Lembram do "Faces"?
"Faces" é aquele vinho-suruba que a
Lídio Carraro lançou por ocasião da copa do mundo.
O vinho é a "obra prima" da sorridente enóloga
Rossetti.
Monica Rossetti, orgulhosa, afirmava ter recebido uma luz inovadora
na hora de produzi-lo: ".... Realizamos
algo inovador, mobilizando vários parceiros em um projeto concebido
especialmente para valorizar a diversidade enológica que simbolicamente
expressa a diversidade humana e cultural do Brasil".
O projeto pode ser inovador, mas,
certamente, não vencedor...
Em 2 jogos, contra Alemanha e
Suécia, o Brasil tomou 10 gols (quase tantos quantas as uvas do Faces), foi
desclassificado e humilhado.
Dizem os inconformados com os
resultados que o "Faces" provocou diarréia na seleção.
Eu não acredito!
Atletas que jogam (quase
todos) na Europa ganham verdadeiras fortunas e conhecem o que é bom, não iriam
beber uma zurrapa daquelas.
Está excluída, então, a
presença da "diarréia-faces".
O "Faces"
não foi, também, um vencedor nas prateleiras.
O "vinho-suruba",
da Rossetti, mofa abandonado e esquecido nas gôndolas e pode ser encontrado
pela metade do preço de lançamento.
A Lídio Carraro que nos deu
um tremendo azar, patrocinando a copa do mundo, quer repetir a dose nas
olimpíadas do Rio de Janeiro.
A parte mais hilária do
lançamento "olímpico" é o conteúdo de um vídeo patrocinado pela vinícola
gaúcha.
Vejam.
A enóloga inicia a pantomima anunciando
que, o vinho escolhido pelo comitê olímpico, representa uma vitória do Rio
Grande do Sul e suas parreiras.
A loira, das onze uvas e
meias verdades, não declarar que a Lídio Carraro pagou e quanto, para conseguir
a "vitória".
A loira, de tanto beber seus
vinhos, sai de cena e entra o diretor comercial da vinícola.
Satisfeito, com a conquista, comemora: "... a primeira medalha antes mesmo dos jogos
começarem"
Espero que o "Vinho Merdalha Olímpica" não repita o fiasco do "Faces 7 X 1".
O vídeo termina com um pequeno
grupo que animado como num velório brinda "...
um brinde ao vinho gaúcho presente nas olimpíadas".
Mais uma grande vitória do
vinho nacional!
Meu raciocínio é lento, minha
visão é curta....
Não consigo brindar (ainda
mais com um quase-vinho) às olimpíadas dispendiosas e inúteis olhando para uma nação atolada, até o pescoço,
em corrupção e com a zika infernizando
a população.
Minha grande esperança: Tomara
que o mosquito bote os ovos no vinho da Carraro.
No vinho "olímpico"
as larvas do Aedes não sobreviveriam e afastariam, para sempre, o perigo Zika.
Finalmente, uma utilidade
para os vinhos "esportivos" da Carraro, Rossetti e Cia.: Vinho Olímpico 7 X Zika Vírus 1
Dionísio.
"Em 2 jogos, contra Alemanha e Suécia, o Brasil tomou 10 gols (quase tantos quantas as uvas do Faces), foi desclassificado e humilhado."
ResponderExcluiro segundo jogo foi contra a Holanda, Dionísio, eu tava lá torcendo pelos laranjas europeus. foi bonito ver aquele monte de brasileiro se ferrando. também não consigo brindar a essa Olimpíada e prevejo que, nos próximos meses, o vinho oficial dela ganhará diversas medalhas em concursos em Cricoricoraba, Porangaba do Sul, Chorrochó, Blagoveshchensk e outros importantes redutos da viticultura mundial.
Toda essa lambeção está no face do sombra do Tim Maia, seu sobrinho pobre e quase músico:
ResponderExcluirNão é de hoje que Marco Danielle apresenta alta excelência em seus vinhos do sul do Brasil, seu pinot noir sublime, o Fulvia, está no nível do que é feito de melhor dessa uva fora de sua região-mãe a Borgonha, na França. Na Alsace encontramos grandes pinot noir, talvez para meu gosto com um final de boca um pouco doce, mas claro, monumentos intocáveis dessa uva com os produtores Patrick Meyer, Rietsch, etc.
Sou admirador de carterinha do Marco Danielle, mas o que ele tinha se aventurado na área dos brancos sinceramente não tinha me agradado, eu sempre comentava com ele, que é educadamente curioso em saber sobre opiniões adversas, coisa que eu como leonino deveria aprender, ou pelo menos fingir interesse, para o bem das relações democráticas.
