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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

MAGDA-ANTA


Creio que vi e revi o vídeo, dos dois eno-palermas da Rádio Pampa, uma dúzia de vezes e não consigo parar de rir (deveria chorar...)

Magda & Gustavo são os insuperáveis canastrões do ano!

A pantomima é ridícula.

https://www.youtube.com/watch?v=QmE3LV7E4-g

 Apesar da tentativa de transmitir, aos ouvintes, um sentimento ufanista é facílimo perceber que ambos receberam um “incentivo” dos Valduga para falar aquele monte de merda na Rádio Pampa.

Vamos esquecer o francês de botequim, o “black de blonc” de Gu$tavo-Faturino, o “black de blanche” da Magda-Anta e foquemos as atenções em mais uma pérola da eno-palerma gaúcha:  “denominasione controlata...é doc”

É obvio que nenhum dos porta-voze$ da Valduga tem o mais remoto conhecimento do que é, quando surgiu e como se obtém, na Itália, uma D.O.C.

Apesar de ser missão quase impossível vou tentar ajudar os dois eno-palermas a entenderem o que é e como se consegue uma “Denominazione di Origine Controllata” (D.O.C).

No panorama enológico italiano há, atualmente, 300 vinhos D.O.C e 77 D.O.C.G.

O carimbo D.O.C nasce oficialmente em 1963 através do decreto 903 do “Ministero dell’Agricoltura".

 Em 1966 , após decreto específico do Presidente da República Italiana, foram reconhecidas as 4 primeiras D.O.C: Vernaccia di San Gimignano, Est! Est! Est! Di Montefiascone, Ischia, e o Frascati.


Para conseguir a D.O.C é necessário certificar que o vinho foi produzido através de uvas colhidas em determinado e exclusivo território, respeitando um específico disciplinar de produção, reconhecido e estabelecido por decreto ministerial.

Para obter a D.O.C o vinho precisa respeitar, pelo menos, 6 requisitos: Zona de colheita e produção, tipologia da casta, tipologia do terreno, rendimento uva/vinho, técnicas de produção da uva e características finais do vinho.

Os vinhos, antes de serem comercializados, ostentando a sigla D.O.C, ainda são submetidos a rígidos controles em cada fase da produção.


Todos os cuidados e controles, todavia, não são suficientes para inibir uma série de falcatruas e falsificações nas 300 D.O.C. italianas.

O total do faturamento do setor vinícola italiano se aproxima dos 4 bilhões de Euros anuais e é um setor importante para economia do país, todavia e apesar dos rigorosos controles, todos os anos há revelação de inúmeros escândalos (lembram do “Cabernello de Montalcino?)

Alguém, com mais de dois neurônios funcionando, acredita que possa existir uma verdadeira  D.O.C. na Serra Gaúcha?

Magda-Anta e Gu$tavo-Faturino acreditam que sim.... Desde que corra uma graninha.

Dionísio

4 comentários:

  1. Não tem nada a ver com a postagem, mas queria fazer uma pergunta a quem entende do tema. Vocês conhecem os vinhos do Domaine Heitz-Lochardet?
    Sds,

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  2. Respostas
    1. Obrigado. É que apareceram no mercado brasileiro e queria saber se seus vinhos são bons.
      Sds

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    2. Prove e depois,se puder,nos informe

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