eu, jogar dinheiro
pela janela, mas que não renunciam à qualidade e ao prazer de degustar grandes
garrafas.
Cheguei na vinícola no exato momento em que Manzone terminara
o esmagamento e desengace dos cachos do Nebbiolo da Barolo.
Cansado, mas sorridente,
me recebeu na sala de degustação onde provei seus Nebbiolo e Barbera.
Como de costume comprei 6 garrafas de Barolo “Gramolere” (32
Euros), 6 de Rossese Bianco (9 Euros) e 6 de Nebbiolo “Il Crutin” (11 Euros)
“Azienda Agricola Giovanni Manzone”, mais uma boa dica de
B&B.
Bacco
Barolo “Gramolere” era vendido pela Mistral, em uma época que era possível comprar uma garrafa de vinho sem ter que deixar um rim e um olho, além do cartão de crédito, sem crédito. De fato, um Barolo muito acima da média.
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