A Dinamarca exibe algumas particularidades interessantes e que causam inveja.
A Dinamarca é um dos países mais rico do mundo, possui, há anos, um dos
melhores IDH do planeta, seus 5 milhões de habitantes, apesar da altíssima carga
tributária (mais de 43% do PIB), consideram inaceitável não pagar impostos e
estabeleceram, quase num consenso, que os tributos são necessários para poder
viver em uma sociedade que, para um maranhense, por exemplo, é imaginável, inalcançável
e utópica.
O dinamarquês nem considera a possibilidade da nota fiscal não ser
emitida (lá ninguém pede para colocar o CPF na nota).
Poderia continuar escrevendo horas sobre a qualidade de vida e
justiça social na Dinamarca , mas correria o sério risco de me sentir
irremediavelmente deprimido no exato momento em que as comparações, com o nosso
Brasil, fossem inevitáveis.
Mas, em compensação, o Brasil tem um arzinho único: “Respirou, sambou”.
Mesmo os dinamarqueses mais sisudos, que por aqui aportam, ao
respirar nosso ar em pouquíssimo tempo esquecem o rígido comportamento
escandinavo e aderem, de corpo e bolso, ao temível “Jeitinhus Brasiliensis”.
Não acreditam?
Lembram do norueguês Aquavit?
Sim, aquele restaurante irregular que funcionou anos a fio na
Península Norte?
Aquele que, apesar de totalmente fora das normas (será que
emitia nota fiscal?), cobrava, por seus pratos, os olhos da cara?
Foi fechado pela administração, mas deixou saudades no pessoal
abonado do “QUERO VER E SER VISTO” de nossa
capital.
Para os que já estão pensando em me malhar, uma pergunta: O escandinavo teria coragem de abrir um restaurante, com
as mesmas irregularidades do Aquavit, na Dinamarca?
Seis meses se passaram desde o fechamento do Aquavit, mas o
prometido novo e regular endereço do restaurante permanece hibernando na mente
do nosso viking.
“Regularizar” implica em pagar impostos, taxas, contribuições,
alvarás etc. etc. etc.
Nosso loiro viking respirou fundo nosso ar e foi
irremediavelmente contaminado pelo temível “Jeitinhus Brasiliensis”.
Resultado?
Continuar sonegando é preciso!
Nosso Thor do cerrado, na moita, sem alardes, e sutilmente oferece,
para clientes cadastrados e através de e-mail, uma cesta de Natal com produtos
noruegueses, que provavelmente entraram no país sem pagar impostos, por módicos
R$ 500.
Vejam.
Caros amigos,
Este ano resolvemos fazer uma “cesta” com algumas das especialidades nossas, que provavelmente um e outro devem estar sentindo falta.
Agora a cozinha está a mil por hora preparando as iguarias que podem ser servidas na ceia de natal ou numa gostosa confraternização de amigos.
Desejamos um Feliz Natal e um fantástico 2014,
Simon Lau e Luiz Otávio
Conteúdo:
230ml de Terrine de Foie Gras
2 vidros de 230ml de Compota de Maçã com baunilha do cerrado
1 Pão de Especiarias Natalinas
1 Pão Preto da Jutlândia
230ml de Confit de Pato
230ml de Geleia de Cupuaçú
170ml de Manteiga Trufada
250g de Gravad Laks
100 ml de Molho Gravad Laks
250g de Biscoitos Natalinos Dinamarqueses – Brunkager
250g de Café do Simon Lau (100% Catuaí Vermelho – Fazenda Jatobá/MG)
Preço: R$ 500,00
Encomendas: a partir de segunda-feira, dia 16/12 pelo email: reservas@restauranteaquavit.com ou das 14h00 às 19h00 pelos telefones: (61) 3369-2301 e 9167-0037.
Importante !Entrega: no SMLN, ML 12, conjunto 1, casa 5 – Lago Norte, na sexta, sábado e domingo dias 20, 21 e 22 de dezembro, das 10h00 às 19h00.
Nosso bravo dinamarquês incorporou todo nosso “Jeitinhus Brasiliensis”
e continua faturando na penumbra, na informalidade e metendo a mão
Será que paga impostos?
Dionísio
matéria interessante, Dionísio, e pertinente. só uma correção: o cara é dinamarquês.
ResponderExcluire feliz Natal e ano novo para a equipe de B&B!
Obrigado, já corrigimos e feliz Natal , também
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