Todos os santos dias e os não santos, também, a Casa Valduga,
Miolo, Lídio Carraro, Salton e outras indústrias brasileiras, de quase-vinho,
poluem as páginas das redes sociais com mensagens marqueteiras.
Há picaretagens para todos os paladares.
A Valduga, recentemente, desbancou a Miolo no quesito: "Picaretagem-Subliminar-Refinada".
A Miolo, em tempos não muito remotos, jogou pesado para enganar
os consumidores nacionais,
Para dar um toque de seriedade, em suas costumeiras
picaretagens, contratou o Michel-Rolando-Lero, enólogo dos mil e um vinhos dos
quatro continentes, como "garoto-picareta-propaganda".
A indústria Miolo acreditava que o enólogo gaulês, com sua
quase-respeitabilidade conseguiria convencer o mercado que os vinhos "Lote
43" e "Sesmarias" fossem produtos de alto nível e comparáveis aos
grandes franceses.
Não conseguiu!
Um "Ca-Lote 43" nunca chegará à "Almaviva".....
O "Seis-Ave-Marias", "Calote 43" e outra caríssimas
etiquetas, produzidas nas "Indústrias Miolo de Quase Vinhos", não
galgaram nem o primeiro degrau do Olímpio e nunca fizeram companhia aos Don
Melchior e Almaviva da vida.
O primeiro e ainda maior
predador gaúchos, percebeu que os otários, dispostos a desembolsar R$ 550 por
um vinho nacional, estão em extinção......
A Miolo
nos deu um descanso, mas a Valduga resolveu entrar de sola com todas as
picaretas disponíveis no mercado e tenta se apropriar dos remanescentes eno-idiotas
que ainda acreditam na suprema qualidade dos ridículos vinhos nacionais.
Seguindo os passos da Miolo, que exumou os ancestrais para
tentar a missão impossível de doar respeitabilidade aos seus vinhos, a Valduga
envereda pelo misticismo, o sobrenatural e ressuscita mãe, pai, tios, irmãos,
primos etc. para ver se os fantasmas da família conseguem vender garrafas
gaucha por preços bordoleses.
É a "Valduga-Vinho-Zumbi...."
A Valduga, em sua mais moderna versão, abandona
a picareta e assume, de vez e sem pudor, a retroescavadeira.
Somente com retroescavadeiras seria possível tentar iludir os
consumidores com dois vinhos recentemente paridos e insultuosamente caros: "Maria
Valduga" e "Luiz
Valduga".
O eminente casal vende caro sua eminência...... A Maria somente entrega seu
".... Bouquet elegante e intenso com notas de frutas em calda.... aromas de
brioche amanteigados e pão delicadamente tostados"" por nada míseros R$ 325,27.
A matriarca da Valduga, com
seus R$ 325,75, não
consegue escapar, todavia, do machismo que impera (ainda?) na Serra Gaúcha e fica
na rabeira de seu companheiro, Luiz Valduga que revela sua ".... perfeita
sinergia entre as notas provenientes do carvalho francês e os aromas frutados,
resultando num bouquet complexo e sofisticado. As nuances iniciais de frutas
secas e especiarias, como anis, reúnem-se aos delicados toques de frutas
maduras, como cereja e ameixa. Apresenta grande evolução em taça, revelando
notas defumadas, como café e tabaco" somente para os que podem desembolsar pornográficos R$ 427,34.
A picaretagem é sempre ou quase
sempre a mesma: "...
produzido apenas em safras excepcionais (hahahahaha).
Produzida, somente, 1.000 garrafas (hahahaha).
Se a "Carne
Fraca" detectou que os controles do Ministério da
Agricultura são falhos e que os frigoríficos burlam a lei, imaginem o grau de
seriedade dos controles nas indústrias vinícolas.....
Quem controla se a Valduga
produz 1.000, 5.000, 17.000 garrafas de vinho do velho Luizão?
Ninguém......
O mistério das garrafas,
pasmem, é menos ridículo do que a patética tentativa ocultar as castas usadas no
vinho do Luizão.
Leiam: "A Casa
Valduga apresenta o vinho mais expressivo da história da vinícola, elaborado a
partir de safras e varietais secretos, em edições limitadas".
A Valduga teme que os franceses
descubram seu segredo?
A Valduga descobriu o caminho das
pedras?
Nada disso..... A Valduga, que aposentou
a picareta e está se transformando em uma enorme retroescavadeira midiática,
"inventa" uma "misteriosa" mistura de castas para despertar
a curiosidade dos eno-patetas.
O preço dos dois vinhos da Valduga
é insultuoso e B&B quer demonstrar o assalto praticado, mais uma vez, pela
predadora gaúcha.
Na próxima matéria revelarei o
tamanho do assalto.
Dionísio
A Valduga já faz isso a algum tempo, com a publicação de seu 130 na decanter, elogiado pelo Spurrier. Aquele espumante com "aromas de chicletes tutti-frutti".
ResponderExcluirNão duvido que eles fizeram só 1000 garrafas, pois não devem vender nem isso.
ResponderExcluirenquanto isso, em Portugal, olhem só o nome do vinho que fizeram...
ResponderExcluirhttp://adegaarruda.pt/wp-content/uploads/2016/11/Lote-44.pdf
Será que a Miolo tem um lote em Portugal?
ResponderExcluirPior que a Guaspari est;a indo pelo mesmo caminho. Uma pena!
ResponderExcluirFiquei pasmo quando vi o vista do Chá a 198 reais.. OI?????????????????? 198 reais????????? acho que esqueceram que existem concorrentes com vinhos muito melhores custando bem menos. enfim, depois não sabem por que não vendem. Ai vc vai pra europa e encontra o mesmo Guaspari em um supermercado de bairro na alemanha custando 12 reais. Vai entender!
ResponderExcluirO mistério pra mim é quem compra esses vinhos. Já faz uns 10 anos que não compro um vinho nacional, a não ser um ou outro espumante, quando o preço permite.
ResponderExcluirVinhos de merda e caros
ResponderExcluirVocês, entendedores do universo dos vinhos, deveriam abrir uma vinícola no país, desbravar o segmento e elaborar vinhos e espumantes que são reconhecidos em diversos países, por avaliações sérias e privilegiadas. Babacas!
ResponderExcluirDeixa de ser tão imbecil e tente argumento mais inteligente.
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