Marco dessa vez fez não só o vinho branco mais impressionante, verdadeiro, puro do novo mundo, mas para meu gosto, um vinho que coloco ao lado de todos os brancos franceses que eu tanto adoro. Sim a França é soberana no mundo do vinho, é tipo saxofonista norte americano, ou um exímio tamborim brasileiro. Excelências idiomáticas.
A 1a garrafa que bebi do Âmbar, foi antes de um Domaine D'Horizon branco, vinho incrível do Languedoc. O Âmbar fez o Horizon, que eu sou obcecado, soar "flat", sem acidez, nariz curto, fruta tímida etc.
O Âmbar tem fruta explosiva, é uma orquestra de maracujá que arrepia a alma, lembra os "vinhos laranja", e como não sou protecionista sob a chancela do nacionalismo, ainda assim eu prefiro o vinho brasileiro do Danielle a todos os "orange wine" que tive oportunidade de provar, e não foram poucos.
Nem entro no mérito do vinho ser natural, porque para mim hoje isso é mandatório, não por conceitos, pré-conceitos, ou modismo como a ala conservadora do vinho insiste, e sim a resposta do meu corpo que no dia seguinte acusa com dor de cabeça, enjoo, tudo que o vinho "tradicional" cheio de química traz.
Esse é um vinho que tenho vontade de abrir num dia de comemoração, num momento chave, é vinho com a mesma importância que tudo que tive a sorte de provar com meu trabalho suado, ou pela generosidade de meus amigos ricos.
Dividindo atualmente meu tempo profissional entre Brasil e Europa, eu vejo cada vez mais o quanto o Brasil é fascinante, as pessoas são boas, são puras, mas o elogio ainda é um tabu... O elogio é um artigo raro por aqui, designado a poucos escolhidos, de resto é de bom tom elogiar com certa parcimônia, aquela nota 9 que podia ser 10, mas para ser blasé precisa sinalizar "é bom mas não é tudo isso".
Assim como o pinot noir do Marco Danielle, que frequentou as mesas mais informadas sobre vinho no planeta, Âmbar vai arrebatar completamente os amantes de vinho natural.
Poucas garrafas produzidas, é algo realizado com a sapiência da verdadeira arte que não corre para o aplauso... O aplauso é que corre para ela!
Eu acho que a França não é soberana, e sim tem uma tradição de milhares de anos, vocês não podem comparar duas regiões distintas uma que tem milhares de anos de vitivinicultura e outra que tem apenas 100 anos, até mesmo porque o Brasil não tenta fazer vinhos que nem os da França, tentar ter sua própria identidade, vinhos de tipicidades diferentes, únicos. O problema todo são os consumidores que não sabem apreciar um bom vinho, quando se faz algo novo é para ser diferente, inédito e não iguais aos outros. Esquece a França, tu estás no Brasil, queres vinhos na qualidade dos Franceses, que compres um vinho Francês, as pessoas têm que intender que os vinhos brasileiros jamais serão iguais os franceses, e isso não desqualifica o Brasil, não o torna um pais de vinhos ruins, o Brasil é apenas um pais novo e que não tem milhares de anos de viticultura, mas isso não o impeça que não possa fazer vinhos.
ExcluirJE.
Há 100 anos continua fazendo vinhos (75%) com uvas não viníferas. Os vinhos são caros e de baixa qualidade
ExcluirFala, di.
ResponderExcluirPela cara do careca no video olhando para a pessoa que faz essa arte psicodelica, a batatinha dela esta assando. Oooo careca mais desconfiado....
PS: Contraram o Ze do Caixao para fazer o video? A meia noite jogarei o vinho no ralo...
Quando leio algo assim: http://www.papodevinho.com/2016/03/miolo-ganha-em-2-categorias-e-so-1.html
ResponderExcluirme pergunto:
1. Quem eram os chamados melhores degustadores do Brasil?
2. Dos 40 vinhos provados, quantos eram estrangeiros? No próprio post é dito que a grande maioria era nacional. E já que 15 vinhos foram eleitos, é de se imaginar que a chance de ter muitos vinhos nacionais entre eles é grande.
3. Onde vamos chegar com estas provas?
No lugar de sempre: Vinhos de merda + sommeliers de merda + críticos de merda = Na merda!
ExcluirSalve vocês: OS INTELIGENTÕES! Mestres da enologia! Deuses da uva passa! Almas de vinagre! hauhauhauhahuhauhauhauha
ResponderExcluirPior que o Zika, a corrupção, são os "hatters entendedores de tudo"! Beijo no ombro ;)